LEI Nº 8.513, de 28 de dezembro de 1991
Procedência: Governamental
Natureza: PL 251/91
DO: 14.351 de 30/12/91
Veto Parcial Rejeitado - MG 493/91
Vide Lei Promulgada abaixo
Ver Lei: LP 1.135/92; 8.762/92
Fonte: ALESC/Div. Documentação
Aprova o Plano Plurianual para o quadriênio 1992/1995 e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,
Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a Assembléia Legislativa decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Art. 1º Fica aprovado o Plano Plurianual para o quadriênio 1992 ‑ 1995, que com esta Lei se publica.
Art. 2º Para efeito de interpretação, aplicação, acompanhamento, avaliação e atualização do Plano Plurianual, consideram-se:
I ‑ diretrizes e conjunto de critérios de ação e decisão que disciplinam e orientam a atuação dos órgãos e entidades da administração pública;
II ‑ objetivos os resultados a serem alcançados pela administração pública;
III ‑ metas a especificação física ou monetária dos objetivos estabelecidos;
Parágrafo único. Os objetivos e as metas físicas constantes do Plano Plurianual que não estejam monetariamente quantificados serão atendidos com os recursos globais previstos ou que venham a ser destinados por lei aos órgãos e entidades que devam cumprí-los.
Art. 3º Os valores constantes do Plano Plurianual, orçados a preços de junho de 1991, serão atualizados monetariamente em cada exercício financeiro, de acordo com o estabelecido na respectiva Lei de Diretrizes Orçamentárias ou Lei Orçamentária Anual.
Art. 4º A contrapartida do Estado no Programa de Recuperação da Qualidade de Vida da Região Sul de Santa Catarina (PROVIDA ‑SC) e no Programa Global e Integrado de Defesa Contra Enchentes correrá à conta dos recursos fixados para os órgãos e entidades da administração pública especificados no Plano Plurianual.
Art. 5º As ações dos órgãos e entidades da administração pública que tenham relação direta e indireta com a Região Oeste, passam a constituir o Programa Grande Oeste para o Mercosul.
Art. 6º As despesas de capital, as despesas correntes decorrentes das de capital e as relativas aos programas de duração continuada da Assembléia Legislativa, do Tribunal de Contas, do Poder Executivo, do Poder Judiciário e do Ministério Público não me mencionadas no Plano Plurianual serão fixadas nas leis orçamentárias anuais, observado o disposto nas respectivas leis de diretrizes orçamentárias.
Art. 7º A lei que promover alteração na estrutura organizacional da administração pública do Poder Executivo indicará o órgão ou entidade que deverá cumprir os objetivos e metas previstos no Plano Plurianual para seus antecessores, ou, no caso de cessação total ou parcial de atividade, o destino dos recursos correspondentes.
Parágrafo único. Essa disposição aplica-se, no que couber, aos fundos.
Art. 8º O Plano Plurianual só pode ser alterado mediante lei específica, devendo o projeto ser encaminhado à Assembléia Legislativa por ocasião da abertura da sessão legislativa.
Parágrafo único. As alterações do Plano terão por finalidade o seu ajustamento às circunstâncias emergentes no contexto social, econômico e financeiro, bem como a continuidade da reestruturação da despesa pública estadual de forma a assegurar o aumento dos níveis de investimento público, em especial os voltados para a área social e a infra-estrutura econômica.
Art. 9º (VETADO).
Art. 10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 11. Revogam-se as disposições em contrário.
Florianópolis, 28 de dezembro de 1991
VILSON PEDRO KLEINUBING
Governador do Estado
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
Condicionante Nacional................6
A Sócio‑Economia Catarinense..........................6
A Opção pelo Social....................13
Saneamento e Reordenamento Financeiro.............................15
A Reforma e a Modernização do Estado..........17
DIAGNÓSTICOS, DIRETRIZES, OBJETIVOS e METAS FÍSICO‑FINANCEIRAS
PODER LEGISLATIVO
1. Assembléia Legislativa do Estado de Santa Catarina.......18
2. Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina..............21
PODER JUDICIÁRIO
1. Tribunal de Justiça do Estado.......................25
MINISTÉRIO PÚBLICO
1. Ministério Publico....................29
PODER EXECUTIVO
1. ‑ Gabinete do Governador do Estado..........32
1.1 ‑ Secretaria de Estado da Casa Civil..........32
1.2 ‑ Gabinete de Comunicação Social.............35
1.3 ‑ Procuradoria Geral do Estado..................37
1.4 ‑ Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina ...................38
2. - Gabinete do Vice‑Governador...................42
3. - Procuradoria Geral da Fazenda Junto ao Tribunal de Contas ............................43
4. ‑ Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento..................44
5. ‑ Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Desporto......................64
5.1 ‑ Fundação Catarinense de Educação Especial...............80
5.2 - Fundação Catarinense de Cultura ...........84
5.3 - Fundação Universidade do Estado de Santa Catarina......................92
6. ‑ Secretaria de Estado da Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Comunitário..................98
6.1 ‑ Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina..................104
6.2 - Companhia de Águas e Saneamento de Santa Catarina..................108
7. ‑ Secretaria de Estado da Justiça e Administração .........111
7.1 ‑ Imprensa Oficial do Estado de Santa Catarina ..........120
7.2 - Instituto de Previdência do Estado de Santa Catarina....................123
8. ‑ Secretaria de Estado da Saúde.................125
9. ‑ Secretaria de Estado da Segurança Pública..................140
10 ‑ Secretaria de Estado da Tecnologia, Energia e Meio Ambiente.................162
10.1 ‑ Fundação de Meio Ambiente...............182
10.2 ‑ Centrais Elétricas de Santa Catarina.........................195
10.3 ‑ Santa Catarina Turismo S/A.................203
11. ‑ Secretaria de Estado do Planejamento e Fazenda.......210
11.1 ‑ Banco do Estado de Santa Catarina..........................221
11.2 ‑ Banco de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina.............226
12. ‑ Secretaria de Estado dos Transportes e Obras.............229
INTRODUÇÃO
CONDICIONANTE NACIONAL
O esforço nacional de desenvolvimento vem experimentando sério revés. O esgotamento do modelo de financiamento, seja por poupança interna ou externa, fez cair drasticamente a taxa de formação bruta de capital fixo, hoje situada na média de 17% do PIB nacional, considerada a década de 80.
A crise financeira, resultante do vencimento dos contratos de empréstimos externos, somada à queda de novos Ingressos vem impondo um ajustamento ímpar e transformou o Brasil em exportador de divisas.
Não se tem conseguido implementar uma política eficaz que reordene as forças sociais para a retomada do crescimento.
Até mesmo porque grandes faixas da população não tiveram acesso aos benefícios do crescimento econômico e já são chamadas novamente a contribuírem para a solução da crise. O grau de politização hoje demonstrado pelo cidadão brasileiro permite-lhe ver que o conjunto de medidas e propostas de cunho liberal postes em prática vem aprofundando o quadro de concentração da renda e da recessão, levando o país a uma situação sócio‑econômica embaraçosa.
O grande desafio que se coloca para a presente década é reimprimir uma nova fase de crescimento do PIB com inequívocos avanços sociais da população.
A SÓCIO‑ECONOMIA CATARINENSE
Uma sociedade dinâmica como a catarinense exige que as suas infra-estruturas econômica e social acompanhem as crescentes necessidades. A Indicação do dinamismo pode ser extraída por alguns grandes dados. Sob o ângulo social, a evolução demográfica registrando taxas que se situam em torno de 2% de crescimento anual, fazendo com que hoje sejamos mais de 4 milhões de pessoas e seremos mais de 6 milhões no ano 2010, ou seja, em menos de 20 anos.
SANTA CATARINA ‑ Evolução da População 1970 – 2010
ANOS |
POPULAÇÃO |
TAXA ANUAL DE CRESCIMENTO |
1970 |
2.901.734 |
- |
1980 |
3.637.933 |
2,26 |
1990 |
4.390.212 |
1,93 |
2000 |
5.245.526 |
1,80 |
2010 |
6.176.489 |
1,65 |
Fonte: Fundação IBGE, Censos
SEPLAN/SC ‑ Estudo da Evolução Populacional 1970‑2010
O crescimento populacional é, mantido os demais fatores, amparado pelas possibilidades da atividade econômica. Apesar de diretamente condicionada pela Política economicamente nacional por sua condição de estado federado, a produção de Santa Catarina tem mantido taxas de crescimento superiores à brasileira. Poder-se-ia afirmar que em períodos expansivos desta, a resposta catarinense é imediata e superior; inversamente, nas fases recessivas como a que estamos atravessando já há longo tempo, o efeito negativo sabre Santa Catarina é retardado, é menos implacável.
SANTA CATARINA: Comparativo de Taxas de Crescimento do Produto Interno Bruto (% a.a.)
1975/89
ANO |
SANTA CATARINA |
BRASIL |
1975 |
11,30 |
5,2 |
1978 |
7,17 |
4,8 |
1981 |
2,48 |
‑3,3 |
1984 |
3,92 |
5,7 |
1987 |
4,38 |
2,9 |
1989 |
4,01 |
3,6 |
Fonte: Fundação ITEP; SEPLAN/SC; SPF/SC; Fundação IBGE
Este comportamento da economia catarinense sempre mais positivo que o da nacional, deve ser justificado por uma série de fatores, porém, é importante fixar o reconhecidamente importante papel de uma mão-de-obra de fácil especialização e treinamento, culturalmente condicionada a trabalho rotineiro; o empresariado com espírito inovador, conseguindo manter competitividade; a grande diversificação do seu aparato produtivo e relativo equilíbrio entre os setores e o papel do Estudo, que tem conseguido ofertar a infra-estrutura indispensável à iniciativa Privada.
Todavia, presentemente, acompanha o quadro desfavorável da economia nacional. Isso indica claramente que as “crises” até então vividas eram meras flutuações setoriais que não chegavam a prejudicar o desempenho da economia como um todo. Contudo, a crise atual é conjuntural, afetando igualitariamente todos os setores de atividade. A volta da economia catarinense aos patamares de crescimento já alcançados em passado recente depende da solução dos problemas nacionais.
Nas atuais circunstâncias, pouco pode-se fazer a nível local para minorar os efeitos da queda dos níveis de expansão da economia.
Ao Estado cabe a responsabilidade de suprir a infra-estrutura necessária para que o setor produtivo cresça na oferta de novos postos de trabalho e dar assistência de saúde, instrução, segurança e moradia, principalmente e prioritariamente as camadas de baixa renda. Entretanto, não sendo o Estudo um gerador de recursos mas sim um gestor e distribuidor, vê-se diretamente afetado nesse fluxo pelo fraco desempenho econômico.
A evolução da produção econômica tem-se verificado sobretudo nas atividades ligadas ao setor industrial e ao setor terciário da economia. SE em 1970 o setor primário participava com 22% na formação do PIB catarinense, hoje mal passa dos 17%. Já a Indústria aumentou de 32,13 para 39.39% seu papel na formação do PIB, enquanto o setor de comércio e serviços manteve sua alto parcela de mais de 43%, segundo dados da SEPLAN/1990.
Essa transformação da estrutura econômica reflete-se no espaço geográfico provocando um processo de crescimento dos centros urbanos onde se localizam as atividades do setor secundário e terciário, maior do que a evolução populacional do meio agrícola. A taxa de urbanização, isto é, a relação população urbana como parcela da total, situava-se em mais de 59%. Já em 1980 (dados SEPLAN/SC, Séries Estatísticas 1990). E na década de 80, com intensa tecnificação do meio rural e o crescimento do industrial e dos serviços e comércio, a tendência foi a de ampliar a posição relativa do meio urbano. Este (fenômeno cria problemas adicionais, pois a sociedade mais urbana e mais complexa econômica e socialmente, é também mais exigente de infra-estrutura social que ao Estado cabe atender.
O desenvolvimento econômico de Santa Catarina vem acontecendo com preponderância pela ação da iniciativa privada.
Esse desenvolvimento tem sido caracterizado pelas diferentes vocações, que marcam suas várias regiões, identificadas pelas condicionantes naturais e culturais das populações que as ocupam.
A carência de infra-estrutura que se presenciou, no processo de ocupação do território catarinense, pouco favorecendo o intercâmbio entre os pólos internos, resultou na implantação deles independentemente do mercado interno, dando-lhes rumo para a produção com vistas a mercados noutros estados e no exterior.
O comportamento do empresariado com relação às exportações, ou setor externo, por outro lado, bem demonstra o seu dinamismo, adaptabilidade às condições ditadas pelo mercado e agressividade.
Tendo como pontos referenciais meados dos anos 70 e o ano 1990, observa-se:
- a crescente participação dos produtos manufaturados;
- a ampliação do número de empresas exportadoras (de 250 para 750) e a diversificação da pauta de produtos exportados
- a evolução com relação ao total exportador brasileiro, passando de 2,8% em 1977 para 4,6% em 1990;
- a abertura de novos mercados, hoje abrangendo 142 países;
‑ a especialização de alguns produtos tradicionais, mas onde a indústria catarinense tem-se mostrado capaz de inovações e modernizações.
Os Investimentos governamentais, em especial na Infra-estrutura viária, distribuição de energia elétrica e comunicações, a par de promover crescente integração social, política e econômica do Estado, vem fortalecendo a produção industrial dos centros regionais produtivos, proporcionando-lhes apoio para expansão de suas vendas fora do território estadual, base de economia de escala e competitividade nacional e internacional.
Fruto do dinamismo exposto, o crescimento da produtividade é refletido por uma renda per-capita que experimentou períodos de expansão bastante expressivos em quase toda a década de 70.
Todavia, mercê do comportamento errático da economia brasileira, e seus reflexos sobre a catarinense, a partir de 1981 e durante toda a década de 80, a renda per-capta evoluiu ora positiva, ora negativamente, crescendo apenas de 2506 dólares em 1980 para 3015 dólares em 1989 (mais de 5.000 ela deveria ser, se o ritmo da década anterior tivesse se mantido).
SANTA CATARINA: Evolução da Renda Per‑Capita
ANOS |
US$ DOLAR |
Variação sobre o ano anterior |
1971 |
1.119 |
10,33 |
1973 |
1.339 |
7,29 |
1976 |
1.819 |
11,47 |
1980 |
2.506 |
12,92 |
1983 |
2.485 |
-5,73 |
1984 |
2.532 |
1,90 |
1986 |
2.960 |
7,36 |
1989 |
3.015 |
2,21 |
Fonte: SEPLAN/SC, Séries Estatísticas de Santa Catarina 1990
O crescimento da produção e da produtividade tem sido todavia, acompanhados de um processo de concentração da renda que se acentua progressivamente. fazendo com que a diferença relativa entre os rendimentos das diversas camadas da população se acentue.
SANTA CATARINA E BRASIL: Grau de Concentração da Renda Pessoal
1970/1980/1986
ESTADO/PAÍS |
COEFICIENTE DE GINI |
||
1970 |
1980 |
1986 |
|
SANTA CATARINA |
0,46 |
0,49 |
0,57 |
BRASIL |
0,52 |
0,57 |
0,60 |
FONTE: SEPLAN/SC, Análise Conjuntural nº 5 e PNAD 86 (Cálculos de D. Montibeller)
A evolução do índice de GINI tendendo no sentido da unidade (1) indica a dimensão do processo. O Estado apresenta-se em 1986 com o mesmo grau de concentração da renda vigente no país seis anos antes.
Embora a situação catarinense seja um pouco melhor que a brasileira e sendo resultado, também da política econômica e salarial levada a efeito a nível nacional, o fenômeno deve servir para indicar à iniciativa privada, principalmente, a necessidade de gerar empregos mais existentes de especialização do trabalho, em conseqüência, com maior remuneração.
Os ganhos de produção e de produtividade possibilitaram alguns avanços sociais conforme demonstram alguns índices como aumento da expectativa de vida e queda significativa na taxa de mortalidade infantil, esta última melhorando de 62 por mi1 nascimentos em 1970 para 28,80 em 1985.
SANTA CATARINA: Indicadores Sociais
INDICADORES |
1970 |
1980 |
1985 |
Mortalidade Infantil |
62,54 |
39,80 |
28,80 |
Esperança de Vida |
60,85 |
66,78 |
- |
Taxa de Alfabetização |
74,50 |
81,41 |
84,54 |
Fonte: SPF/SC; Secretaria da Educação; IBGE; Anuário Estatístico Brasil
Todavia, numa visão global, em que se combina os vários indicadores sociais e a medida do grau de concentração da renda, o resu1tado é a obtenção de um índice de Desenvolvimento Social relativamente baixo, muito bom em relação ao Brasil, porém ainda deixando muito a desejar comparativamente outras sociedades, inclusive com renda per-capita mais baixas que a catarinense.
O estancamento desse processo depende de modificações profundas na economia nacional, mas também de alterações na estrutura produtiva de Santa Catarina, no sentido de ramos especializados, exigentes de força-de-trabalho qualificada, portanto mais valorizada.
Há, portanto, uma dívida social importante: a necessidade de orientar os investimentos estaduais e os privados em direção à Infra-estrutura social e econômica e às atividades que propiciem, também, melhor condição de vida à população em geral.
Afastados os obstáculos que estrangulam a economia, a sociedade catarinense pode se programar para uma expansão sustentada pelo mesmo dinamismo que lhe alçou à posição de um grande centro produtor. Nos próximos 26 anos o PIB per capita pode alcançar os mesmos níveis das economias mais desenvolvidas.
O Governo e sociedade juntos detém potencialidade para tanto. Alguns problemas desde já precisam ser equacionados para que a união desses esforços resultem em maior eficiência e eficácia. À exemplo. Pode-se citar:
- Integração do Brasil com os países do Cone Sul deve levar a uma Programação de transporte. Santa Catarina, além de passagem obrigatória Sul‑Norte, realiza a possibilidade do caminho mais curto entre o Atlântico e o Pacífico;
- faltam melhores rodovias, estrutura de transporte, recursos de comunicação, sistema portuário e energia. A BR‑101, a BR‑282 e outras estradas fundamentais para o escoamento da produção estão deterioradas;
- é preciso que se deflagre o aproveitamento integrado do potencial dos vários pólos econômicos e tecnológicos já existentes no Estado e se projete a criação de novos pólos;
- a valorização do consumidor, desde a preservação de seus direitos constitucionais até a satisfação plena de suas necessidades, objeto principal da atividade comercial, assume um papel fundamental;
- Santa Catarina tem percentualmente 2,93% da população nacional e recebeu para habitação e saneamento básico apenas 0,9% do total, o menor repasse de todos os Estados da Federação;
- o índice de distribuição de terras mostra uma tendência de concentração da posse das propriedades e um aumento do número de desmembramentos, criando minifúndios anti-econômicos e anti-sociais;
- uma parcela importante da população não tem acesso aos bens culturais, turísticos e de meio ambiente. Esta falta, em grande parte, é devida à pouca informação prestada ao povo das possibilidades culturais, turística e de meio ambiente;
- a pulverização dos recursos disponíveis no Brasil e em particular em Santa Catarina torna insustentáveis os esforços que se desenvolvem em várias frentes de pesquisa e desenvolvimento;
- entende-se como condição básica ao desenvolvimento social, tecnológico e econômico de SC, a geração, domínio e aplicação de avançados conhecimentos científicos e tecnológicos.
Apesar dessa forte evidência, os indicadores sociais apresentando ganhos ao longo do tempo e, mais ainda, sempre mais expressivos comparativamente aos mesmos dados a nível nacional, obscurecem, no mais das vezes, a problemática social em Santa Catarina. Há, então, papel importante a ser desempenhado pelo Estado em articulações com a iniciativa privada, para recuperar parte da dívida social.
O grande crescimento demográfico que tem se manifestado em Santa Catarina, resultado em parte, de saldo importante de movimento migratório líquido, aliado ao processo de urbanização intenso, sobretudo e, direção às cidades maiores, aponta para a necessidade crescente de aparelhamento Infra-estrutural, social e econômico em áreas onde o investimento é relativamente cada vez mais dispendioso.
Investimentos públicos e privados impulsionam o desenvolvimento e o crescimento econômico e dentro dessa premissa o Governo Estadual passa agora, no cumprimento da Lei, a não só elaborar, como a executar seu plano plurianual de investimentos, obedecendo prioridades e elegendo áreas de maiores repercussões na economia e na sustentação de serviços de caráter social.
Assim, também, atua na expectativa de novos investimentos privados e por isso, pelo seu plano plurianual, oferece-lhes ainda, especificamente, melhorias na Infra-estrutura, ou seja, nas chamadas economias externas, como através de recursos previstos em seus programas de desenvolvimento.
A OPÇÃO PELO SOCIAL
As transformações que se processam na sociedade moderna, precipitadas numa dinâmica surpreendente nos anos 80, são a manifestação concreta de um homem mais consciente de mais responsabilidades e direitos sociais.
Uma profunda reflexão acerca do seu compromisso existencial levou-o a uma melhor definição do seu papel social e assim ao desenho de uma nova ordem, manifesta em todos os campos da atividade humana.
Compromisso e participação definem a gênese do novo ordenamento social. O comprometimento com o atendimento das suas necessidades intrínsecas tornou a sociedade mais participativa na discussão e realização de seu destino.
Com especial zêlo tem inquirido as ações governamentais, nunca descurando que estes sejam socialmente justas na dimensão e democráticas na amplitude.
Contemporânea desse pensamento social, a Constituição brasileira é o espelho desse processo interativo. Por isso mesmo, discorre, em seu artigo 165, sobre lei de iniciativa do Poder Executivo, que estabeleça as diretrizes, objetivos e metas da administração pública.
Apresentados sob a forma de um Plano Plurianual, estes marcos de governo são submetidos à discussão e aprovação da sociedade, através de seus representantes eleitos.
O Plano assim concebido torna-se, na verdade, um contrato entre a sociedade e o governo.
O presente documento é um compromisso firmado com o cidadão catarinense. O conjunto de ações a serem encetadas busca, sobretudo, criar oportunidades e condições para uma vida melhor em Santa Catarina. A base é o social. Afinal, os altos índices de desenvolvimento econômico experimentados pelo país não produziram o desenvolvimento social que seria esperado, este medido pelo grau de acesso da População à condições adequadas de remuneração, saúde, educação, habitação, alimentação, transporte e outros serviços que caracteriza. a qualidade de vida da sociedade.
De fato, tomado um índice de desenvolvimento social, composto pelos indicadores esperança de vida ao nascer, taxa de alfabetização de adulto e grau de distribuição de todos os recebimentos auferidos pela população economicamente ativa, chega-se à conclusões nada animadoras.
ÍNDICES DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E RENDA PER‑CAPITA/1987
Santa Catarina |
IDS |
0,62 |
Renda Per-Capita U$ |
3.035 |
Brasil |
|
0,52 |
|
2.020 |
Chile |
|
0,80 |
|
1.310 |
México |
|
0,70 |
|
1.830 |
Coréia do Sul |
|
0,86 |
|
2.690 |
Dados: 1987 – DIEP/SRF (Cálculo do IDS para Santa Catarina
FGV‑ Revista Conjuntura Econômic/Jan.91
Como se vê na tabela, com relação à Renda Per-capta, o Estudo de Santa Catarina sobressai. O outro lado da questão é, todavia, menos animador: o desenvolvimento social catarinense é inferior a qualquer dos países da tabela, exceção feita ao Brasil, os quais tem renda média muito inferior. E, no entanto, a tabela não traz nenhum dos chamados países desenvolvidos.
A opção pelo social ganha vulto e prioridade a partir desta forte evidência. Assim, os critérios de ação e de decisão que disciplinam e orientam os diversos aspectos deste plano enfocam sempre, uma Santa Catarina que quer crescer como sociedade moderna, forte economicamente, mas também eloqüente na sua dimensão social.
SANEAMENTO E REORDENAMENTO FINANCEIRO
É bastante evidente o quadro de deteriorização das finanças públicas. O esforço de indução e realização de investimentos produtivos e de melhoria da sua infra-estrutura, desempenhado pelo setor público, seja a partir da poupança gerada nas próprias contas ou pela mobilização de recursos de terceiros, por meio de empréstimos, inclusive externos, perdeu ímpeto com a crise da dívida externa. O subsequente estrangulamento financeiro do Estado incapacitou-o a continuar desempenhando este importante papel.
A situação atingida, de total comprometimento dos recursos apenas com o pessoal, manutenção e serviço da dívida, ganha contornos dramáticos ao verificarmos o grau atingido pela deteriorização e insuficiência da infra-estrutura de produção e de serviços públicos.
Soma-se, nesse cenário, o decréscimo das receitas tributárias em relação ao PIB, devido, entre outras razões, à benefícios com isenção e redução de tributos, aumento da evasão de impostos e expansão das atividades empresariais informais.
Por fim, a evolução dos dispêndios com juros e o aumento dos encargos governamentais, estes por força da nova constituição de 1988, completam o quadro de exaustão financeira do Estado.
Dada a relativa inelasticidade dos demais ítens da despesa e da receita fiscal, coube aos dispêndios de investimento assumirem o papel de principal variável de ajuste ao longo dos últimos anos, até sua total anulação.
Assim, evidencia-se a necessidade premente de uma profunda reestruturação nas finanças do Estado. Não foi outra a razão que determinou, como medida primeira do governo ora instalado, a aplicação de medidas que visaram elevar a arrecadação estadual e implementar um programa de austeridade e modernização do serviço público. Estabeleceram-se parâmetros máximos para os diversos gastos públicos com vistas a permitir ao Estado o equilíbrio de suas finanças:
Gastos com Pessoal |
– 60% |
Gastos com Manutenção |
– 10% |
Amortização e Serviço de dívida |
– 14% |
Investimentos |
– l6% |
TOTAL |
l00 |
Busca-se, assim, a uma elevação da arrecadação do ICMS e a manutenção das despesas de pessoal dentro dos Parâmetros legais ditados por lei. A renegociação da dívida pública dentro das disponibilidades orçamentárias, completa o elenco das medidas de saneamento financeiro.
Readquirida a capacidade de investimentos, os recursos públicos serão aplicados preferencialmente na infra-estrutura econômica e social, acionando novamente o processo de desenvolvimento do Estado, anseio maior de toda a sua população.
Ao Estado, assim saneado, e com recursos para contrapartida, voltaram os organismos financeiros internacional (BID, BIRD) e o próprio Governo Federal com projetos que permitam, nos próximos anos, resgatar as necessidades básicas da sociedade.
A REFORMA E MODERNIZAÇÃO DO ESTADO
A crise do Estado decorre tanto da excessiva abrangência da sua atuação, quanto, principalmente, da má utilização dos mecanismos de intervenção pública e da forma como se delineou, dentro do processo político. a articulação entre Estado e Sociedade
É inquestionável a importância das intervenções estatais na implementação da infra-estrutura básica e na consolidação do processo de expansão produtiva, tanto na área agrícola quanto industrial e, agora, também na de serviços, especialmente informática e turismo. O setor público assumiu o papel de promotor e indutor do processo de desenvolvimento econômico.
O processo atual, no entanto, é de grave deterioração financeira e organizacional, projetando uma imagem do poder público de ineficiência, ineficácia e corporativismo.
Várias distorções administrativas foram-se acumulando, como a proliferação de entidades governamentais, da administração indireta, como forma de fugir as restrições do setor público, tudo contribuindo para a deterioração do serviço prestado à sociedade.
Impõe-se, pois, a necessidade de se redefinir o papel do Estado e de preparar a administração pública para a viabilização do processo de retomada do desenvolvimento. Os principais fundamentos dessa reforma são o aumento da eficiência do serviço público e a adequação das estruturas organizacionais às novas funções programadas para o Estado. A valorização da carreira profissional do servidor público coloca-se igualmente como prioritária.
Habilitar o setor público ao cumprimento de suas funções essenciais implica, em suma, superar as deficiências que hoje se verificam em duas grandes frentes as capacidades públicas de administração e de financiamento. A viabilização da reforma do Estado e a reconstrução de bases para o processo de desenvolvimento econômico e social são exigências de toda a Sociedade.
A construção de um Estado moderno e eficiente, capaz de enfrentar os desafios do desenvolvimento econômico e social, segundo as regras do modelo democrático, é um dos objetivos fundamentais do Governo.
DIAGNÓSTICOS, DIRETRIZES, OBJETIVOS E METAS FÍSICO-FINANCEIRAS
PODER LEGISLATIVO
l. ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE SANTA CATARINA
DIAGNÓSTICO
A complexidade e abrangência das atribuições do Poder Legislativo foram substancialmente ampliadas pela nova Constituição. Sua ação legislativa, fiscalizadora e de controle, justifica o esforço para obtenção de um relacionamento mais equilibrado com áreas técnicas de outros poderes, principalmente do Executivo.
Na atividade parlamentar estão compreendidos procedimentos investigatórios e de natureza diligencial, com ocorrência freqüente, envolvendo viagens, audiências e contratações de técnicos para prestação de serviços especiais.
Dentro deste quadro elege-se como prioridade o projeto de reestruturação e dinamização dos serviços da Assembléia Legislativa, adequando seu quadro de pessoal às atribuições decorrentes do novo diploma, inclusive no tocante ao espaço físico.
Desta forma, também as despesas com investimentos tornam-se relevantes para o período 1992/1995 pois, além das novas prerrogativas constitucionais, o Palácio Barriga Verde, que serve de sede do Poder Legislativo, está a requerer reformas urgentes de recuperação dos bens móveis e imóveis.
DIRETRIZES E OBJETIVOS
- Dar prosseguimento as ações com vistas ao cumprimento das novas atribuições constitucionais, promovendo as adequações de seu quadro pessoal (Reforma administrativa).
- Reforçar, ampliar e adaptar as instalações físicas do prédio e anexo do Palácio Barriga Verde.
- Instituir sistema de informática nos gabinetes dos Parlamentares.
- Modernizar e ampliar a atual central telefônica, objetivando atender às necessidades de expansão dos serviços legislativos e administrativos.
- Reaparelhar e modernizar os sistemas de som e outros.
- Dotar as Comissões permanentes e temporárias da Assembléia, bem como a Comissão prevista no art. 23 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, de condições financeiras, técnicas e administrativas que assegurem seu regular funcionamento, para o cumprimento de sua destinação constitucional e legal.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO
LEGISLATIVA
PROCESSO LEGISLATIVO CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/1995 |
1992/1995 |
1992/1995 |
UNID. MEDIDA |
QTIDADE |
CUSTO |
|
AMPLIAÇÃO DE PRÉDIO PÚBLICO COM FINALIDADES ADMINISTRATIVAS | 186.000 | ||
AMPLIAÇÃO E ADAPTAÇÃO DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS |
NÚMERO M2 |
1 2268 |
186.000 |
REFORMA DE PRÉDIO PÚBLICO COM FINALIDADES ADMINISTRATIVAS | 414.000 | ||
INFORM. MODER. E REAPAREL DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS |
NÚMERO | 1 | 414.000 |
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
Recursos 1992/95 |
Processo Legislativo |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
600.000 |
ORGÃO/UNIDADE |
FONTE |
Recursos 1992/95 |
Assembléia Legislativa do Estado |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
600.000 |
2 . TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA
DIAGNÓSTICO
Dentre as ações a serem desenvolvidas por este Tribunal, conforme preceito constitucional, destacam-se as seguintes:
- Apreciação das contas anuais do governador;
- Julgamento das contas dos administradores e de responsáveis por dinheiro, bens e valores da administração direta e indireta, incluídas as sociedades instituídas e mantidas pelo poder público estadual;
- Fiscalização da aplicação de quaisquer recursos repassados pelo Estado à Município mediante convênios, acordos, ajustes ou qualquer outro instrumentos congêneres.
São necessidades deste órgão:
Recursos humanos, espaço físico, informatização e transporte para serviços de inspeção e auditoria, reciclagem e treinamento para o corpo instrutivo.
DIRETRIZES
- Estar presente mais constantemente junto aos órgãos fiscalizados, a fim de atender a exigência maior da sociedade na fiscalização e controle de recursos e bens públicos.
- Emitir parecer prévio sobre as contas dos prefeitos municipais.
- Apreciar para fins de registro a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título na administração direta e indireta.
OBJETIVOS
- Expandir a área de informática, interligando o sistema de processamento de dados junto à administração estadual.
- Renovar a frota de veículos destinados aos deslocamentos para o interior do Estado, quando da realização de inspeções e auditorias.
- Oferecer cursos de curta duração objetivando a reciclagem e o treinamento dos recursos humanos.
- Fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados pelo Estado à municípios bem como à administração direta e indireta estadual.
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO
LEGISLATIVA
ADMINISTRAÇÃO
META FÍSICA |
1992/95 |
|
UNIDADE DE MEDIDA |
QUANTIDADE |
|
Capacitação de Recursos Humanos | ||
Cursos de Pequena Duração Cursos de Especialização |
Evento Evento |
88 12 |
LEGISLATIVA
FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA EXTERNA CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95
|
||
UNID. MEDIDA |
QUANTIDADE |
CUSTO |
|
Ampliação de Prédio Público com Finalidades Administrativas |
|
|
|
Ampliação do Prédio do Tribunal de Contas |
NÚMERO |
1 |
1.035.000 |
META FÍSICA |
1992/95 |
|
UNIDADE DE MEDIDA |
QUANTIDADE |
|
Fiscalização Contábil, Financeira |
NÚMERO |
16 |
Autarquias Estaduais Fundações Estaduais Fundos Estaduais Empresas Públicas Estaduais Prefeituras Autarquias Municipais Fundações Municipais Fundos Municipais Empresas Públicas Municipais |
NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO |
6 4 16 23 226 27 26 16 12 |
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
Recursos 1992/95 |
Fiscalização Financeira e Orçamentária Externa Administração Assistência Previdência |
Recursos do Tesouro – Ordinários Recursos do Tesouro – Ordinários Recursos do Tesouro – Ordinários Recursos do Tesouro - Ordinários |
7.836.972 40.000 28.184 3.892.000 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
Recursos 1992/95 |
Tribunal de Contas do Estado |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
11.797.156 |
PODER JUDICIÁRIO
1 TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DIAGNÓSTICO
O Judiciário Catarinense defronta-se com dificuldades financeiras para investimentos. Há necessidade de construção de fóruns, de informatização de todos os órgãos que compõem sua estrutura, de aquisição de veículos utilitários para agilização no cumprimento de mandatos e de fixação dos Juizes nas respectivas comarcas, pelo oferecimento a eles, por locação, de moradias funcionais econômicas.
A par dessas necessidades, outras se acrescem com a vigência da Constituição Federal e, na sua esteira e implantação dos Juizados Especiais e das Turmas de Recursos, dos Juizados de Paz Eletivos, dos Juizados Especiais da Criança e do Adolescente, de Varas Distritais, de Comarcas em Municípios de população igual ou superior a 15.000 habitantes, bem como dos Juizados Informais de Pequenas Causas, todos a determinar a expansão do espaço físico e aparelhamento material.
A fim de que os recursos humanos acompanhem a filosofia de agilização, racionalização, economicidade e eficiência, através da modernização dos serviços forenses, torna-se necessário as sua capacitação..
- Realizando um minucioso diagnóstico da caótica situação em que se encontra o Judiciário Catarinense, em especial no primeiro grau de jurisdição, partiu-se para a eleição de prioridades e estabelecimentos de metas. Assim, foi dada ênfase à edificação das instalações físicas de vários fóruns, à recuperação das existentes e o início da implantação da informática, com a automação dos serviços operacionais e de apoio ao setenciamento.
DIRETRIZES
- Alcançar, no período abrangido pelo presente Plano, a plenitude da eficiência dos serviços judiciários, de forma a cumprir com sua destinação constitucional em favor do usuário, de forma ágil, segura, econômica e universal
- Implantar e gerenciar eficazmente os novos órgãos com finalidade de levar a justiça perto do cidadão comum, proporcionando-lhe maior comodidade
OBJETIVOS
- Dotar os órgãos da justiça, prioritariamente nas comarcas, de instalações próprias.
- Evitar o pagamento de aluguéis.
- Devolver às Prefeituras o espaço físico ocupado pelo Poder Judiciário.
- Melhorar as condições de atendimento ao usuário da Justiça.
- Informatizar o órgão priorizando o primeiro grau de jurisdição com ênfase para as comarcas de maior movimento e imediata expansão para o segundo grau.
- Adquirir veículos utilitários a serem empregados no programa de agilização dos serviços de cumprimento de mandados, obedecendo o mesmo critério de importância e movimento da comarca.
- Capacitar recursos humanos, especialmente voltados para a implantação da informática, visando à elevação da qualidade dos serviços e à redução do contingente humano.
- Concretizar o desempenho das seguintes funções derivadas diretamente da Constituição: Justiça de Paz, Juizados Especiais e designação de Juizes de direito com competência exclusiva para questões agrárias.
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
JUDICIÁRIA
PROCESSO JUDICIÁRIO CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unid. Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Prédio Público de Apoio Administrativo |
|
|
|
Conclusão do Almoxarifado |
NÚMERO |
1 |
336.000 |
Construção do Depósito Judicial |
NÚMERO |
1 |
70.000 |
Construção do Centro de Treinamento Rec. Humanos |
NÚMERO |
1 |
72.000 |
Construção do Arquivo Judicial |
NÚMERO |
1 |
120.000 |
Edificação da Recepção ao Tribunal |
NÚMERO |
1 |
50.000 |
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
Recursos 1992/95 |
Processo Judiciário |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
336.000 |
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
Recursos 1992/95 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
336.000 |
FUNDO DE REAPARELHAMENTO DO PODER JUDICIÁRIO
JUDICIÁRIA
PROCESSO JUDICIÁRIO CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unid. Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Fórum |
|
|
2.377.500 |
Conclusão Fórum de Piçarras |
NÚMERO |
1 |
20.000 |
Construção do Fórum de Fraiburgo |
NÚMERO |
1 |
72.900 |
Construção do Fórum de Joinville |
NÚMERO |
1 |
300.000 |
Construção do Fórum de Blumenau |
NÚMERO |
1 |
300.000 |
Construção do Fórum de Indaial |
NÚMERO |
1 |
99.000 |
Construção do Fórum de Lages |
NÚMERO |
1 |
350.000 |
Construção do Fórum de Tubarão |
NÚMERO |
1 |
224.000 |
Construção do Fórum de São José |
NÚMERO |
1 |
384.000 |
Conclusão do Fórum de Tijucas |
NÚMERO |
1 |
10.580 |
Construção do Fórum Regional do Estreito |
NÚMERO |
1 |
270.000 |
Construção do Fórum de Pomerode |
NÚMERO |
1 |
99.000 |
Construção do Fórum de Içara |
NÚMERO |
1 |
58.500 |
Construção do Fórum de Quilombo |
NÚMERO |
1 |
58.500 |
Construção do Fórum de Urubici |
NÚMERO |
1 |
72.900 |
Construção do Fórum de São Joaquim |
NÚMERO |
1 |
99.000 |
Conclusão do Fórum de Biguaçu |
NÚMERO |
1 |
10.000 |
Conclusão do Fórum de Maravilha |
NÚMERO |
1 |
15.000 |
Conclusão do Fórum de Gaspar |
NÚMERO |
1 |
8.000 |
Construção do Fórum de Tangará |
NÚMERO |
1 |
70.000 |
Ampliação de Fórum |
|
|
65.000 |
Ampliação do Fórum de Criciúma |
NÚMERO |
1 |
27.000 |
Ampliação do Fórum de Chapecó |
NÚMERO |
1 |
38.000 |
FUNDO DE REAPARELHAMENTO DO PODER JUDICIÁRIO
JUDICIÁRIA
PROCESSO JUDICIÁRIO CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unid. Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Prédio Público de Apoio Administrativo |
|
|
172.400 |
Construção do Almoxarifado |
NÚMERO |
1 |
24.000 |
Construção do Depósito Judiciário |
NÚMERO |
1 |
60.000 |
Construção Centro Treinamento Rec. Humanos |
NÚMERO |
1 |
28.400 |
Construção do Arquivo Judicial |
NÚMERO |
1 |
60.000 |
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Implantação e Desenvolvimento de Serviços de Informática |
Comarca |
81 |
FUNDO DE REAPARELHAMENTO DO PODER JUDICIÁRIO CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Processo Judiciário |
Tranf. Rec. do Tes. - Ordinários |
2.899,500 |
MINISTÉRIO PÚBLICO
DIAGNÓSTICO
O Ministério Público, por definição constitucional, é uma instituição permanente, essencial à distribuição da Justiça e à defesa dos interesses da sociedade. É ele quem promove, com exclusividade, a responsabilização penal dos autores de delito; quem defende, nos processos judiciais civis, o interesse público e, também, o dos menores, incapazes e carentes; também é ele quem exerce o controle externo da atividade policial e promove a ação civil pública para a defesa do consumidor, do meio ambiente, do patrimônio público e social e de quaisquer outros interesses coletivos e difusos. Também é atribuição sua fiscalizar, sob a ótica dos direitos sociais, os serviços de relevância pública.
Para atender a toda essa gama de atribuições, conta com um órgão central – a Procuradoria-Geral de Justiça – onde funciona a administração superior da instituição, e com 163 Promotorias de Justiça, instaladas em 81 comarcas. O órgão central, onde atuam 29 Procuradores de Justiça e 8 Assessores, dispõe de uma base física de 1.300 m2 e conta com o apoio de 52 servidores administrativos. Para atendimento às 163 Promotorias de Justiça, instaladas em situações precárias junto aos Foruns de Justiça, conta com apenas 11 servidores administrativos.
Face as novas atribuições constitucionais estabelecidas para o Ministério Público, ampliando assim o seu campo específico de atuação, tornou-se ainda mais evidente a insuficiência de pessoal de apoio, a deficiência das instalações físicas tanto do órgão central como das promotorias, a falta de especialização e deficiência numérica de promotores, carência de instrumentalização material, como por exemplo da necessidade imediata de informatização dos servidores da Procuradoria Geral de Justiça e das Promotorias.
DIRETRIZES
- Reduzir os índices de criminalidade e elevar o nível de segurança da população.
- Restaurar a moralidade do serviço público e a regularização da conduta dos contribuintes.
- Preservar o Erário e o incremento da Receita Pública.
- Sustentar os padrões de cidadania e a defesa sistemática dos direitos sociais e coletivos.
- Incrementar a produtividade funcional.
- Desenvolver ações integrantes com organismos afins, especialmente com os órgãos da polícia administrativa que militam no âmbito de sua atuação.
- Aperfeiçoar e especializar seus profissionais.
- Preservar a moralidade administrativa no plano estadual e municipal e regularidade dos serviços de relevância pública.
- Intensificar o combate à criminalidade, em especial à criminalidade etilizada.
- Defender o patrimônio público, o meio ambiente, o consumidor e o patrimônio histórico e paisagístico.
- Promover a tutela da infância e da adolescência nos casos de abandono, delinquência e maus tratos.
OBJETIVOS
- Alocar e adaptar a nova sede física da Procuradoria-Geral de Justiça.
- Ampliar e qualificar o quadro de pessoal permanente do Ministério Público.
- Informatizar os serviços do Ministério Público, compreendendo a Procuradoria-Geral de justiça e as Promotorias da Capital e do Interior.
– Reaparelhar materialmente a Procuradoria-Geral de Justiça e das Promotorias de Justiça.
- Ampliar e adaptar o espaço físico em Promotorias do interior do Estado.
- Implantar e manter a Escola de Aperfeiçoamento do Ministério.
- Implantar e manter as Coordenadorias Especializadas (Meio Ambiente; Consumidor; Moralidade Administrativa e Serviços Públicos; Infância e Adolescência; Criminalidade Fiscal e Econômica; Controle Externo da Atividade Policial)
- Treinar e especializar os Membros do Ministério Público.
- Ampliar o número de cargos de Promotores de Justiça, especialmente para sustentação das atividades ligadas à defesa dos interesses público, social e coletivo.
MINISTÉRIO PÚBLICO
JUDICIÁRIA
PROCESSO JUDICIÁRIO CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unid. Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Reforma de Prédio Público com Finalidades Administrativas |
|
|
1.197.600 |
Adaptação e Reequipamento da Procuradoria Geral Justiça |
NÚMERO |
1 |
598.840 |
Informatização dos Serviços do Ministério Público |
NÚMERO |
1 |
598.840 |
MINISTÉRIO PÚBLICO CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Processo Judiciário |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
1.197.680 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Ministério Público |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
1.197.680 |
PODER EXECUTIVO
1. GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO
1.1 - SECRETARIA DE ESTADO DA CASA CIVIL
DIAGNÓSTICO
Os problemas já existentes nesta Secretaria encontravam-se em todos os níveis. A situação era precária em vários setores com deficiência na execução das tarefas, devido principalmente a uma estrutura “inchada”.
Existiam três Secretarias, além da casa militar, com estruturas próprias, onerando sobremaneira o custeio e nem sempre tendo esse custeio transformado em eficiência. Com a implantação do PMG, foram eliminadas duas Secretarias (Brasília e Comunicação Social) e Transformada a Casa Militar em Gabinete.
A Casa Civil foi dotada de uma nova estrutura permitindo a eliminação de problemas existentes, assim como melhoria no desempenho de atividade a ela atribuídas.
Seguindo a orientação do PMG, foi realizada também uma redução de níveis funcionais com correspondente diminuição do número de cargos e pessoal.
Num primeiro momento, esta reestruturação, devido ao remanejamento de pessoal ocorrido entre os setores, aliado a necessidade da integração dos comissionados, provocou uma diminuição nos desempenhos das atividades, natural nestes casos, até que se estabelecerá a readaptação à nova situação.
DIRETRIZES
- Manter a harmonia interna e externa dos agentes políticos, auxiliando o Governador na manutenção da unidade de equipe.
- Coordenar o relacionamento do Governo com os demais poderes.
- Proporcionar a integridade da Coligação Partidária e a interação das ações de Governo com a representação parlamentar em todos os níveis.
- Promover uma efetiva integração da sociedade nos planos de ação do Governo.
- Estimular a sinergia de ação do Governo, através de uma atuação permanente junto ao Colegiado.
OBJETIVOS
- Proporcionar condições ao Governado do Estado de exercer a direção superior da administração estadual, bem como o funcionamento das unidades encarregadas da representação Civil e militar.
- Priorizar, nas audiências com o Governador, as de natureza política.
- Estabelecer uma política de comunicação com a imprensa e demais órgãos de divulgação.
- Assumir a coordenação da ação política do Governo junto à Assembléia Legislativa, objetivando conquistar e manter o apoio da maioria parlamentar
- Estabelecer uma linha de ação com as demais Secretarias de Estado, visando a unidade administrativa.
- Manter um sistema de acompanhamento governamental e parlamentar visando o gerenciamento das ações do Governo.
- Identificar fontes de recursos no Governo Central e órgãos creditícios, mantendo um sistema de acompanhamento dos processos de interesse do Executivo Estadual, especialmente na Capital da República
- Dar atendimento suplementar aos interesses de municípios e entidades catarinenses.
- Conscientizar a juventude quanto a importância da participação efetiva nos destinos político, econômico e social da sua comunidade, do Estado e do País.
- Coordenar a elaboração de atos, decretos, projetos de lei e mensagens legislativas.
- Dotar a Secretaria da Casa Civil de infra-estrutura necessária que proporcione condições adequadas a otimização dos serviços prestados.
- Incorporar, de forma contínua e dinâmica, os avanços tecnológicos, notadamente na área de informática, tornando os serviços mais ágeis e eficientes.
- Contemplar a Casa Civil com quadro funcional próprio permanente.
- Treinar adequadamente e qualificar os recursos humanos para melhor desempenho de suas atividades.
- Treinar adequadamente e qualificar os recursos humanos para melhor desempenho de suas atividades.
- Racionalizar os custos operacionais correspondentes as atividades desempenhadas pela Casa Civil.
- Subsidiar instituições públicas e privadas de caráter social para que possam atender a demanda e desenvolver suas atividades.
1.2. - GABINETE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
DIAGNÓSTICO
A área de Comunicação Social caracteriza-se pela necessidade e o dever constitucional do Estado de dar publicidade aos seus atos.
Sendo assim, o Governo do Estado tem o dever de prestar contas das suas ações à sociedade catarinense, que manifestou democraticamente os seus anseios, desejos e esperanças, através de um amplo e abrangente processo participativo.
A confiança que, através das urnas, o povo catarinense depositou no Governo, obriga-o realizar um trabalho sério, competente e transparente na área de comunicação social, que dinamize os serviços na área de imprensa e racionalize a publicidade governamental aos atos que devam ser do conhecimento de todos, por questões de direito e de uso social.
DIRETRIZES E OBJETIVOS
- Planejar e elaborar estudos, programas e projetos de comunicação social, com efetiva participação dos órgãos e entidades estaduais.
- Promover pesquisas de opinião pública, objetivando colher informações para direcionar ou redirecionar as ações de governo.
- Prestar contas das ações governamentais, periodicamente, através dos meios de comunicação de massa, para que a sociedade catarinense possa obter elementos objetivando acompanhar, bem como participar da administração estadual, através de críticas e sugestões.
- Promover as campanhas publicitárias de caráter informativo, educativo ou de orientação social que se fizerem necessárias.
- Estabelecer, como órgão central do Sistema Estadual de Comunicação Social, normas operacionais visando a assegurar uniformidade de procedimentos, bem como evitar a duplicidade de ações e a dispersão de recursos humanos, técnicos e financeiros.
- Coordenar, orientar e supervisionar a realização de encontros periódicos do Governador com a imprensa.
- Desenvolver atividade na área da imprensa, visando a difusão de notícias de interesse da comunidade catarinense e do Governo do Estado.
- Providenciar ações na sua área de competência tendo por objetivo projetar, a nível nacional e internacional, as características e potencialidades do Estado de Santa Catarina, para tanto produzindo matéria de interesse na imprensa, promovendo encontros, reuniões e seminários e estimulando o interesse no conhecimento do Estado.
1.3 – PROCURADORIA GERAL DO ESTADO
DIAGNÓSTICO
Órgão criado em 1982, definido constitucionalmente como instituição permanente, tem por finalidade o assessoramento, defesa, representação e consultoria jurídica ao Estado.
As diversas disposições legais, art. 37 “CAPUT” da CF e art. 103 da CE, ampliaram enormemente as atribuições do órgão em todo o Estado, inclusive, vinculando à Procuradoria do Estado os serviços jurídicos das autarquias e fundações. Sua estrutura de pessoal e equivalente está, porém, longe de atender e satisfazer as exigências para o adequado cumprimento dessas atribuições.
Até a presente data não possui a Procuradoria Geral do Estado quadro de pessoal próprio, e seu quadro de procuradoria é incipiente. Essa insuficiência acentua-se, ainda mais, pelo fato do Procurador Geral do Estado ser o chefe de toda a advocacia do Estado, inclusive da Procuradoria Fiscal, face aos termos do art. 103, parágrafo 1º da CE.
DIRETRIZES E OBJETIVOS
- Prestar assessoria ao Governador do Estado em assuntos de natureza jurídica.
- Defender o Estado e propor ações em juízo, inclusive a execução da dívida ativa.
- Prestar consultoria jurídica ao poder executivo.
- Representar o Estado no Conselho Estadual de Contribuinte.
- Instituir um quadro de pessoal de apoio e de um número de Procuradores do Estado em condições de cumprir as tarefas que lhe são inerentes.
- Instrumentalizar o órgão com equipamentos, inclusive de informatização, para ter acesso aos principais bancos de jurisprudência e de legislação do País, bem como serem adequadamente informatizados seus serviços e atividades.
- Criar um centro de estudos e pesquisas jurídicas, visando acompanhar a evolução do direito público e subsidiar os Procuradores do Estado com informações e reciclagem no campo jurídico.
1.4 – CENTRO DE INFORMÁTICA E AUTOMAÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A – CIASC
DIAGNÓSTICO
No momento em que o Governo passou por uma transformação estrutural, objetivando simplificar e dar agilidade de atendimento aos Serviços Públicos, é imprescindível a modernização de forma eficaz na área pública, com ferramentas modernas e adequadas às necessidades setoriais.
Com a missão de ser o Gestor da Política Estadual de informática, o CIASC encontra-se atualmente com o Parque Central de Equipamentos e softwares totalmente defasado, o que vem gerando problemas de “performance” a nível técnico operacional.
Além disso, sistemas em desenvolvimento para atendimento da Administração Pública Estadual encontram-se com cronogramas atrasados e processo de implantação lento.
O CIASC vem adequando-se, visando buscar soluções com padrões relevantes de qualidade e preços competitivos, no âmbito público e privado.
A reedequação do Parque de Equipamentos e Softwares permitirá a expansão da capacidade de processamento na ordem de 130%, possibilitando a interiorização dos serviços, dentro de padrões adequados a nível operacional.
DIRETRIZES
- Promover a administração Pública com suporte informacional nos níveis estratégicos e gerencial.
- Promover a difusão da cultura da informática entre o funcionalismo público.
- Contribuir para o aprimoramento da organização da sociedade catarinense, promovendo o desenvolvimento da informática social.
- Modernizar a administração pública através do uso de inovações tecnológicas da informática com a valorização da inteligência catarinense.
- Estimular a integração entre o governo e a sociedade na área de informática.
OBJETIVOS
- Prestar Serviços de Processamento de Dados, dar tratamento automatizado às informações, desenvolver sistemas, organização e métodos, microfilmagem, telemática, consultoria e treinamento em informática, bem como a organização, reorganização, implantação e operacionalização, contratação de serviços, aquisição, alienação e locação de equipamentos de processamento de dados, microfilmagem e “SOFTWARES”.
- Expandir e adequar o Parque Produtivo e a Rede de Teleprocessamento.
PROGRAMA PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
CENTRO DE INFORMÁTICA E AUTOMAÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO
ADMINISTRAÇÃO
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Capacitação de Recursos Humanos da Administração Pública |
Evento |
740 |
Organização do Sistema Estadual de Informática e Automação |
|
|
Expedição de Atos Administrativos |
Decreto |
4 |
Elaboração de Manuais |
Manual |
8 |
Sistemas de Informática |
|
|
Desenvolvimento de Sistemas |
Sistema |
115 |
Implantação de Sistemas |
Sistema |
76 |
Operação de Sistemas |
Sistema |
645 |
Manutenção de Sistemas |
Sistema |
335 |
Alocação de Equipamentos para Atendimento às Instituições |
Equipamento |
12.084 |
Alocação de Pessoal para Atendimento as Instituições |
Pessoa |
131 |
Sistemas de Microinformática |
|
|
Desenvolvimento de Sistemas |
Sistema |
75 |
Manutenção de Sistemas |
Sistema |
115 |
Prestação de Consultoria |
Hora/Técnica |
10.300 |
Assessoramento Técnico as Unidades de Informática |
Instituição |
30 |
Promoção de Eventos Ligados a Área de Informática |
Evento |
42 |
Prestação de Serviços de Microfilmagem |
Documento (Mil) |
52.000 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
CENTRO DE INFORMÁTICA E AUTOMAÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Administração |
Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
46.756,925 |
ÓRGÃO/UNIDADE | FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina S/A |
Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
46.756,925 |
2. GABINETE DO VICE-GOVERNADOR
O Gabinete do Vice-Governador tem como objetivo fundamental promover a representação Governamental em assuntos pertinentes ao âmbito de sua competência, bem como desempenhar missões especiais cujo alcance e abrangência correspondem ao cumprimento dos compromissos de Governo.
3. PROCURADORIA GERAL DA FAZENDA JUNTO AO TRIBUNAL DE CONTAS
DIAGNÓSTICO
O Ministério Público junto ao Tribunal de contas, ao qual se aplicam os princípios institucionais da unidade, indivisibilidade e independência funcional, por definição dos artigos 130 da Constituição Federal, 102 da Constituição Estadual e 16 a 20 da Lei Complementa nº 31/90, é exercido pela Procuradoria Geral junto ao Tribunal de Contas.
Para atender todas as atribuições, conta com um corpo de 7 (sete) Consultores. Dispões de uma base física de 190m2 e conta com o apoio de 20 (vinte) servidores administrativos.
Nessa conformidade, os principais problemas e necessidades são os seguintes;
- Insuficiência de pessoal de apoio,
- Deficiência de instalações físicas;
- Falta de programas de treinamento para a Consultoria Técnica e demais servidores administrativos;
- Carência de instrumentalização material. A Procuradoria precisa contar com sistema de computação que permita agilizar a demanda de novos processos.
DITRETRIZES
- Incrementar a produtividade funcional.
- Exaurir plena e eficazmente suas competências legais.
- Aperfeiçoar e especializar seus profissionais.
OBJETIVOS
- Alocar e adaptar a sede do órgão
- Ampliar e qualificar o quadro de pessoal permanente.
- Informatizar e reaparelhar os serviços do órgão.
- Treinar e especializar os membros do Ministério Público Especial, bem como os Consultores Técnicos.
4. SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
DIAGNÓSTICO
Ocupando pouco mais de 1% do território nacional, Santa Catarina participa com cerca de 5% do Produto Interno Bruto agrícola brasileiro, evidenciando, assim, um uso econômico do território mais eficiente do que a média do País. A participação interna do setor rural no Produto Interno Bruto do Estado anda ao redor de 17%. Considerando-se neste contexto as agroindústrias e os serviços ligados à agricultura, estima-se que essa participação ultrapasse a 25%, o que retrata a importância da atividade rural na economia catarinense.
Em termos sociais, a expressão do setor rural não é menos significativa. Dos 4,5 milhões de habitantes do Estado, cerca de 1,7 milhão (38%) trabalham e vivem no meio rural.
Em 1980, o Estado possuia cerca de 216 mil estabelecimentos agrícolas, 89% dos quais com menos de 50 ha. Em 1985 este número passou para 235 mil. O estrato com menos de 10 ha foi o maior responsável por este aumento de 19 mil novos estabelecimentos, fato que merece atenção já que a fragmentação da pequena propriedade certamente trará problemas de subsistência para as famílias que ocupam estas miniunidades
A produção catarinense está, dessa forma, assentada em uma estrutura fundiária caracterizada pela pequena propriedade, situando-se ao redor de 14 ha a área média dos estabelecimentos com menos de 50 ha. Assim, apesar da pequena área territorial, da topografia eminentemente acidentada e da predominância da pequena propriedade, Santa Catarina destaca-se nacionalmente no que se refere à produção agropecuária, em particular nas atividades que demandam pouca área (alta densidade econômica), cabendo ressaltar a produção de aves, suínos, mel alho e maçã, nas quais o Estado ocupa as primeiras posições.
À exceção do feijão, que ocupa a Segunda posição na produção nacional, nos demais produtos alimentares básicos (milho, arroz, batata, mandioca e trigo), a participação de Santa Catarina é mais modesta, sendo estes produtos, contudo, essenciais para o abastecimento interno. Por ser auto-suficiente na maioria dos produtos alimentares básicos, a preocupação do Estado com o abastecimento interno volta-se para os aspectos: qualidade e redução de custos, visando atender às principais reivindicações do consumidor catarinense.
Os principais produtos agropecuários produzidos pelo Estado, em termos de participação no Valor Bruto da Produção, são, pela ordem: carne de frango (17%), milho (14%), carne suína (11,3%), carne bovina (7,9%), leite (6,6%), soja (6,3%), fumo (5,9%) e feijão (5,5%), além da produção florestal e do pescado que também merecem destaque pela importância econômica e social que representam.
No que se refere à produtividade média, Santa Catarina destaca-se no País, tendo, na última década, aumentando significativamente a produção de área de algumas lavouras (arroz, alho, maçã e cebola). Nas demais, no entanto, a produtividade apresenta-se estagnada, ocorrendo, mesmo, uma queda em alguns casos, devido principalmente ao desgaste, à erosão e à correção inadequada de nossos solos que, como se sabe, são pronunciadamente ácidos. Merecem destaque, também, as perdas que ocorrem na colheita e na armazenagem a nível de propriedade que, no caso de milho, por exemplo, chegam a 20% da produção.
Uma análise ambiental das tendências para os anos noventa destacou os seguintes aspectos:
- A produção “per capta” de muitos alimentos está diminuindo;
- A produtividade de vários produtos está em queda;
- O Setor Público Agrícola está dissociado dos agentes mais distantes;
- Os agricultores apresentam um baixo nível gerencial;
- Há um reduzido nível de adoção de tecnologia;
- A produção, historicamente, é de natureza conjuntural;
- A execução orçamentária é dissociada da programação;
- Inexiste uma política de Desenvolvimento de Recursos Humanos;
- Há descontinuidade administrativa.
A primeira preocupação com a agricultura catarinense é, portanto, com o aumento da produção por unidade de área, o que significa basicamente investir em tecnologia, em pesquisa e em assistência técnica. A correção e a recuperação do solo, a produção e o uso de sementes, mudas e matrizes selecionadas, a adoção da irrigação, a armazenagem adequada da produção e o gerenciamento racional da propriedade, entre outras, são práticas imprescindíveis para melhorar a renda, viabilizando a pequena propriedade. Ao programa TROCA-TROCA caberá um importante papel neste sentido, dando suporte e segurança para que o produtor use o crédito rural para investir na propriedade, vale dizer, no seu futuro.
E síntese, a agricultura deverá desenvolver ações que tenham por objetivo a elevação do nível tecnológico e gerencial da propriedade, o bem-estar da família rural e a preservação do meio ambiente. Tem-se consciência que para a concretização de muitas destas ações o associativismo (cooperativas, grupos de produtores e de pesquisadores, sindicatos, etc.) tem um importante papel a desenvolver, razão pela qual o governo apoiará e promoverá todas as medidas que visem o seu fortalecimento e expansão.
DIRETRIZES
- Antever oportunidades, identificar alternativas e prover os agentes de instrumentos e serviços que induzam à modernização da agricultura.
- Promover o desenvolvimento tecnológico, ampliando o intercâmbio científico e os investimentos em tecnologias apropriadas, otimizando a gestão dos recursos naturais e as oportunidades de mercado.
- Conscientizar a população para a preservação ambiental e promover a recuperação, conservação e o manejo dos recursos naturais, visando ao aumento sustentado da produtividade agrícola.
- Buscar permanentemente a adequação dos instrumentos econômico-financeiros para estimular atividades competitivas e de alto valor agregado, de modo a tornar a agricultura menos vulnerável às crises.
- Promover ações para modernizar a agricultura familiar, conferindo-lhe competitividade e maior capacidade de articulação com o complexo agro-industrial.
- Implementar o planejamento estratégico no setor público agrícola, permitindo uma melhor visão do futuro, flexibilidade de ações e rapidez de decisões, buscando sempre efetividade dos serviços e dos instrumentos.
- Estar permanentemente voltado para a identificação e implementação de ações que racionalizem a administração pública, comprometendo-a com os resultados.
- Implementar política permanente de valorização dos recursos humanos, privilegiando a criatividade como forma de assegurar a efetividade dos serviços.
OBJETIVOS
- Ampliar a abrangência dos serviços e instrumentos para 75% do público-meta.
- Modernizar 50% das explorações agrícolas, elevando sua margem bruta em 5% ao ano.
- Identificar novas oportunidades de mercado para produtos agrícolas e agro-industriais, gerando receitas adicionais de 100 milhões de dólares por ano.
- Identificar alternativas tecnológicas apropriadas, que sejam adotadas por, no mínimo, 20% dos produtores.
- Preparar 100% dos recursos humanos para a modernização dos serviços públicos.
- Reequipar laboratórios e estações meteorológicas.
- Oferecer condições para que o agricultor catarinense possa participar e competir no Mercosul.
- Identificar alternativas de incentivo à atividade agrícola para firmar o agricultor catarinense no campo.
- Dar prioridade para a questão fundiária, participando das ações de Governo Federal, na área, reestruturando e ampliando as atividades do Fundo de Terras.
- Promover a regularização de áreas indígenas e dispensar assistência técnica às respectivas comunidades, mediante convênio com o Governo Federal.
Promover as ações políticas, administrativas e financeiras necessárias à instituição de seguro agrícola como instrumento de desenvolvimento rural catarinense.
- Construir em pontos estratégicos terminais de armazenamento e distribuição de calcário, bem como estimular a construção de galpões coletivos ou individuais para o mesmo fim.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
AGRICULTURA
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
META FÍSICA |
1992/95 |
1992/95 |
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Transferência de Recursos para Custeio Reposição de Veículos |
Município Veículo |
200 200 |
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Desenvolvimento de Pesquisa |
|
|
Para Avaliação das Ações do Setor Público Agrícola | Pesquisa | 4 |
Em Sócio-Econômico | Pesquisa | 24 |
Para Avaliação do Impacto Sócio-Econômico |
Pesquisa |
5 |
Informação Agrícola |
|
|
Elaboração e Divulgação de Análises Conjunturais do Comportamento das Safras e do Mercado |
Tiragem |
214.640 |
Levantamento de Preços e Monitoramento de Safras |
Ponto |
4.404 |
Elaboração da Síntese Anual da Agricultura Catarinense |
Tiragem |
5.360 |
Divulgação Sistemática de Preços Agrícolas |
Tiragem |
41.100 |
Implantação e Manutenção de uma Base de Informações Agrícolas |
Variável |
2.050 |
Planejamento Agrícola |
|
|
Assessoria na Elaboração dos Planos Municipais de Desenvolvimento Rural |
Município |
400 |
Treinamento de Técnicos em Planejamento Agrícola |
Evento |
20 |
Elaborar Estudos e Projetos para o Desenvolvimento Rural |
Projeto |
8 |
Capacitação e Desenvolvimento de Recursos Humanos |
|
|
Cursos de Curta Duração Cursos de Média e Longa Duração |
Participante Participante |
32 4 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
AGRICULTURA
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
1992/95 |
1992/95 |
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Ampliação e Adaptação de Unidade de Pesquisa |
M2 |
60 |
3.000.000 |
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Desenvolvimento de Pesquisas |
|
|
Em Produtos Estrangeiros Em Recursos Naturais Em Administração Rural Em Biotecnologia |
PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO |
841 206 41 56 |
Capacitação e Desenvolvimento de Recursos Humanos |
|
|
Pesquisa Agropecuária |
EVENTO |
3.548 |
Financiamento de Pesquisa Em Culturas Alimentícias e Agroindustriais |
|
|
Em Fruticultura |
PROJETO |
192 |
Em Olericultura Em Silvicultura Em Pecuária Em Aquicultura |
PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO |
280 184 80 200 |
Em Sistemas Diversificados de Produção Agropecuária Em Recursos Naturais Em Outras Áreas |
PROJETO PROJETO PROJETO |
60 120 |
Difusão de Tecnologia |
PROJETO |
44 |
Edição de Publicações Técnico-Científicas |
TIRAGEM |
231.000 |
Desenvolvimento de Programas em Comunicação e Teledifusão |
|
|
Edição de Publicações Técnico-Científicas Mapeamento, Planejamento e Monitoramento do Uso do Solo |
TIRAGEM MAPA |
217.800 74 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
AGRICULTURA
ORGANIZAÇÃO AGRÁRIA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Desenvolvimento de Pesquisas |
|
|
Em Produtos Estrangeiros Em Recursos Naturais Em Administração Rural Em Biotecnologia |
PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO |
841 206 41 56 |
Capacitação e Desenvolvimento de Recursos Humanos |
|
|
Pesquisa Agropecuária |
EVENTO |
3.548 |
Financiamento de Pesquisa |
|
|
Em Culturas Alimentícias e Agroindustriais Em Fruticultura Em Olericultura Em Silvicultura Em Pecuária Em Aquicultura Em Sistemas Diversificados de Produção Agropecuária Em Recursos Naturais Em Outras Áreas |
PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO |
192 280 184 80 200 60 40 120 44 |
Difusão de Tecnologia |
|
|
Edição de Publicações Técnico-Cien |
TIRAGEM |
231.000 |
Desenvolvimento de Programas em |
|
|
Edição de Publicações Técnico-Cien- |
TIRAGEM |
217.800 |
Mapeamento, Planejamento e Monitoramento |
MAPA |
74 |
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Apoio a Assentamentos e Agricultores |
|
|
Assistência Técnica em Projetos de |
Família |
13.400 |
Diagnóstico e Elaboração de Planos |
Município |
30 |
Treinamento para Técnicos e Traba- |
Evento |
48 |
Regularização Fundiária |
|
|
Levantamento de Problemas Fundiários |
Município |
170 |
Ação Discriminatória Administrativa |
Imóvel |
23 |
Levantamento Topográfico |
Município |
20 |
AGRICULTURA
PRODUÇÃO VEGETAL
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Participação em Projetos de Desenvolvimento Agrícola |
|
|
Distribuição de Formicida Participação na Aquisição de Fatores de Produção Agrícola Realização de Obras de Infra-Estrutura para Uso Coletivo |
Projeto KG Fator |
120 200.000 60 |
De Suporte Elétrico em Redes de Transmissão De Macrodrenagem De Captação e Adução de Água |
KM Projeto Projeto |
1.800 240 300 |
Administração e Apoio Técnico |
|
|
Elaboração de Projetos Cursos de Capacitação |
Projeto Evento |
600 120 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
AGRICULTURA
PRODUÇÃO ANIMAL
META FÍSICA |
1992/95 |
1992/95 |
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Participação em Projetos de | ||
Apoio ao Desenvolvimento Animal Desenvolvimento da Pesca e Aquicultura |
Projeto Projeto |
40 80 |
AGRICULTURA
ABASTECIMENTO
META FÍSICA |
1992/95 |
1992/95 |
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Abastecimento de Produtos de Origem Pecuária |
Projeto |
40 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
AGRICULTURA
PRESERVAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Apoio a Execução de Obras de |
|
|
Melhoria da Qualidade da Água |
OBRA |
18.583 |
Destino Final de Dejetos |
OBRA |
21.611 |
Administração e Monitoramento do Projeto |
MICROBACIA |
130 |
Avaliação do Projeto de Recuperação, Com- |
PESQUISA |
1 |
Fundo de Manejo e Conservação do Solo e de |
|
|
Incentivo a Compra de Equipamentos |
EQUIPAMENTO |
9.137 |
Incentivo a Conservação do Solo |
HECTARE |
130.062 |
Incentivo ao Reflorestamento |
HECTARE |
49.676 |
Desenvolvimento de Pesquisa |
|
|
Em Solos Em Agrometeorologia Em Florestas Em Engenharia Agrícola Em Produção de Sementes Básicas de Adubo Verde Mapeamento, Planejamento e Monitoramento do Uso do Solo |
PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO KG MAPA |
27 13 5 8 129.500 4.064 |
Assistência Técnica e Extensão Rural em |
FAMÍLIA |
80.300 |
Desenvolvimento Florestal e Proteção dos |
|
|
Implantação de Viveiros para a |
VIVEIRO |
460 |
Capacitação e Desenvolvimento de Recursos |
|
|
Microbacias Hidrográficas |
PARTICIPANTE |
32.195 |
Desenvolvimento Florestal |
|
|
Mapeamento da Aptidão Agroflorestal |
HECTARE |
4.000.000 |
Aquisição e distribuição de Mudas |
MUDA |
40.000.000 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
AGRICULTURA
PRESERVAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Elaboração e Distribuição de Folhetos |
Tiragem |
400.000 |
Apoio na Implantação de Viveiros |
Viveiro |
200 |
AGRICULTURA
PROMOÇÃO E EXTENSÃO RURAL CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
1992/95 |
1992/95 |
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Ampliação e Adaptação de Centro de Treinamento |
M2 |
22.269 |
460.827 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
AGRICULTURA
FUNDAÇÃO E EXTENSÃO RURAL
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Profissionalização de Agricultores |
PARTICIPANTE |
5.600 |
Formação de Jovens Rurais pelo Método |
JOVEM |
2.400 |
Transferências de Recursos para | ||
Promoção de Exposições e Feiras |
FEIRA/EXPOSIÇÃO |
80 |
Capacitação e Desenvolvimento de Recursos Humanos |
||
|
EVENTO |
1.451 |
Desenvolvimento de Programas em Comuni- cação e Teledifusão |
||
Produção e Difusão de Programas de Rádio Produção e Difusão de Programas de TV Produção de Vídeos Educativos Edição de Impressos Educativos |
PROGRAMA PROGRAMA NÚMERO TIRAGEM |
1.248 1.448 57 2.276.000 |
Produção e Plantio de Mudas Florestais | ||
|
VIVEIRO |
230 |
Reprodução e Melhoramento da Bovinocul- tura |
||
|
DOSE |
65.000 |
Treinamento em Inseminação Artificial |
TÉCNICO |
280 |
Serviços de Armazenagem | ||
Granéis Líquidos Outros |
TONELADA TONELADA TONELADA |
5.250.000 200.000 40.000 |
Mecanização Agrícola e Engenharia Rural | ||
Perfuração de Poços Dragagem Macrodrenagem |
AÇUDE POÇO M3 M3 |
2.000 480 2.720.000 660.000 |
Controle de Qualidade de Insumos e de |
|
|
Fiscalização da Produção e do |
VIVEIRO |
560 |
Classificação de Produtos de Origem |
TONELADA |
3.450.000 |
Apoio Laboratorial a Produção |
AMOSTRA |
266.500 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO
AGRICULTURA
PROMOÇÃO E EXTENSÃO RURAL
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Fiscalização da Comercialização de Insumos e Produtos |
||
De Origem Vegetal |
ESTABELECIMENTO |
14.760 |
Assessoramento aos Municípios em Progra- |
MUNICÍPIO |
40 |
Municipalização da Agricultura | ||
|
TÉCNICO |
434 |
Orientação em Gestão e Administração |
PROPRIEDADE |
1.700 |
Profissionalização de Agricultores e |
|
|
Cursos de Profissionalização |
PRODUTOR |
8.000 |
Treinamento |
EVENTO |
3.820 |
Preservação e Manejo de Recursos Naturais |
|
|
Difusão de Tecnologias em Microba- |
FAMÍLIA |
44.800 |
Treinamento em Microbacias Hidro- |
PARTICIPANTE |
3.765 |
Assistência Técnica em Irrigação e |
EVENTO |
2.435 |
Orientação em Marketing Agropecuário e |
|
|
Estímulo e Assistência Técnica em |
AGROINDUSTRIAL |
1.550 |
Assistência em Armazenagem |
UNIDADE |
27.340 |
Orientação em Comercialização e |
ESTABELECIMENTO |
220 |
AGRICULTURA
ENERGIA ELÉTRICA CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Ampliação de Rede de Distribuição |
Consumidor |
28.500 |
|
Melhoramento de Rede de Distribuição |
Poste |
20.000 |
|
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA AGRICULTURA E DO ABASTECIMENTO CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Administração |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
4.419.308 |
Administração Financeira |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
1.600.000 |
Planejamento Governamental |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
2.299.522 |
Ciência e Tecnologia |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
24.532.153 |
Organização Agrária |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
219.418 |
Produção Vegetal |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
7.936.110 |
Produção Animal |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
560.000 |
Abastecimento |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
120.000 |
Preservação de Recursos Naturais |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
8.669.475 |
Promoção e Extensão Rural |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
61.867.707 |
Energia Elétrica |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
5.197.530 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Secretaria de Estado da Agricultu- ra e do Abastecimento |
Recursos do Tesouro-Ordinários Rec. Tes-OP. de Cred. Externas Rec. do Tes. – Rec. de Convênios |
117.421.223 5.345.101 29.060.909 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDO AGROPECUÁRIO
AGRICULTURA
PROMOÇÃO E EXTENSÃO RURAL
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Revenda de Fatores de Produção |
|
|
A Produtores Individuais |
CONTRATO |
2.400 |
A Prefeituras |
CONTRATO |
1.200 |
A Cooperativas e Associações de Produtores |
CONTRATO |
1.200 |
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Revenda de Fatores de Produção | ||
A Produtores Individuais | CONTRATO PRODUTOR |
2.400 2.400 |
A Prefeituras |
CONTRATO | 1.200 |
A Cooperativas e Associações de Produtores |
CONTRATO |
1.200 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
FUNDO AGROPECUÁRIO CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Promoção e Extensão Rural |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
7.290.000 1.100.000 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Fundo Agropecuário |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
7.290.000 1.100.000 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDO DE ESTÍMULO AO PEQUENO PRODUTOR RURAL
AGRICULTURA
PROMOÇÃO E EXTENSÃO
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Recursos 1992/95 |
|
Incentivo a Investimentos |
CONTRATO PRODUTOR |
15.000 75.000 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
FUNDO DE ESTÍMULO AO PEQUENO PRODUTOR RURAL CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Incentivo e Extensão Rural |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
950.022 5.000 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Fundo de Estímulo ao Pequeno Rural |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
950.022 5.000 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDO DE TERRAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA
AGRICULTURA
ORGANIZAÇÃO AGRÁRIA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Concessão de Financiamento |
|
|
Para Aquisição de Terras |
FAMÍLIA |
2.400 |
Para Implantação de Infra-Estrutura na Propriedade |
FAMÍLIA |
2.000 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
FUNDO DE TERRAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Organização Agrária |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir.Arrec. |
7.350.000 100.000 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Fundo de Terras do Estado de Santa Catarina |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
7.350.000 100.000 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
COMPANHIA INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA DE SANTA CATARINA – CIDASC
AGRICULTURA
PROMOÇÃO E EXTENSÃO RURAL
META FÍSICA |
1992/95 |
|
UNIDADE DE MEDIDA |
QUANTIDADE |
|
Aquisição de Equipamentos |
NÚMERO |
|
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
COMPANHIA INTEGRADA DE DESENVOLVIMENTO AGRÍCOLA
DE SANTA CATARINA – CIDASC CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Promoção e Extensão Rural |
Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
495.000 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Companhia Integrada de Desen- volvimento Agrícola de Santa Catarina - CIDASC |
Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
495.000 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
EMPRESA CATARINENSE DE PESQUISA AGROPECUÁRIA S/A – EMPASC
AGRICULTURA
CIÊNCIA E TECNOLOGIA CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
CUSTO |
|
Ampliação e Adaptação de Unidade de Pesquisa |
M2 |
11.008 |
1.286.854 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
EMPRESA CATARINENSE DE PESQUISA AGROPECUÁRIA
S/A – EMPASC CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Ciência e Tecnologia |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
271.845 3.972.424 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Empresa Catarinense de Pesquisa Agropecuária S/A - EMPASC |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
271.845 3.972.424 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO FINANCEIRA 1992/95
EMPRESA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E ESTENSÃO RURAL – EMATER/SC
AGRICULTURA
PROMOÇÃO E EXTENSÃO RURAL
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
CUSTO |
|
Ampliação e Adaptação de Centro de Treinamento |
NÚMERO |
10 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
EMPRESA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL –
EMATER/SC CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Promoção e Extensão Rural |
Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
741.914 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMATER/SC |
Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
741.914 |
5. SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
DIAGNÓSTICO
A educação é direito de todos e dever do Estado, e se constitui em condição de acesso ao conhecimento que permita ao cidadão a melhor compreensão de sua realidade para transformá-la em seu próprio benefício e de sua comunidade. A classe mais desprovida da sociedade não tem acesso à escolarização básica nem à preparação para o trabalho, justamente por sua condição social que obriga a ingressar prematuramente no trabalho, condição esta que a leva fatalmente ao subemprego.
Segundo o Programa Estadual de Alfabetização e Cidadania de Santa Catarina 1990-1995 “a condição de analfabeto é resultado do contexto sócio-econômico e político do País e do Estado, o que acarreta o não acesso do indivíduo à escolaridade, aliado à má qualidade do ensino, à frequência parcial à escola ou à evasão antes de completar o processo de alfabetização e educação básica”.
O Estado de Santa Catarina, embora situado dentro da média nacional no que se refere ao índice de escolarização, ainda possui um expressivo número de cidadãos não escolarizados.
Pré-Escolar e Ensino Fundamental
No Estado existem, aproximadamente, 1.700.000 crianças e adolescentes, na faixa etária de 0 a 14 de anos. Destes, aproximadamente 800.00 deixam de receber Educação Pré-Escolar e Ensino Fundamental. Há que se considerar, ainda, que 400.000 catarinenses de 7 anos ou mais, se enquadram na situação de analfabetos.
Do total de matrícula atual (150.458) na Educação Pré-Escolar, a Rede Pública detém 70% do atendimento. Embora a rede municipal atenda ao maior número de criança nesta fase, é importante considerar que a rede estadual contribui com 34% do total de matrícula, com um corpo docente atuante de 1.588, sendo que destes apenas 38% possuem habilitação específica.
Na faixa etária de 7 a 14 anos – Ensino Fundamental: constata-se que 719.729 alunos são atendidos nas Redes Pública e Particular, sendo que 68% deste atendimento é efetuado pela Rede Pública Estadual, com um corpo docente atuante de 26.948. Aproximadamente 150.000 crianças e adolescentes, nesta faixa etária, encontram-se fora da escola.
A matrícula total do Estado, no período de 86/90, por série, cresceu consideravelmente, enquanto que o percentual de evasão e repetência apresentou índice de aumento em 1987 e decréscimo gradativo a partir de 1988.
Diversos fatores de ordem econômica, social e pedagógica tem influenciado na definição deste quadro, tanto na questão intra-escolar, quanto na extra-escolar.
Ensino Médio
O Ensino Médio atendeu, em 1990, 117.795 alunos, distribuídos nas 04 redes de ensino, a saber: 4.446 na rede federal; 78.446 na rede estadual; 33.133 na rede particular; e 1.770 na rede municipal de ensino. Este atendimento significa que 16,12% da população catarinense na faixa etária de 15 a 19 anos está incluída no processo.
O poder público, mormente o estadual, expandiu seu atendimento com maior intensidade na parte oriental do Estado, avançando com lentidão no Oeste. A omissão do poder público no Oeste provocou maior expansão do ensino não gratuito, que foi visto pela população local como alternativa possível. Desta realidade a Campanha Nacional das Escolas da Comunidade CNEC aparece com expressivo número de cursos implantados na região.
A expansão do ensino médio não foi acompanhada por estudos e assessoramentos efetivos, capazes de oferecer alternativas para atender adequadamente a demanda, e também a necessidade dos cursos em termos de infra-estrutura física, material e de recursos humanos. O ensino profissionalizante está dissociado da realidade econômica, colocando no mercado de trabalho profissionais de nível médio que não encontram emprego.
Este grau de ensino apresenta um grande índice de evasão e repetência, atingindo 22,82% respectivamente, ficando muitos alunos, em consequência, à margem do processo educacional e desqualificado no processo produtivo.
No que se refere aos cursos em funcionamento, o Estado oferece 58 tipos diferentes, totalizando 803 cursos, sendo 14 de caráter profissionalizante no setor primário, 58 no setor secundário, 505 no setor terciário e 226 cursos de 2º Grau de Educação Geral. A maior procura recai sobre os cursos de 2º Grau de Educação Geral em 266 escolas, Magistério de 1º Grau – 1º a 4º série em 170 escolas e Técnico de contabilidade em 168 escolas.
A maioria destes cursos funciona no período noturno devido a significativa procura por este período.
No período de 1988 a 1990 foram desativados 71 cursos profissionalizantes e 07 cursos de 2º Grau de Educação Geral.
Ensino Supletivo
Estavam sendo atendidos, em 1989, via ensino supletivo de 1º e 2º graus, 20.953 adultos, no ano de 1990 o atendimento foi de 13.455 adultos.
Preocupados com a formação integral do indivíduo, que passa necessariamente por seu engajamento no mercado de trabalho, é meta prioritariamente da Secretaria contribuir para sua formação de maneira a despertar seu senso crítico e competência técnica, melhorando, consequentemente, suas condições e participação social.
Salientamos que para minimizar a situação hoje existente, a Secretaria vem desenvolvendo programas e projetos situados em todas as regiões do Estado, aperfeiçoando e habilitando uma clientela na faixa etária própria do Ensino Supletivo.
Rede Física Escolar
A rede física escolar Estadual contava, em 1990, com 5.763 Unidades Escolares, sendo 351 Colégios Estaduais, 1.058 Escolas Básicas, 62 Grupos Escolares, 308 Escolas Reunidas, 2.987 escolas Isoladas e 997 Pré-Escolares.
Os Grupos Escolares, Escolas Reunidas e Escolas Isoladas serão municipalizados, ficando sob a responsabilidade da Secretaria o atendimento às Escolas Básicas e Colégios Estaduais, num total de 1.409 Unidades, com serviços de construção, ampliação, reforma e manutenção, bem como o atendimento com mobiliário e materiais de consumo em geral.
Na Educação Pré-Escolar, o funcionamento foi viabilizado através da ocupação de salas de aula do Ensino Fundamental. Para a manutenção das classes existentes, faz-se necessário a construção de mais 595 ambientes adequados: salas de aula e instalações sanitárias.
Para atender à demanda de matrícula do Ensino Fundamental, a rede pública estadual conta com 4.415 Unidades Escolares.
Embora venha ocorrendo aumento na matrícula na faixa etária de 7 a 14 anos, o crescimento do número de Unidades Escolares tem sido irrelevante, uma vez que foram construídas somente 91 Unidades Escolares, na rede pública estadual no período 1986/90. Portanto, há necessidade de construção de novas Unidades Escolares, reforma e/ou ampliação para oferecer espaço físico à demanda escolar do Ensino Fundamental.
No ensino de 2º Grau, o Estado conta atualmente com 581 Unidades Escolares pertencentes as 04 redes de ensino: estadual com 351, particular com 211, federal com 06 e municipal com 13 escolas. A grande maioria destes estabelecimentos funciona, hoje, com base física construída para atendimento ao Ensino Fundamental.
A rede física escolar encontra-se em precário estado de conservação, tendo em vista o exíguo recurso até então aplicado para manter e conservar as Unidades Escolares.
Com relação ao Almoxarifado Central, depara-se com uma estrutura deficiente, o que nos levou a tomar medidas imediatas de algumas condições mínimas de controle, agilidade e eficiência.
No tocante aos serviços do Setor de Patrimônio, mesmo quando havia o apoio das UCREs, poucos eram aquelas que levavam a sério o seu poder de fiscalização junto às Unidades Escolares. Diante disso, todo o patrimônio da Secretaria encontra-se hoje extremamente comprometido.
DIRETRIZES
Pré-Escolar e Ensino Fundamental
- Garantir uma ação pedagógica fundamentada na realidade sócio-cultural da criança, que possibilite o desenvolvimento e a aprendizagem, na perspectiva de construção do conhecimento do mundo físico e social.
- Garantir à clientela escolar a respeito a sua condição sócio-econômica-familiar enquanto ser em desenvolvimento e integrante de um contexto cultural.
- Promover condições a máxima união de esforços entre o Estado e Município no processo de descentralização gradativa da Pré-Escola e do Ensino Fundamental.
- Oferecer a Instrução como atributo essencial para dotar o homem de habilidades que tornem possível a obtenção de índices crescentes de produtividade.
- Assegurar a unidade de ações no Sistema de Ensino, para oferecer a toda a clientela escolar igualdade de oportunidades educacionais, melhorar o atendimento e a qualidade do ensino e reduzir significativamente os índices de reprovação e evasão escolar.
- Aprimorar e valorizar os recursos humanos diretamente ligados ao processo educacional.
- Desenvolver o currículo escolar no sentido de que contemple o conhecimento do mundo físico e social, fundamentado na realidade sócio-cultural da criança.
Ensino Médio
- Garantir a formação de um cidadão que associe a competência científico-técnica política e, em conseqüência, seja capaz de compreender os processos produtivos a ponto de capacitar-se para dirigí-los e não apenas executá-los.
- Proporcionar a preparação básica ao educando para continuar aprendendo, de modo a adaptar-se com flexibilidade às novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posterior.
- Proporcionar uma formação histórico/crítica, de modo a permitir a compreensão das relações sociais, onde estão inseridas as práticas políticas e produtivas.
- Propiciar melhorias no aparato patrimonial e material permanente e de consumo.
Ensino Superior
- Estimular o desenvolvimento das vocações das instituições em consonância com o meio onde estão inseridas, comprometendo-se com o mesmo.
- Desenvolver formas de atuação integrada, no objetivo de solucionar os problemas relacionados com o ensino, pesquisa e extensão, tanto a nível regional como estadual.
- Viabilizar formas alternativas com vista à construção de um contexto democrático de acesso ao ensino superior.
- Requerer do ensino superior uma intervenção racional e planejada de tal forma que suas ações em torno do ensino, da pesquisa e da extensão sejam fatores de fortalecimento das instituições sociais.
- As instituições deverão capacitar-se com vistas a transformarem-se em organismos dinâmicos e capazes de absorver, adaptar e desenvolver tecnologias aplicáveis ao desenvolvimento sócio-econômico do Estado.
- Desenvolver qualitativamente o processo educacional.
- Agir em conjunto com o contexto social visando a discussão e a configuração dos perfis desejáveis para os diferentes profissionais requeridos pelo mercado de trabalho presente e futuro.
OBJETIVOS
- Assegurar o acesso à educação Pré-Escolar a crianças na faixa etária de 0 a 6 anos e melhorar as condições de atendimento visando o aumento da qualidade dos serviços educacionais.
- Assegurar o acesso ao ensino fundamental a crianças e adolescentes na faixa etária de 7 a 14 anos, e garantir a permanência dos mesmos nas escolas objetivando uma significativa redução nos índices de reprovação e evasão escolar.
- Ampliar o acesso ao ensino médio à população na faixa etária de 15 a 18 anos e garantir a permanência da mesma na escola através da melhoria qualitativa do ensino.
- Oferecer oportunidade de alfabetização e educação continuada de 1º a 4º séries a jovens e adultos e atender a população maior de 14 anos que não concluiu escolaridade de 1º e 2º graus.
- Proporcionar aos jovens e adultos habilitação para o exercício legal da profissão, mediante a instalação de escolas técnicas, em especial nas áreas agrícola e industrial, concessão de estímulos à sua frequência e a prestação de assistência financeira às instituições comunitárias ou filantrópicas, sem fins lucrativos, que atuem nesse campo de ensino.
- Proporcionar infra-estrutura adequada ao desenvolvimento das atividades dos Centros de Educação de Adultos.
- Incorporar a prática da Educação Física e do Esporte na escola como instrumento de educação integral ao indivíduo, possibilitando a realização de competições locais, regionais e estaduais.
- Participar do desenvolvimento e expansão do Ensino Superior Catarinense. Integrar as instituições de Ensino Superior ao Sistema Estadual de Educação, proporcionando melhoria da qualidade do ensino, desenvolvimento cultural, científico e tecnológica da sociedade catarinense.
- Agilizar as ações de conservação e manutenção de unidades escolares através de administração descentralizada.
- Assegurar a melhoria do processo educativo no Estado através da coordenação supervisão e controle das atividades pedagógicas e técnico-administrativas das escolas dos municípios vinculadas às Secretarias Executivas.
- Desenvolver o esporte amador através da promoção de competições, treinamento e aperfeiçoamento de atletas e técnicos bem como prestar o apoio necessário a dinamização das atividades esportivas.
- Integrar, através do esporte, regiões e municípios do estado promovendo jogos e joguinhos micro-regionais, regionais e abertos.
- Desenvolver estudos e projetos para melhoria dos serviços educacionais, executar ações que contribuam para a formação psico-social e intelectual do educando através de programas especiais, bem como manter atualizado o sistema de informações estatístico-educacionais do Estado.
- Promover, de forma integrada, a qualificação de pessoal em todos os níveis de graduação e serviços de modo que se obtenha melhores condições de trabalho e mais altos índices de produtividade.
- Inspecionar e avaliar a realidade do processo educativo junto as Unidades Escolares, proporcionando a melhoria da qualidade do ensino.
- Subsidiar técnica e financeiramente as fundações educacionais de ensino superior, instituídas por Lei Municipal, visando elevar a nível de aprendizagem e proporcionar melhores oportunidades educacionais.
- Prestar assistência técnica e financeira a escolas comunitárias, filantrópicas e confessionais, sem fins lucrativos, visando elevar o nível de aprendizagem e oportunidades educacionais ao jovem catarinense.
- Prestar assistência, mediante a distribuição de merenda escolar, material didático básico, uniformes e agasalhos, e atendimento médico-odontológico e oftalmológico a alunos economicamente carentes, matriculados em estabelecimentos públicos de 1º e 2º graus.
- Conceder bolsas de estudo para alunos economicamente carentes, matriculados em escolas comunitárias, filantrópicas e confessionais, sem fins lucrativos, de 1º e 2º graus, bem como aos matriculados em instituições de ensino superior criadas pelo Poder Público, favorecendo-lhes, ainda, bolsas de trabalho e estágio.
- Proporcionar infra-estrutura adequada ao desenvolvimento das atividades administrativas.
- Possibilitar atendimento imediato as situações de emergência que ocorrem junto a rede física escolar como enchentes, vendavais, incêndios e outros sinistros.
- Proporcionar espaços esportivos adequados à promoção e desenvolvimento da prática esportiva.
- Dotar a rede física escolar de infra-estrutura adequada ao desenvolvimento das atividades escolares.
- Dotar as instalações físicas educacionais com equipamento, mobiliário, material didático e escolar necessários ao desenvolvimento de suas atividades técnico-administrativos e pedagógicos.
- Criar condições favoráveis à participação comunitária no processo educacional, nos aspectos físicos, sociais, administrativos e pedagógicos da escola.
- Instituir programas de educação à distância com a utilização de canais de rádio e televisão, visando a qualificação dos recursos humanos no sistema educacional.
- Criar o Conselho de Política do Ensino Superior com a participação da Instituições de Ensino Superior sediados no Estado.
- Prestar assistência financeira a projetos de Escolas Florestais.
- Instituir o Fundo para a Modernização da Instituição.
- Promover a instalação de serviços de atendimento psicológico a alunos carentes das escolas da rede pública.
- Criar estímulos e valorizar o professor, promovendo sua profissionalização e atualização constante.
- Estabelecer política de cargos e remuneração compatível com a importância do trabalho do educador.
- Incluirmos programas das disciplinas dos currículos de 1º e 2º graus conteúdos sobre a realidade cultural catarinense, educação para a segurança do trânsito, prevenção contra doenças, especialmente a AIDS, educação sanitária e ambiental, e direitos do cidadão.
- Elaborar, a partir dos Municípios, o Plano Estadual de Educação.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
EDUCAÇÃO E CULTURA
ADMINISTRAÇÃO CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
CUSTO |
|
Reforma de Prédio Público com Finalidades |
NÚMERO |
95 |
1.807.050 |
META FÍSICA |
1992/95 |
|
UNIDADE DE MEDIDA |
QUANTIDADE |
|
Elaboração e Distribuição de Informativos |
DOCUMENTO |
63 |
Capacitação de Recursos Humanos da Área |
|
|
Docente |
EVENTO |
77 |
|
|
|
Administrativo |
EVENTO |
22 |
Promoção de Eventos Ligados a Educação |
|
|
Campanhas |
NÚMERO |
40 |
Seminários, Simpósios e Congressos |
NÚMERO |
67 |
Feiras e Exposições |
NÚMERO |
80 |
Realização de Pesquisa |
PESQUISA |
4 |
Assessoramento Técnico Pedagógico |
VISITA |
1.020 |
Implementação do Ensino de Informática |
CENTRO |
11 |
Avaliação de Desempenho das Unidades |
UNIDADE ESCOLAR |
2.530 |
Apoio Institucional a Agremiações Educa- |
NÚMERO |
5.800 |
Realização de Monitores Visando a Melhoria |
UNIDADE ESCOLAR |
178 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
EDUCAÇÃO E CULTURA
EDUCAÇÃO DA CRIANÇA DE 0 A 6 ANOS
META FÍSICA |
1992/95 |
|
UNIDADE DE MEDIDA |
QUANTIDADE |
|
Escolarização a Nível de |
MATRÍCULA |
76.924 |
Elaboração e Distribuição de Informativos |
DOCUMENTO |
12 |
Assessoramento Técnico Pedagógico |
VISITA |
400 |
Atendimento Integral a Crianças Carentes |
|
|
Creches para Crianças de 0 a 3 Anos |
CENTRO |
13 |
Atendimento Médico e Psico-Social |
CENTRO |
13 |
Alimentação |
CENTRO |
13 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
EDUCAÇÃO E CULTURA
ENSINO DE PRIMEIRO GRAU CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
CUSTO |
|
Construção de Unidade Escolar |
NÚMERO |
3.681 |
25.587.478 |
Ampliação de Unidade Escolar |
NÚMERO |
1.353 |
17.866.635 |
Reforma de Unidade Escolar |
NÚMERO |
4.139 |
28.373.879 |
Melhoria de Unidade Escolar |
NÚMERO |
787 |
3.688.766 |
Construção de Outras Obras Ligadas a |
NÚMERO |
18 |
889.750 |
Ampliação de Outras Obras Ligadas a |
NÚMERO |
4 |
105.524 |
META FÍSICA |
1992/95 |
|
UNIDADE DE MEDIDA |
QUANTIDADE |
|
Escolarização a Nível de |
MATRICULA |
718.616 |
Elaboração e Distribuição de Informativos |
DOCUMENTO |
4 |
Promoção de Eventos Ligados a Educação |
NÚMERO |
4 |
Assessoramento Técnico Pedagógico | ||
As Unidades Escolares e Prefeituras Municipais |
VISITA |
8 |
Distribuição de Material | ||
Acervo Bibliográfico |
LIVRO |
3.200.000 |
Ensino-Aprendizagem |
UNIDADE |
112.000 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
EDUCAÇÃO E CULTURA
ENSINO DE SEGUNDO GRAU
META FÍSICA |
1992/95 |
|
UNIDADE DE MEDIDA |
QUANTIDADE |
|
Escolarização a Nível de II Grau |
MATRÍCULA |
148.446 |
Elaboração e Distribuição de Informativos Técnicos e Didáticos |
DOCUMENTO |
12 |
Assessoramento Técnico Pedagógico | ||
|
VISITA |
960 |
Distribuição de Material | ||
Acervo Bibliográfico |
LIVRO |
78.000 |
ENSINO SUPERIOR
META FÍSICA |
1992/95 |
|
UNIDADE DE MEDIDA |
QUANTIDADE |
|
Escolarização a Nível de | ||
Terceiro Grau |
Inst. Ens. Super. |
22 |
Apoio Técnico ao Desenvolvimento do Programa de Integração das Instituições de Educação Superior ao Sistema Estadual de Ensino |
Reunião |
216 |
PLANO PLURIANUAL
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
EDUCAÇÃO E CULTURA
ENSINO SUPLETIVO
META FÍSICA |
1992/95 |
|
UNIDADE DE MEDIDA |
QUANTIDADE |
|
Ensino Supletivo Através de | ||
Atendimento Modularizado |
MATRÍCULA |
10.140 |
Exames Supletivos |
INSCRITO |
40.000 |
Treinamento em Centros de Educação |
CENTRO |
5 |
Elaboração e Distribuição de Informativos |
DOCUMENTO |
20 |
Assessoramento Técnico Pedagógico | ||
Ao Serviço de Educação de Adultos |
VISITA |
290 |
EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
CUSTO |
|
Construção de Quadra de Esporte |
NÚMERO |
249 |
625.000 |
Reforma de Quadra de Esporte |
NÚMERO |
500 |
500.000 |
Construção de Ginásio de Esporte |
NÚMERO |
970 |
11.640.000 |
Reforma de Ginásio de Esporte |
NÚMERO |
125 |
31.250 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
EDUCAÇÃO E CULTURA
EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS
META FÍSICA |
1992/95 |
|
UNIDADE DE MEDIDA |
QUANTIDADE |
|
Realização de Jogos Escolares |
PROFESSOR |
7.500 |
Distribuição de Material | ||
Técnico-Desportivo |
UNIDADE |
641.600 |
Material Promocional |
UNIDADE |
80.000 |
Realização de Jogos |
|
|
Microrregionais |
NÚMERO |
80 |
Regionais |
NÚMERO |
20 |
Abertos |
NÚMERO |
4 |
Realização de Joguinhos de 14 a 16 Anos |
|
|
Microrregionais |
NÚMERO |
80 |
Regionais |
NÚMERO |
20 |
Abertos |
NÚMERO |
4 |
Treinamento de Recursos Humanos na Área |
|
|
Recreação Comunitária |
CURSO |
23 |
Modalidades Esportivas |
CURSO |
32 |
Administração Esportiva |
CURSO |
47 |
Assessoria Técnica as Atividades Esportivas |
ENTIDADE |
55 |
Concessão de Bolsa de Atleta |
BOLSA |
400 |
Promoção de Eventos Ligados ao Esporte |
EVENTO |
84 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
EDUCAÇÃO E CULTURA
ASSISTÊNCIA A EDUCANDOS
META FÍSICA |
1992/95 |
|
UNIDADE DE MEDIDA |
QUANTIDADE |
|
Apoio e Assistência a Alunos Carentes de Pré-Escolar | ||
Distribuição de Merenda Escolar |
UNIDADE ESCOLAR |
790 |
Apoio e Assistência a Alunos Carentes de I Grau |
|
|
Assistência Odontológica |
UNIDADE ESCOLAR |
200 |
Assistência Oftalmológica |
UNIDADE ESCOLAR |
200 |
Distribuição da Merenda Escolar |
UNIDADE ESCOLAR |
1.800 |
Distribuição de Material Escolar Básico |
UNIDADE ESCOLAR |
8.106 |
Distribuição de Agasalhos e Uniforme Escolar |
UNIDADE ESCOLAR |
1.233 |
Concessão de Bolsa de Estudo |
UNIDADE ESCOLAR |
30 |
Auxílio Transporte |
UNIDADE ESCOLAR |
60.000 |
Apoio e Assistência a Alunos Carentes de II Grau |
UNIDADE ESCOLAR |
142 |
Concessão de Bolsa de Estudo |
ALUNO |
8.000 |
Concessão de Bolsa de Trabalho |
BOLSA |
20.000 |
Apoio e Assistência a alunos Carentes de |
|
|
Concessão de Bolsa de Estudo |
INST.ENS. SUPER. |
19 |
Concessão de Bolsa de Estágio |
INST. ENS. SUPER. |
19 |
Auxílio Transporte |
INST. ENS. SUPER. |
19 |
Elaboração e Distribuição de Informativos | ||
Técnicos e didáticos |
DOCUMENTO |
1 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO
EDUCAÇÃO E CULTURA
ASSISTÊNCIA A EDUCANDOS
META FÍSICA |
1992/95 |
|
UNIDADE DE MEDIDA |
QUANTIDADE |
|
Apoio Técnico ao Desenvolvimento do | ||
Programa de Assistência ao Educando |
VISITA REUNIÃO MUNICÍPIO UNIDADE ESCOLAR |
1.035 836 40 240 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Administração |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
28.880.317 |
Administração Financeira |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
44.000 |
Educação da Criança de 0 a 6 Anos |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
3.556.086 |
Ensino de Primeiro Grau |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
149.139.763 |
Ensino de Segundo Grau |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
33.156.260 |
Ensino Superior |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
19.435.127 |
Ensino Supletivo |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
1.285.294 |
Educação Física e Desportos |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
9.122.564.564 |
Assistência e Educandos |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
7.038.356 |
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Desporto |
Recursos do Tesouro-Ordinários R.T. – C-Par. Contr. Sal. Educação Rec. do Tes. – Rec. de Convênios |
251.657.767 83.152.339 67.347.751 |
5.1 - FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL – FCEE
DIAGNÓSTICO
Desde 1968 a Fundação Catarinense de Educação Especial é a responsável, no Estado pela definição da política de Educação Especial e coordenação, do atendimento às pessoas portadoras de deficiência.
Mantém, atualmente, o Campus de Educação Especial, em São José, prestando atendimento a alunos do 1º grau.
A abrangência da Fundação se evidencia na prestação de assessoramento técnico a 757 serviços de educação especial existentes no Estado, assim especificados:
- Escolas Especiais administradas pelas APAES - 124
- Instituições Congêneres e afins: - 16
- Na Rede Regular de Ensino:
- Salas de Apoio Pedagógico - 387
- Salas de Recursos - 230
Este suporte técnico proporciona o atendimento a 26.521 pessoas portadoras de deficiência em Santa Catarina. Dos 217 municípios catarinenses, 151contam com algum tipo de atendimento na área.
Apesar de significativos, estes números não são suficientes para atender à demanda. Dados recentes revelam que apenas 5,9% do total de portadores de deficiência recebem algum tipo de atendimento especializado.
Esta realidade exige providências urgentes no sentido da implantação de novos serviços, sem descurar da implementação dos já existentes, assegurando a qualidade técnica do atendimento que vem sendo prestado.
DIRETRIZES
- Oportunizar o ensino, a habilitação, a reabilitação e a profissionalização para a pessoa portadora de deficiência, através de universalização, integração e interiorização das ações.
- Dar atendimento qualificado à pessoa portadora de deficiência. Garantindo alternativas de atendimento que correspondam às necessidades constatadas.
- Incentivar o estudo e definir linhas de pesquisa para o desenvolvimento de experiências alternativas de atendimento à pessoa portadora de deficiência, testando metodologias e técnicas inovadoras com a divulgação dos resultados obtidos.
OBJETIVOS
- Desenvolver ações de integração, através das vinte e duas Integradoras Regionais de Educação Especial para assessoramento, acompanhamento e expansão dos serviços existentes e/ou a serem implantados a nível estadual.
- Promover a prevenção, educação, habilitação e reabilitação da pessoa portadora de deficiência, visando sua integração educacional, profissional e social.
- Dar suporte científico para as ações preventivas, habilitadoras e reabilitadoras que representem menor custo financeiro e maior eficácia técnica.
- Manter um círculo de informações, concorrendo para a atualização de conhecimentos e constatação de metodologia e técnicas inovadoras.
- Oferecer oportunidades de capacitação de recursos humanos através de promoção de cursos, seminários, encontros e eventos educativos, visando a habilitação e o aperfeiçoamento de profissionais na área da Educação Especial, assegurando a valorização e a qualificação técnica dos que atuam junto às pessoas portadoras de necessidades especiais.
- Construir, ampliar e reformar espaços físicos para a educação especial, dotando, pelo menos, as cidades-pólo regionais das condições mínimas necessárias para o atendimento de pessoas portadoras de deficiência. Os recursos físicos não indispensáveis para a prestação do atendimento especializado. Recursos físicos considerados como: Espaço, ambiente adaptado às exigências dos serviços; equipamentos, ajudas técnicas habitadoras e reabilitadoras. A especificidade destes instrumentos torna imprescindível a edificação, adaptação e reforma das áreas físicas dentro de critérios técnicos exclusivos.
- Dar assistência financeira às Instituições de Educação Especial.
O atendimento qualificado à pessoa portadora de necessidades educativas especiais é um dever do Estado, tornando-se imperativo o compromisso de garantir, através de colaboração financeira, parte da manutenção dos serviços especializados existentes.
- Informatizar a Educação Especial
A adoção de tecnologia avançada é um aliado inquestionável para ações pedagógicas e de informática na Educação Especial, conduzindo-a rumo à modernidade. Concorre, igualmente, para melhor racionalização do trabalho, com o objetivo de alcançar os níveis de qualidade pretendidos.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL – FCEE
EDUCAÇÃO E CULTURA
EDUCAÇÃO ESPECIAL CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Ginásio de Esporte |
NÚMERO |
1 |
300.000 |
Construção de Campo Atlético |
NÚMERO |
1 |
153.000 |
Construção de Sala de Recursos |
NÚMERO |
20 |
60.000 |
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Elaboração e Distribuição de Informativos Técnicos e Didáticos |
Documento |
|
Atendimento ao Educando com Necessidades Especiais na Rede Regular de Ensino |
Aluno |
12.560 |
Atendimento ao Educando com Necessidades Especiais no Campus da Fundação |
Aluno |
839 |
Auxílio Técnico as Instituições de Atendimento |
Instituição |
140 |
Implantação de Estúdio de VHS |
Estúdio |
1 |
Implantação de Oficina para Criação de Ajudas |
Oficina-Escola |
4 |
Implantação de Sala de Recursos |
Sala |
60 |
Realização de Cursos e Encontros para Profissionais |
Evento |
102 |
Participação em Cursos e Encontros de Profissionais |
Evento |
120 |
Assessoria aos Serviços de Educação Especial |
Técnico |
920 |
Implementação dos Setores de Educação Especial das Bibliotecas Públicas |
Setor |
20 |
Oferecimento de Estágio na Fundação para |
Estagiário |
480 |
Implementação de Centros Ocupacionais |
Centro |
2 |
Implementação de Salas de Recursos |
Sala |
280 |
Elaboração de Estudos e Pesquisas |
Pesquisa |
12 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
FUNDAÇÃO CATARINENSE DE EDUCAÇÃO ESPECIAL – FCEE CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Administração |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
11.800.000 |
Administração Financeira |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
4.800.000 |
Educação Especial |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
2.043.360 |
ORGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Fundação Catarinense de |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
18.643.360 |
5.2 - FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA – FCC
DIAGNÓSTICO
Compete à Fundação Catarinense de Cultura executar a política de desenvolvimento cultural do Estado. Sua área de abrangência inclui a música, a literatura, as artes plásticas, o patrimônio histórico (museus, monumentos, edificações, sítios arqueológicos), as artes cênicas (teatro, circo, dança) e as artes visuais (cinema, T.V. e fotografia).
Há que se ressaltar a importância crescente da cultura no mundo em todas as suas manifestações e a aproximação cada vez maior da cultura com os reflexos econômicos dela decorrentes.
Verifica-se que a cultura não tem sido área prioritária na atuação do Governo. Foi sempre tratada como produto de consumo imediato ou deleite de parcelas eruditas da sociedade. O apoio à produção de arte e de cultura tem sido paternalista e assistencialista, o que conduz à tragédia do Estado produtor de cultura.
A riqueza na diversidade de manifestações culturais parte integrante da identidade catarinense.
Cultura e turismo tem íntima relação e unindo os atrativos naturais dos balneários, serra, planalto, florestas e águas termais às características culturais herdadas dos imigrantes de todas as etnias que compõem a comunidade catarinense, tem-se um grande potencial de desenvolvimento e produção de riquezas. O Estado está claramente vocacionado para o turismo cultural.
DIRETRIZES
- Generalizar o acesso à cultura, tanto no que se refere ao consumo quanto no que toca ao estímulo à criação, ao favorecimento da produção de bens culturais novos e ao desenvolvimento das potencialidades criativas do povo.
- Conhecer o homem catarinense em todas as suas dimensões culturais básicas, promovendo sua capacidade criativa e determinar as constantes da cultura catarinense, buscando preservá-las e fortalecê-las.
- Proteger o patrimônio histórico, artístico e arqueológico, procurando despertar a consciência da população para a relevância do meio físico cultural, sobretudo na linha de identificação dos traços peculiares do povo e das regiões catarinenses.
- Reforçar as expressões que se relacionam com o espaço vital e qualidade de vida da população ressaltando aquelas que também são meios de subsistência das camadas mais pobres.
- Atuar no campo cultural como de animação, incentivo, coordenação e apoio às atividades e iniciativas culturais de reconhecido valor.
- Atender aos anseios de uma sociedade pluralista e democrática, cujos valores histórico-culturais diversificados e regionalizados devem estar protegidos.
- Descentralizar a ação do Estado no campo da cultura através dos mecanismos institucionais existentes, em especial pelo fortalecimento dos conselhos municipais e comissões regionais de cultura.
- Considerar, nos projetos culturais, não só o equipamento existente no Estado mas também as Peculiaridades regionais e locais.
- Promover a valorização do princípio de que o processo de desenvolvimento não pode ser conduzido apenas no campo econômico, mas há que ser vitalizado e humanizado pelos fatores de natureza cultural.
- Respeitar a liberdade de criação e de pesquisas, bem como compromisso de atividade intelectual com esses valores.
OBJETIVOS
- Formar sistemas integrados de bens naturais e culturais protegidos e valorizados, criando caminhos turísticos no Estado.
- Organizar de forma sistêmica os acervos e ou espaços museológicos do Estado.
- Proteger, valorizar e adequar os conjuntos urbanos de valor cultural mais importantes de Santa Catarina.
- Restaurar bens culturais significativos no contexto do patrimônio de Santa Catarina.
- Conhecer os bens naturais e culturais que constituem o patrimônio cultural de Santa Catarina, difundindo sua potencialidade, seu valor e suas características.
- Conservar, estudar e valorizar a enorme carga de informação existente em arquivos de várias naturezas no Estado.
- Conhecer, através de pesquisa sistemática aspectos da história de Santa Catarina.
- Manter e otimizar a produção individual ou coletiva de folclore, artesanato, arte popular ou confecção de produtos culturais tradicionais da sociedade catarinense.
- Prestar assistência técnica e financeira aos municípios, visando desencadear o processo de interiorização cultural.
- Realizar levantamentos sobre a influência das correntes migratórias na cultura estadual.
- Promover a realização de shows espetáculos, sessões cinematográficas e exposições.
- Construir, ampliar e reformar espaços culturais.
- Manter, conservar e ampliar os acervos das bibliotecas e museus, casas de cultura, escolas de arte e teatros estaduais, e prestar assistência técnica e financeira, para a mesmo fim, a municípios e entidades privadas.
- Promover novos valores na literatura, nas artes visuais, teatral e musical, bem como apoiar a pesquisa em todas as linhas de expressão cultural no Estado.
- Realizar encontros regionais/estaduais, cursos e palestras na área cultural.
- Conceder auxílios e subvenções sociais a entidades culturais do Estado.
- Promover a integração da comunidade através da imobilização das escolas, associações e clubes na área de animação cultural.
- Articular as atividades culturais educacionais, entendendo a cultura como educação permanente e como ambiente próprio da educação.
- Promover o conhecimento, a divulgação e a preservação das tradições folclóricas e suas contribuições à cultura estadual, estimulando a pesquisa e a divulgação da literatura oral, incluindo a trova, “causos” e estórias, reconhecendo e preservando as atividades lúdicas e artesanais, a música e a linguagem popular e as diversas contribuições técnicas à formação da cultura catarinense.
- Articular-se com as diversas instituições ou órgãos que atuam na área da cultura, com vistas a desenvolver um plano integrado, evitando-se, assim, o desencadeamento de ações isoladas e paralelas.
- Reorganizar e fortalecer o Conselho Estadual de Cultura, bem como estimular a criação de Conselhos Municipais de Cultura.
- Criar e implementar o Projeto João de Barro, patrocinando caravanas culturais, com artistas catarinenses, nas cidades do Estado.
- Promover o desenvolvimento de aptidões através de oficinas de canto e música.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA – FCC
EDUCAÇÃO E CULTURA
CULTURA CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Teatro |
NÚMERO |
5 |
350.000 |
Ampliação de Teatro |
NÚMERO |
7 |
184.846 |
Reforma de Teatro |
NÚMERO |
8 |
160.000 |
Construção de Biblioteca |
NÚMERO |
8 |
166.250 |
Ampliação de Biblioteca |
NÚMERO |
7 |
68.250 |
Reforma de Biblioteca |
NÚMERO |
7 |
68.050 |
Restauração de Patrimônio Histórico |
EDIFICAÇÃO |
35 |
18.000 |
Construção de Casa de Cultura |
NÚMERO |
6 |
260.000 |
Ampliação de Casa de Cultura |
NÚMERO |
7 |
230.000 |
Reforma de Casa de Cultura |
NÚMERO |
7 |
170.000 |
Construção de Centro Cultural |
NÚMERO |
4 |
920.000 |
Ampliação de Centro Cultural |
NÚMERO |
2 |
125.000 |
Reforma de Centro Cultural |
NÚMERO |
2 |
53.000 |
Construção de Museu |
NÚMERO |
20 |
425.000 |
Ampliação de Museu |
NÚMERO |
29 |
555.000 |
Reforma de Museu |
NÚMERO |
28 |
174.000 |
Construção de Outros Espaços Culturais |
NÚMERO |
7 |
160.000 |
Ampliação de Outros Espaços Culturais |
NÚMERO |
7 |
46.000 |
Reforma de Outros Espaços Culturais |
NÚMERO |
7 |
49.200 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÀO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA – FCC
EDUCAÇÃO E CULTURA
CULTURA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Promoção de Eventos Ligados a Cultura |
ENCONTRO |
42 |
Desenvolvimento de Aptidões Artísticas |
|
|
Teatro |
CURSO |
32 |
Música |
CURSO |
160 |
Dança |
CURSO |
28 |
Artes Plásticas |
CURSO |
32 |
Arte Infantil |
CURSO |
80 |
Arte Circense |
CURSO |
8 |
Literatura |
CURSO |
12 |
Outras Modalidades |
CURSO |
72 |
Treinamento de Recursos Humanos na Área da |
CURSO |
32 |
Assessoria a Iniciativas Artístico-Culturais |
ENTIDADE |
40 |
Interiorização das Escolinhas de Arte |
NÚMERO |
75 |
Resgate e Preservação do Patrimônio e da Melhoria |
|
|
Realização de Pesquisas |
NÚMERO |
40 |
Restauração de Peças |
NÚMERO |
400 |
Divulgação dos Valores Culturais Através de |
NÚMERO |
40 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA – FCC
EDUCAÇÃO E CULTURA
CULTURA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Teatros |
NÚMERO |
24 |
Cinema |
FITA |
800 |
Mostras Itinerantes |
EVENTO |
80 |
Exposições Didáticas em Escolas de I e II Grau |
EXPOSIÇÃO |
48 |
Circuitos Musicais |
EVENTO |
68 |
Feiras |
NÚMERO |
|
Realização de Concursos Literários e Dramatúrgicos |
NÚMERO |
40 |
Edição e Publicação de Obras de/sobre Autores |
TÍTULO |
|
Promoção de Festivais de Teatro/Dança/Música |
EVENTO |
120 |
Apoio a Produção Cultural Através de |
|
|
Editais – Produção Individual/Coletiva |
EDITAL |
120 |
Acompanhamento a Montagens Teatrais |
GRUPO |
12 |
Auxílio Viagem para Grupos Artísticos |
GRUPO |
40 |
Administração da Biblioteca Pública do Estado |
|
|
Atendimento ao Público |
FREQUENTADOR |
820.000 |
Aquisição de Acervo |
OBRA |
20 |
Desenvolvimento de Atividades em Comunicação |
COMUNIDADE POPULAÇÃO |
80 |
Doação de Livros e Outras Obras |
LIVRO |
|
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
FUNDAÇÃO CATARINENSE DE CULTURA - FCC
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Administração |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
1.042.980 |
Administração Financeira |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
40.000 |
Cultura |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
10.356.777 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Fundação Catarinense de Cultura – FCC |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
11.439.757 305.698 |
5.3 FUNDACÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC
DIAGNÓSTICO
A Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, obteve personalidade jurídica a partir de 18 de Outubro de 1990, abrindo, assim, o caminho para a conquista e o exercício da autonomia administrativa e financeira perante o governo e a sociedade catarinense. Criada no bojo de uma política desenvolvimentista, a Universidade se propõe a preparar recursos humanos necessários ao desenvolvimento integral e integrado do Estado.
Com seus 4.500 alunos, divididos nas áreas primária, secundária e terciária da atividade humana, a universidade busca um elevado padrão de excelência e produtividade. Entretanto, para que isto ocorra é necessário superar algumas barreiras internas e recuperar alguns espaços externos. Internamente a UDESC identifica a valorização dos recursos humanos e o incentivo à excelência acadêmica como duas grandes aspirações dentro do cenário Institucional. Com relação aos aspectos externos, a UDESC necessita urgentemente, nos próximos anos, estabelecer uma política de expansão que priorize dois importantes objetivos: a) a criação e a expansão de cursos em regiões do Estado não atendidas pela ensino superior; b) criação de cursos emergenciais de aperfeiçoamento para os recursos humanos em exercício nos diversos setores do governo do Estado, essencialmente na Educação.
Deve-se ressaltar que a UDESC, com o advento da nova Constituição Brasileira, tornou-se gratuita; isto somado às repetidas crises financeiras que têm acometido os mais variados setores dos governos federal, estadual e municipal, tem afetado profundamente o setor administrativo-financeiro-orçamentário.
A Insuficiência financeira tem afetado profundamente o desenvolvimento e o aprimoramento administrativo da UDESC. Entre os serviços afetados podemos citar:
- a dinamização dos sistemas de informação;
- consolidação da produção universitária;
- o sucateamento da qualidade técnica dos servidores;
- a manutenção dos prédios dos três CAMPI;
- o investimento na construção de novos prédios e o acabamento dos prédios planejados e iniciados;
- a não renovação do acervo bibliográfico;
- os laboratórios - muitos dos quais fechados por falta da manutenção.
DIRETRIZES
- Buscar a fortalecimento inter e intra-institucional, objetivando a expansão e a melhoria da qualidade de ensino superior no Estado.
- Implementar uma administração participativa e automatizada.
- Conceber a educação como mecanismo de transformação social, como meio de seleção e ascensão social e ainda, como instrumento de progresso técnico e estímulo ao avanço tecnológico.
- Zelar pela excelência acadêmica.
- Dar especial atenção à orientação e à assistência ao estudante, bem como ao pessoal docente e administrativo.
- Interiorizar e democratizar o ensino superior, dando oportunidade às populações das várias regiões do Estado, buscando atender às peculiaridades e vocações regionais.
- Garantir a segurança e o bem estar da comunidade universitária dos campi.
OBJETIVOS
- Desenvolver, através dos institutos de pesquisa ou de prestação de serviços vinculados às unidades de ensino superior, pesquisas que busquem, além da qualificação e formação de pessoal, tecnologias, adequadas aos setores produtivos do Estado.
- Fomentar a constituição de grupos emergentes de pesquisa.
- Divulgar a produção científica da UDESC.
- Avaliar, Acompanhar e atualizar os currículos, programas e as ações propostas dos cursos de graduação e pós-graduação, da pesquisa e extensão.
- Otimizar e promover cursos de especialização, treinamento, aperfeiçoamento e eventos voltados para os servidores da UDESC e para as atividades do setor produtivo.
- Promover e desenvolver atividades, programas e eventos culturais, científicos, esportivos e de lazer, bem como apoiar a participação nos mesmos.
- Dinamizar o fluxo de informações da UDESC.
- Intensificar o intercâmbio de docentes e cursos de diferentes universidades a nível estadual, nacional, internacional e institucional.
- Realizar a concurso vestibular respeitando as peculiaridades dos centros.
- Expandir a oferta de cursos identificados com as áreas sócio-econômicas.
- Contribuir para a permanência do aluno carente mediante apoio complementar:
- assistência médico-odontológica;
- fornecimento de alimentação subsidiada;
- concessão de bolsas de estudo e de trabalho.
- Buscar formas alternativas de manutenção do aluno carente.
- Proporcionar infra-estrutura física adequada ao desenvolvimento de suas atividades através de:
- construção de 7 Centros de Ensino;
- reforma de 7 Centros de Ensino;
- construção de 3 ginásios de Esporte;
- aquisição e manutenção de equipamentos e laboratórios.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA - UDESC
FUNDAÇÃO E CULTURA
ADMINISTRAÇÃO
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Capacitação de Recursos Humanos da Administração |
EVENTO |
420 |
Promoção e Participação de Eventos |
NÚMERO |
700 |
Prestação de Serviço Bibliotecário aos Municípios |
|
|
Assessoria as Bibliotecas Públicas Municipais |
OBRA |
29.000 |
Atendimento ao Público Através de Carro |
FREQUENTADOR |
90.000 |
Manutenção e Ampliação do Acervo |
OBRA |
26.000 |
ENSINO SUPERIOR CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Centro de Ensino |
NÚMERO |
7 |
20.440 |
Reforma de Centro de Ensino |
NÚMERO |
7 |
340.000 |
Construção de Ginásio de Esporte |
NÚMERO |
5 |
1.366.840 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC
EDUCAÇÃO E CULTURA
ENSINO SUPERIOR
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Capacitação de Recursos Humanos da Administração |
EVENTO |
516 |
Promoção e Participante de Eventos |
NÚMERO |
1.630 |
Apoio e Assistência a Alunos Carentes em Geral |
ALUNO |
4.500 |
Promoção de Concurso Vestibular |
CURSO |
116 |
Avaliação e Expansão do Ensino Superior |
PROFESSOR |
1.300 |
Extensão Universitária Através de |
|
|
Realização de Cursos |
CURSO |
535 |
Apoio a Comunidade |
CAMPUS |
51 |
Promoção da Pesquisa Universitária |
|
|
Setor Primário Setor Secundário Setor Terciário |
PROJETO PROJETO PROJETO |
110 195 110 |
Treinamento Gerencial a Órgãos e Entidades da |
EVENTO |
32 |
Treinamento e Aplicação de Concursos |
NÚMERO |
20 |
Elaboração de Pesquisas Sócio-Econômicas |
PESQUISA |
24 |
Elaboração de Diagnósticos Econômicos Municipais |
NÚMERO |
48 |
Apoio ao Desenvolvimento Empresarial |
|
|
Privado |
EMPRESA |
284 |
Setorial |
EVENTO |
48 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA – UDESC CR$ CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Administração |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
18.527.330 |
Ensino Superior |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
58.122.670 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Fundação Universidade do |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
76.650.000 |
6. SECRETARIA DE ESTADO DA HABITAÇÃO, SANEAMENTO E DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
DIAGNÓSTICO
A Secretaria da Habitação, Saneamento e Desenvolvimento Comunitário tem como competência promover a execução das, políticas de Habitação Popular, Saneamento Básico, Trabalho e Desenvolvimento Comunitário.
Na área do Trabalho e do Desenvolvimento Comunitário, a proposta se assenta em necessidades da realidade atual, traduzidas pelos elementos diagnósticos abaixo descritos:
- O crescente nível de desemprego e de sub-emprego, agravado este último pelo êxodo rural acentuado nas últimas décadas;
- A exploração da mão de obra desempregada pelo setor de serviços de forma marginal e não produtiva;
- O elevado número de acidentes de trabalho e a desorganização dos trabalhadores e empresários frente a esta problemática;
- A ausência de alternativas de geração de renda para famílias com carência sócio-econômica;
- A dispersão, desvalorização e a dificuldade de comercializar produtos artesanais;
- A desproporção entre o número de pessoas sem formação profissional e o volume de mão de obra qualificada exigido pelas empresas;
- A não organização e a insignificante participação da mulher e do idoso na vida comunitária;
- A constatação de carências básicas em parcela cada vez maior da população caracterizada por um quadro social de miséria;
- As novas formas de organização popular, exigindo uma intervenção descentralizada e indireta;
- A falta de autonomia na gestão dos equipamentos e organismos comunitários, causada pela vinculação técnico-administrativa, bem como pela dependência financeira.
DIRETRIZES
- Integrar as diversas áreas de atuação da Secretaria bem como as ações complementares de órgãos afins.
- Valorizar e otimizar o corpo funcional da Secretaria.
- Exercer permanentemente, em todos os níveis, a gestão participativa.
- Dar ênfase ao processo de municipalização das ações, respeitando e integrando as responsabilidades do Município, da Comunidade e do Estado.
- Fortalecer o mercado formal.
- Incentivar a formação profissional, atendendo às necessidades do sistema produtivo.
- Mobilizar as instituições especializadas para participarem em programa de formação de mão de obra.
- Implementar, junto às Comunidades, processo de desenvolvimento sócio-econômico planejado, organizado e participativo.
- Estabelecer políticas que possam minimizar o desemprego, adotando ações de incentivo que levem à organização, promoção e proteção do trabalho em âmbito comunitário.
- Articular políticas setoriais, visando integrar as ações voltadas para o desenvolvimento sócio-econômico das comunidades.
OBJETIVOS
- Garantir melhores condições de vida aos segmentos sociais que não tem acesso às linhas de crédito em execução no Estado, mediante ações especiais na área da habitação e de saneamento rural .
- Estimular a execução de atividades de desenvolvimento comunitário através da construção, ampliação e reforma de equipamentos comunitários.
- Assistir técnica e financeiramente os movimentos sociais, segmentos e grupos, além de pessoas em situação de extrema carência.
- Proporcionar a participação de organizações e entidades num processo descentralizado de desenvolvimento de comunidade.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA HABITAÇÃO, SANEAMENTO E DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
PROGRAMAS INTEGRADOS CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Sistema de Saneamento Rural |
NÚMERO |
200 |
|
Construção de Equipamento Comunitário |
NÚMERO |
256 |
|
Construção de Unidade Habitacional |
CASA |
15.543 |
|
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Aquisição, Regularização e/ou Urbanização de |
NÚMERO |
32 |
HABITAÇÃO E URBANISMO
HABITAÇÃO CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Unidade Habitacional |
CASA |
15.620 |
|
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Assessoria Técnica e Elaboração de Diagnóstico |
ASSESSORIA |
550 |
Aquisição. Regularização e/ou Urbanização de Áreas |
NÚMERO |
240 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA HABITAÇÃO, SANEAMENTO E DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
SAÚDE E SANEAMENTO
SANEAMENTO CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Sistema de Saneamento |
NÚMERO |
989 |
|
Ampliação de Sistema de Saneamento |
NÚMERO |
584 |
|
Reforma de Sistema de Saneamento |
NÚMERO |
200 |
|
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Implantação de |
NÚMERO |
200 |
Elaboração de Projetos de |
PROJETO |
525 |
TRABALHO
RELAÇÕES DO TRABALHO
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Operacionalização de Centros de Desenvolvimento |
CENTRO |
101 |
Assessoria Técnica a |
ARTESÃO |
257 |
Apoio a Formação e/ou Expansão de |
|
|
Grupos de Produção Cooperativas Entidades Sindicais |
GRUPO COOPERATIVA ENTIDADE |
285 25 202 |
Implantação de |
|
|
Postos do Sine |
NÚMERO |
22 |
Oficina Comunitária |
NÚMERO |
420 |
Cadastramento de Artesãos |
ARTESÃO |
3.000 |
Treinamento |
|
|
Sobre Segurança de Trabalho |
TURMA |
32 |
Sobre Seguro Desemprego |
EMPRESA |
940 |
Na Área de Desenvolvimento Comunitário |
TURMA |
200 |
Estímulo e Divulgação do Artesanato Catarinense Através de |
||
Promoção de Feiras |
NÚMERO |
36 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRANAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA HABITAÇÃO, SANEAMENTO E DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
ASSISTÊNCIA E PREVIDÊNCIA
ASSISTÊNCIA CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Equipamento Comunitário Ampliação de Equipamento Comunitário Reforma de Equipamento Comunitário |
NÚMERO NÚMERO NÚMERO |
80 31 106 |
|
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Prestação de Auxílio para Pessoas em Extrema |
PESSOA |
50.000 |
Apoio a Iniciativas e Programas de Atendimento ao |
ENTIDADE |
70 |
Atendimento a Segmentos Sociais |
PESSOA |
7.396 |
Assessoria Técnica a Asilos de Idosos |
ASILO |
32 |
Promoção de Eventos Ligados ao Desenvolvimento |
EVENTO |
36 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA HABITAÇÃO, SANEAMENTO E DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Administração |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
4.770.808 |
Programas Integrados |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
8.751.843 |
Habitação |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
37.604.352 |
Saneamento |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
14.350.000 |
Relações do Trabalho |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
3.985.984 |
Assistência |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
4.501.200 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Secretaria de Estado da Habitação,
Saneamento e de Desenvolvimento |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
73.964.187 |
6.1 - COMPANHIA DE HABITAÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA -COHAB
DIAGNÓSTICO
O aumento do déficit habitacional no Estado de Santa Catarina, provocado pelo crescimento demográfico da população, pelo êxodo rural e especialmente pela dificuldade de acesso às linhas normais de crédito atualmente existentes, tem se constituído num grave problema, o qual já vem atingindo níveis alarmantes.
Dados disponíveis, revelam que o déficit habitacional do Estado, já ultrapassa a 100.000 unidades, na faixa d renda de até 10 salários mínimos.
Tal déficit, mais de ordem qualitativa é representado por grande parcela da população que reside em casebre improvisados, desprovidos das mínimas condições de habitabilidade.
Pesquisas recentes atestam a existência de mais de 35.000 habitações em áreas faveladas ou em processo de favelização, dos quais 20.000 se situam em áreas invadidas, pertencentes ao poder público e a particulares.
Constata-se uma realidade dramática a ponto de, em algumas áreas críticas do nosso Estado, o perfil sócio-econômico dos pretendentes não permitir seu enquadramento em nenhuma das modalidades previstas, face ao baixo nível de renda.
A problemática colocada em evidência se constitui num grande desafio para toda a comunidade, requerendo das autoridades uma ação decisiva na busca de soluções que venham contribuir para a reversão desse quadro.
DIRETRIZES
- Atender prioritariamente às famílias com renda de até 5 salários mínimos, considerando-se que nesta faixa o déficit habitacional é de 80%.
- Promover ação decisiva articulada e convergente entre todos os agentes envolvidos na construção de moradias populares, notadamente, Governo Federal, Municipal e Empresas.
- Disseminar projetos de menor valor unitário e de conjuntos de pequeno porte, devidamente integrados ao meio em que forem construídos.
- Priorizar os conjuntos habitacionais de pequeno porte, devidamente integrados ao meio em que forem construídos.
- Incentivar a participação das Prefeituras Municipais, dos construtores locais e dos beneficiários, visando a otimização dos recursos necessários.
- Estimular a pesquisa e o emprego de materiais alternativos e a utilização de novos processos construtivos.
- Promover a formação profissional das famílias beneficiadas para participar do mercado de trabalho.
- Desenvolver e implantar programas alternativos para solucionar o problema do déficit habitacional.
- Dar ênfase à construção de casas semi-industrializadas e pré-moldadas.
OBJETIVOS
Ampliar o acesso da população a condições básicas de habitação, mediante a construção e melhoria de unidades habitacionais através do desenvolvimento dos seguintes programas:
PROHAP - Programa de habitação popular
- Programa de construção de conjuntos habitacionais.
- Programa de implantação de loteamentos urbanizados, conclusão e recuperação de loteamentos.
- Programa de financiamento de unidades isoladas.
- Programa de execução de infra-estrutura e equipamento comunitário em conjuntos habitacionais, com custos não incidentes no valor de venda das unidades.
PRODURB/HABITAÇÃO - Programa de urbanização de áreas e regularização fundiária
- Programa de urbanização de glebas ocupadas.
- Programa de urbanização e parcelamento de glebas para assentamento ou reassentamento das populações originárias de áreas degradadas para uso habitacional.
- Regularização fundiária de áreas ocupadas ou destinadas ao assentamento ou reassentamento das populações originárias de áreas degradadas para uso habitacional.
PREMP - Programa estadual de moradias populares
- Programa de construção de conjuntos habitacionais.
- Programa de execução de Infra-estrutura e equipamentos comunitários.
- Programa de ação municipal para habitação popular.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
COMPANHIA DE HABITAÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA – COHAB/SC
HABITAÇÃO E URBANISMO
HABITAÇÃO CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Conjunto Habitacional |
MORADIA |
20.584 |
34.051.988 |
Construção de Moradias Populares |
NÚMERO |
5.605 |
8.362.734 |
Obras de Infra-Estrutura em Conjunto |
CONJUNTO |
35 |
7.422.254 |
Regularização e Urbanização de Áreas |
CONJUNTO |
39 |
4.961.250 |
Construção de Unidade Habitacional |
NÚMERO |
4.000 |
8.151.988 |
Construção de Unidade Habitacional |
MORADIA |
15.543 |
5.101.623 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
COMPANHIA DE HABITAÇÃO DO ESTADO DE SANTA CATARINA – COHAB/SC
CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Habitação |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
1.500.000 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Companhia de Habitação do Estado de Santa Catarina – COHAB/SC |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
1.500.000 |
6.2 - COMPANHIA DE ÁGUAS E SANEAMENTO DE SANTA CATARINA - CASAN
DIAGNDÓSTICO
O homem, para sua subsistência básica (ar, água e alimentos), produz lixo, biocidas, desmatamento, queimadas, resíduos industriais e esgotos domésticos, os quais compõem o painel de ingredientes que diariamente atacam os principais rios do Estado.
Podemos destacar, como casos críticos, a poluição dos rios Mãe Luzia (Criciúma), Cachoeira (Joinville) Itajaí Açú (Blumenau), Rio do Peixe (Caçador), que compromete a disponibilidade de água potável a ser fornecida à população dessas regiões.
Constata-se, também, que a quase totalidade do lixo urbano e rural é depositado em "lixões" ou cursos de água, agravando a poluição dos recursos hídricos e do próprio solo. Por outro lado, enquanto 80% das moradias urbanas de Santa Catarina estão ligadas à rede de abastecimento de água, apenas 5% encontram-se ligadas à rede geral de esgoto.
As fossas sépticas beneficiam 60% dos domicílios, enquanto 35% utilizam fossas rudimentares ou não dispõem de nenhum tipo de escoamento.
Na área rural, nenhuma residência está ligada à rede de esgoto, ao passo que a rede de abastecimento de água serve a 14% dos domicílios.
A Companhia Catarinense de Águas e Saneamento atende a 178 das 217 sedes municipais, além de 27 distritos e 35 comunidades, com abastecimento de água. Isto equivale dizer que a CASAN atende a 64% da população urbana total do Estado.
Este percentual já atingiu os 73%, tendo regredido por falta de investimento nos últimos anos.
Quanto aos sistemas de esgotos sanitários, em apenas 09 municípios do Estado são operados pela CASAN, o que representa 8% da população urbana desses municípios, ou seja: 180.000 habitantes.
Esses números indicam que a sociedade catarinense, em matéria de saneamento básico, continua a necessitar de maiores investimentos, notadamente para a implantação de sistemas de esgotos.
DIRETRIZES
- Preservar o meio ambiente, representado especialmente pelas bacias hidrográficas, lagos, lagoas e orla marítima.
- Articular com as Prefeituras Municipais e Comunidades envolvidas no tocante às ações de saneamento e preservação do meio ambiente.
- Desenvolver tecnologias próprias às peculiaridades locais, que permitam soluções de baixo custo.
- Atender prioritariamente as áreas sujeitas a longas estiagens, e a enchentes, visando a utilização dos recursos hídricos e aumento da disponibilidade de água.
- Descentralizar e racionalizar a prestação dos serviços de saneamento básico.
OBJETIVOS
- Ampliar o acesso da população catarinense às condições básicas de saneamento através da elaboração, implantação e execução de projetos de abastecimento de água, destino final de dejetos e drenagem.
- Atuar como agente de desenvolvimento social e econômico no Estado de Santa Catarina e contribuir para a obtenção de níveis internacionais de saúde pública.
- Prestar serviços de abastecimento de água e coleta de esgotos sanitários, em quantidade e qualidade, para atendimento ao maior numero de pessoas, promovendo a saúde e o bem-estar social da comunidade catarinense.
- Buscar e manter o equilíbrio econômico-financeiro, reinvestindo o superávit para a expansão, manutenção e melhoria dos serviços prestados pela empresa.
- Ampliar o nível de atendimento da população urbana dos municípios conveniados:
.água - de 84,7% para 88% até dezembro de 1994 e 90% até dezembro de 1995;
.esgoto sanitário - de 6,6% para 16% até dezembro de 1994 e para 17% até dezembro de 1995.
- Manter atendimento na qualidade e quantidade necessárias nos 203 sistemas de água existentes.
- Ampliar e melhorar sistemas de água de 27 cidades de médio e grande porte, 63 comunidades de pequeno porte e 21 zonas balneárias.
- Ampliar sistemas de esgoto existentes em 4 cidades e implantar sistemas novos em 7 cidades e 11 balneários.
- Implantar sistemas de água e esgoto simplificados em 30 localidades rurais.
- Elevar o índice de produtividade de pessoal pela relação ligações de água + esgoto/empregado de 178 para 202 até dezembro de 1994 e para 209 até dezembro de 1995.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
COMPANHIA CATARINENSE DE ÁGUA E SANEAMENTO S/A – CASAN
SAÚDE E SANEAMENTO
SANEAMENTO CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Ampliação de Sistema de Abastecimento de |
N. de Ligação |
129.915 |
44.126.433 |
Implantação de Sistema de Esgoto |
N. de Ligação |
49.616 |
29.803.350 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
COMPANHIA CATARINENSE DE ÁGUA E SANEAMENTO S/A – CASAN CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Saneamento |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
14.158.233 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Companhia Catarinense de
Água e Saneamento S/A – |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
14.158.233 |
7. SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA E ADMINISTRAÇÃO
DIAGNÓSTICO
A administração Pública estadual não acompanhou a evolução alcançada pelo setor privado. As estruturas organizacionais públicas tornaram-se pesadas e irracionais; as tecnologias aplicadas estavam desatualizadas e incompatíveis com as exigências de uma administração moderna; os servidores, desmotivados e despreparados para exercerem suas funções.
Objetivando propulsionar o desenvolvimento científico da administração pública estadual, criou-se na Secretaria, a Diretoria de Desenvolvimento Científico da Administração Pública, que se responsabilizará pela minimização dos problemas causados pelos vícios e disfuncionalidades existentes na administração pública por meio de: estruturas organizacionais desenhadas de acorda com as aspirações da comunidade; tecnologias compatíveis com as exigências de uma administração moderna e atualizada; servidores motivados e capacitados ao exercício consciente e eficiente de suas funções.
O desempenho da Secretaria, como órgão central de dois sistemas estaduais - pessoal civil e serviços gerais, ficou enfraquecido pela falta de efetividade e consistência de suas ações. O controle sobre essas duas importantes áreas, limitou-se a algumas reações esporádicas, em que se tentou resgatar a autoridade que lhe foi legalmente atribuída. Faltou a manutenção, a exercício e o aprofundamento contínuo, sistemático e sistêmico desta autoridade.
O primeiro obstáculo foi a própria estrutura organizacional, inadequada às funções, uma vez que para a área de pessoal civil havia uma Coordenadoria, e para a área de serviços gerais, havia quatro. Obviamente que esta última área foi a mais prejudicada, pela desintegração que a estrutura impôs, justificando ações estanques, superficiais e sem efeito.
O segundo obstáculo foi relativo aos recursos humanos. O pessoal disponível era insuficiente, e, com raras exceções, despreparado pessoal e profissionalmente - apesar da Bolsa de Oportunidades em Recursos Humanos - para cumprir e fazer cumprir as tarefas básicas das atividades existentes. Não houve treinamento para os servidores estaduais, exceto em áreas muito específicas (saúde, educação) apesar da existência do Centro de Treinamento e Desenvolvimento de Recursos Humanos - CEDRHA.
Na área de edificações públicas, antes a cargo de um departamento autônomo, faltou a fundamental integração entre o departamento e demais órgãos públicos e com a própria Secretaria que mantinha cadastro dos imóveis estaduais próprios e locados, para compatibilizar as novas edificações com as já existentes e/ou locadas e assim racionalizar o dimensionamento do espaço físico.
As funções de Justiça Social estavam espalhadas em vários órgãos estaduais.
As ações relacionadas ao atendimento da criança e do adolescente ficaram melhor definidas, a partir da adoção de uma nova política de atendimento, prevista pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. O Estatuto determina, em resumo, que as ações de atendimento devem ser educativas e comunitárias. A Fundação, antes responsável por estas atribuições porém, não conseguiu implementar as ações que o Estatuto estabeleceu. As dificuldades apresentadas foram: estrutura organizacional inadequada, desmotivação do pessoal, falta de reciclagem e capacitação de recursos humanos, carência de discussões e estudos reflexivos sobre a prática, diagnóstico desatualizado da clientela alvo e outros.
As açoes relacionadas à proteção e defesa do consumidor foram melhor definidas, a partir da elaboração do Código de Defesa do Consumidor, e implementadas, com satisfatório desempenho, pelo Programa Estadual de Defesa do Consumidor, antes vinculado ao Gabinete do Governador.
DIRETRIZES
- Desburocratizar, uniformizar e descentralizar os procedimentos administrativos na área de serviços gerais e de pessoal, no âmbito do Poder Executivo.
- Propulsionar o saneamento financeiro do Estado, por meio da racionalização e do controle dos gastos do Poder Executivo.
- Impulsionar o processo de desenvolvimento científico da administração pública.
- Garantir a eficácia dos serviços prestados à sociedade e recuperar a credibilidade no serviço público estadual.
- Compatibilizar tecnologias de acordo com as exigências de uma administração moderna e atualizada.
- Motivar e profissionalizar o servidor público, instituindo uma política de desenvolvimento de recursos humanos que defina direitos e responsabilidades e abra perspectivas para a sua realização profissional.
- Promover a municipalização do atendimento e proteção à criança e ao adolescente, fazendo cumprir os seus direitos.
- Intensificar a assistência judiciaria à população carente, proporcionando-lhe oportunidade de usufruir dos direitos de ordem econômica e social, inerentes a todos os cidadãos.
- Defender e garantir os direitos do consumidor.
- Subsidiar a atuação da justiça da Infância e da Juventude, desenvolvida pelo Ministério Público, Segurança Pública e Conselhos Municipais e Tutelares.
- Preservar o patrimônio mobiliário e imobiliário estadual.
- Resguardar a memória Pública estadual.
OBJETIVOS
- Profissionalizar o servidor público estadual, através de ações de treinamento e de desenvolvimento pessoal e profissional, de forma a facilitar a implantação e a manutenção do programa de Modernização do Governo.
- Elaborar o Quadro Único dos Servidores Públicos do Estado.
- Elaborar e implantar o Plano de Cargos e Salários.
- Promover a informatização de todas as unidades administrativas desta Secretaria.
- Revisar a legislação de pessoal, a fim de extinguir vantagens e gratificações abusivas.
- Rever o Estatuto dos Servidores Públicos do Estado.
- Reduzir o contingente de pessoal, utilizando o dispositivo legal da disponibilidade para servidores ociosos, que não possam ser colocados à disposição de municípios ou outros órgãos, no processo de municipalização.
- Prestar assessoramento técnico aos órgãos do poder executivo na execução de projetos de edificações públicas.
- Adequar os projetos de acordo com as regiões do Estado, quanto à arquitetura e utilização de materiais fabricados em cada região.
- Reduzir os contratos de locação de imóveis, a fim de minimizar os gastos e melhor aproveitar o espaço físico dos imóveis estaduais.
- Reduzir os contratos de prestação de serviço a fim de minimizar gastos e otimizar o aproveitamento das categorias funcionais existentes no quadro de pessoal do poder executivo.
- Executar a alienação de veículos oficiais, visando reduzir a frota, adequando-a à atual estrutura organizacional do Estado, minimizando gastos com manutenção e combustível.
- Criar os Conselhos Municipais da Criança e do Adolescente e Comissões Municipais de Defesa do Consumidor.
- Manter os Conselhos Penitenciário, da Criança e do Adolescente, da Mulher, do Idoso e de Entorpecentes.
- Direcionar as ações de proteção e atendimento à criança e ao adolescente, a fim de que tenham caráter essencialmente educativo e comunitário.
- Dotar as bases físicas de atendimento a crianças e adolescentes de infra-estrutura adequada ao desenvolvimento de suas atividades.
- Prestar apoio técnico e financeiro às Prefeituras Municipais ou entidades sociais particulares que executam programas para o bem estar da criança e do adolescente.
- Construir o Arquivo Pública a fim de guardar de forma científica e racional os documentos e publicações pertencentes à memória pública estadual.
- Aprimorar o funcionamento do sistema estadual de advocacia dativa e assistência judiciária gratuita, através a OAB/SC, até a instituição da Defensoria Pública, nos termos do art. 134 da Constituição Federal, garantindo-lhes recursos suficientes.
- Estabelecer infra-estrutura adequada ao atendimento de pessoas portadoras de deficiência, diretamente ou mediante convênio com Municípios, entidades filantrópicas e comunitárias.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA E ADMINISTRAÇÃO
JUDICIÁRIA
PROCESSO JUDICIÁRIO
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Promoção da Justiça Dativa |
Processo |
100.000 |
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO
ADMINISTRAÇÃO CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção Centro Atendimento Adolescente E Infrator |
NÚMERO |
2 |
180.400 |
Ampliação Centro Atendimento Adolescente Infrator |
NÚMERO |
3 |
24.600 |
Reforma de Centro de Atendimento ao Adolescente Infrator |
NÚMERO |
3 |
24.600 |
Ampliação de Abrigo para Crianças e Adolescentes Abandonados |
NÚMERO |
1 |
4.100 |
Reforma de Abrigo para Crianças e Adolescentes Abandonados |
NÚMERO |
2 |
16.400 |
Reforma de Centro de Atendimento Provisório |
NÚMERO |
1 |
4.100 |
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Central de Veículos |
NÚMERO |
1 |
58.000 |
Construção de Arquivo Público |
NÚMERO |
1 |
189.094 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA E ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO
ADMINISTRAÇÃO
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Desenvolvimento de Ações de Capacitação dos Servidores Públicos |
|
|
Preparação do Servidor para a Inatividade |
HORA/AULA |
500 |
Elaboração de Pesquisas na Área de Recursos Humanos |
PESQUISA |
2 |
Capacitação dos Servidores Públicos |
PARTICIPANTE |
12.000 |
Desenvolvimento Gerencial |
EVENTO |
52 |
Organização e Modernização da Administração Pública Estadual |
|
|
Elaboração ou Revisão da Estrutura Organizacional do Estado |
PROJETO |
44 |
Elaboração da Estrutura Organizacional Básica |
PROJETO |
23 |
Elaboração e Regimento Interno |
PROJETO |
23 |
Organização de Sistemas do Poder Executivo |
PROJETO |
7 |
Elaboração de Organogramas de Órgãos e Entidades da Administração Estadual |
DOCUMENTO |
45 |
Sistemas de Acompanhamento de Nominatas de Cargos de Provimento em Comissão |
INSTITUIÇÃO |
17 |
Pesquisa, Registro e Divulgação de Informações |
|
|
Consolidação da Legislação Estadual |
TÍTULO |
4 |
Elaboração e Atualização de Manuais e Docu- |
DOCUMENTO |
4 |
Ações da Administração Pública na Área Tecnológica |
|
|
Compatibilização das Ações Governamentais Elaboração de Macro-Análise Acompanhamento e Controle de Convênios Elaboração do Plano de Atualização Tecnológica Prestação de Consultorias Técnicas |
VISITA RELATÓRIO CONVÊNIO ÓRGÃO CONSULTORIA |
200 8 4 10 120 |
Emissão de Formulários Planos do Poder Executivo |
|
|
Material Codificado Material Novos |
NÚMERO NÚMERO |
800 800 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA E ADMINISTRAÇÃO
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO
ADMINISTRAÇÃO
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Racionalização de Impressos Oficiais |
PROJETO |
400 |
Racionalização e Modernização de Rotinas de Trabalho |
ROTINA |
1.200 |
Controle Técnico da Emissão de Formulários contínuos dos Órgãos do Poder Executivo |
FORMULÁRIO |
1.000 |
Cadastramento e Variação da Frota de Veículos |
|
|
Veículos Cadastrados |
VEÍCULO |
5.415 |
Controle dos Imóveis |
|
|
Locados |
IMÓVEL |
475 |
Próprios |
IMÓVEL |
7.301 |
Cadastramento e Variação do Continente de Servidores Públicos |
|
|
Cadastramento |
SERVIDOR |
120.000 |
Implantação de Arquivo Setorial |
ÓRGÃO |
21 |
ASSISTÊNCIA E PREVIDÊNCIA
ASSISTÊNCIA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Atendimento a Crianças e Adolescentes Através de Entidades Assistenciais |
MENOR |
20.000 |
Manutenção a Crianças e Adolescentes de Forma Direta |
MENOR |
2.880 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA JUSTIÇA E ADMINISTRAÇÃO R$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Processo Judiciário |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
999.465 |
Administração |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
16.890.389 |
Assistência |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
1.037.850 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Secretaria de Estado da Justiça e Administração |
Recursos do Tesouro-Ordinários Rec. do Tes. – Rec. de Convênios |
18.927.704 867.000 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
FUNDO PARA A INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Assistência |
Recursos do Tesouro-Ordinários Rec. do Tes. – Rec. de Convênios |
150.000 2.000.000 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Fundo para a Infância e Adolescência |
Recursos do Tesouro-Ordinários Rec. do Tes. – Rec. de Convênios |
150.000 2.000.000 |
7.1- IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA - IOESC
DIAGNÓSTICO
A IOESC se caracterizar principalmente, como uma empresa prestadora de serviços de apoio à administração estadual e também pela divulgação dos materiais com obrigatoriedade legal de publicidade.
- Ressaltam-se os seguintes aspectos nesta área de ação de governo:
- A existência de gráficas paralelas em órgãos da administração estadual contribue para baixar a operacionalidade da empresa.
- Inexiste uma política de desenvolvimento de recursos humanos e de um quadro de cargos e salários, gerando insatisfação do corpo funcional.
- Resistência de alguns órgãos em submeter-se à padronização dos serviços gráficos.
DIRETRIZES
- Priorizar as realizações que tenham por finalidade manter e ampliar a participação da IOESC dentro de sua área de competência como indústria gráfica da administração estadual.
- Manter padrões de desempenho e procedimentos que busquem aumentar os índices de eficiência.
OBJETIVOS
- Elaborar o Manual de Procedimentos com métodos práticos ao bom desempenho das atividades internas, burocráticas e de produção.
- Criar condições de treinamento dos recursos humanos, através de cursos de especialização gráfica e administrativa para o manuseio de máquinas e equipamentos.
- Implantar sistemas administrativos que busquem a racionalização e agilização dos serviços a fim de manter o parque gráfico em condições de atender às solicitações da Administração Estadual e do público em geral.
- Reformar as instalações da área industrial, possibilitando melhoria das condições de trabalho e a conservação do patrimônio da Autarquia.
- Manter intercâmbio com as demais Imprensas Oficiais do país para a troca de experiências.
- Modernizar e diversificar o parque gráfico com absorção do maquinário gráfico dos demais órgãos da administração estadual que, por força do decreto n. 588 de 22.09.87, e conveniência desta Autarquia, possam fazer parte do seu patrimônio e participação ativa na evolução dos serviços gráficos.
- Utilizar a Impressora de Formulários Contínuos diversificando a modalidade de impressão para atender à demanda destes impressos pela administração estadual.
- Informatizar a sistema de controle no parque gráfico para melhor acompanhamento da encomenda em suas diversas fases de produção, armazenando dados dos serviços prestados, permitindo visualizar mais rapidamente o comportamento da produção.
- Manter política de estoque mínimo de matérias-primas no Almoxarifado que possa atender à demanda do parque gráfico, impedindo a quebra de ritmo na produção.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA – IOESC
INDÚSTRIA COMÉRCIO E SERVIÇOS
INDÚSTRIA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Impressão de Material Gráfico |
LIVRO |
|
Impressão de Material de Consumo Padronizado |
UNIDADE |
|
Publicação do Diário Oficial da Justiça |
EDIÇÃO |
|
Publicação do Diário Oficial do Estado |
EDIÇÃO |
|
Publicação do Diário da Assembléia |
EDIÇÃO |
|
Encadernação de Periódicos |
NÚMERO |
|
Edição de Livros |
|
|
Oficiais |
TÍTULO |
|
Autores Catarinenses |
TÍTULO |
|
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA – IOESC CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Administração Indústria |
Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
306.000 4.251.000 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Imprensa Oficial do Estado de Santa Catarina - IOESC |
Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
4.557.000 |
7.2 - INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – IPESC
DIAGNÓSTICO
A função básica do Instituto é prestar assistência social e previdenciária aos servidores públicos estaduais.
Entre as dificuldades enfrentadas destaca-se a insuficiência de disponibilidade financeira para liberação de empréstimos.
DIRETRIZES
- Aprimorar a eficiência no atendimento dos serviços assistencial, médico, laboratorial, hospitalar e farmacêutico nos limites dos recursos financeiro, orçamentário e atuarial.
OBJETIVOS
- Ampliar os serviços de assistência médica e ambulatorial aos beneficiários, através de ações visando o atendimento ambulatorial particular e internações hospitalares.
- Melhoria pecuniária na concessão dos benefícios prestados.
- Manter os convênios hospitalares, para tratamento especializado, nos limites técnicos fixados pela Consolidação das Leis da Previdência Estadual.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA – IPESC
ASSISTÊNCIA E PREVIDÊNCIA
PREVIDÊNCIA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Concessão de Pensão Concessão de Benefício de Prestação Única Assistência Médica Assistência Farmacêutica Concessão de Empréstimo |
BENEFICIÁRIO BENEFICIÁRIO BENEFICIÁRIO BENEFICIÁRIO NÚMERO |
20.250 22.000 11.656.000 1.248.413 80.000 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DO ESTADO DE SANTA
CATARINA – IPESC CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Administração Assistência Previdência |
Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
38.004.000 6.400.000 69.875.298 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Instituto de Previdência do Estado |
Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
114.279.298 |
8. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
DIAGNÓSTICO
As mudanças acorridas no Setor Saúde, em anos recentes apontam para a necessidade de se redefinir o Modelo de Saúde existente no País.
Também em nosso Estado o Sistema de Saúde vive um momento importante, com a sua reforma administrativa, integrando os órgãos antes vinculados à Secretaria de Estado da Saúde em uma única administração, em busca de um sistema administrativo único, possibilitando construir um novo modelo assistencial que pretende corrigir as distorções do Sistema.
Nesse sentido a Implantação do Sistema Único de Saúde/SUS reordena os serviços de saúde no âmbito estadual e faz com que a Secretaria seja de fato responsável pela definição e gestão da política de saúde. Nessa perspectiva é definido como atividade primária o Modelo Assistencial de Saúde, que permitirá o processo de reorganização.
O modelo compreende um sistema onde as redes ambulatórias e hospitalares encontram-se hierarquizadas, de acordo com o nível de complexidade e a abrangência dos serviços previstos para as unidades que as Integram.
O atendimento de saúde à população catarinense processa-se através de três níveis:
Nível Primário
É composto por 582 postos de saúde, 458 centros de saúde e 42 Postos de Assistência Médica com atendimento médico em quatro áreas básicas: clínica médica, gineco-obstetricia pediatria e cirurgia geral, contando com o apoio de 100 laboratórios de análises clínicas e complementarão de serviços de vigilância sanitária, imunizações, educação em saúde, alimentação e nutrição, saúde escolar.
Nível Secundário
Abrange atividades assistências através de postos de assistência médica e/ou policlínicas, que recebem suportes de laboratório de patologia clínica e radiodiagnósticos obtidos com equipamentos convencionais. As unidades mistas de saúde (ambulatório + leito) incluem-se neste nível.
Este nível é composto no Estado por 8 unidades mistas de saúde 1 laboratório central de patologia clínica, 41 postos de assistência médica sendo que 34 encontram-se municipalizados.
Nível Terciário
Caracteriza-se pela maior capacidade resolutiva dos casos mais complexos do sistema, nas modalidades de atendimento ambulatorial, internação e de urgência, em ambulatórios especializados, hospitais de base, hospitais regionais e hospitais especializados.
Este nível é composto por 211 Unidades Hospitalares, assim distribuídas 1 Laboratório Industrial Farmacêutico, 1 Laboratório Central e 5 Regionais, 1 Centro de Hematologia e Hemoterapia, 1 Posto de Assistência Médica de Referência Regional, 35 hospitais da rede pública (Estadual/Federal), com 5.208 leitos; 176 da rede privada, com 11.727 leitos, perfazendo um total de 16.935 leitos, obtendo-se um índice de 3,9 leitos por grupo de 1.000 habitantes, o que aproxima Santa Catarina do padrão estabelecido pela Organização Mundial de Saúde, que é de 4 leitos/1.000 habitantes.
Com estes dados conclui-se que Santa Catarina dispõe nas redes primária e secundária, apenas na esfera pública, de 1.452 unidades de atendimento. De modo geral, pode-se afirmar que a capacidade física atual é suficiente. Os investimentos na expansão dessa capacidade, no período 1992/95, serão prioritariamente direcionados para atender serviços de reconhecida necessidade.
Os investimentos expressivos visam adequar e implementar ações básicas de saúde, objetivando atender uma demanda anual de:
- 8.148.685 Consultas de Clínicas Básicas;
- 4.789.788 Atendimento Odontológico;
- 2.802.156 Exames de Patologia Clínica;
- 9.778.421 Consultas de Clínicas Especializadas.
A política de medicamentos básicos do Estado é executada pelo Laboratório Industrial Farmacêutico, que produz medicamentos básicos, suprindo atualmente 30% da demanda requerida pelo Estado. Esta limitação decorre da localização física inadequada e precária. Mesmo assim, sua capacidade de produção é de aproximadamente 30.000.000 de unidades/ano, sendo que tal meta não é atingida pela falta de agilização na aquisição de matérias primas e embalagens. Salienta-se, ainda, que no programa de Medicamentos Excepcionais, independente da relação diminuta, há uma procura crescente destes medicamentos, ocasionando dificuldades na aquisição dos mesmos por parte da Secretaria em razão de seu alto custo. Existe a mesma dificuldade quanto à aquisição de medicamentos importados.
O Centro de Hematologia e Hemoterapia (HEMOSC), cujo objetivo básico é coordenar, planejar e promover estratégias para controle da AIDS transfuncional e demais doenças transmissíveis por sangue e hemoderivados no Estado.
Atualmente são realizados, neste centro, por mês, uma média de 1.000 coletas de sangue com consequentes 5.500 testes sorológicos, para um total de 2.200 transfusões.
Desde 1986 a realização dos testes sorológicos para HIV, Sífilis, Chagas e Hepatite 8, é rotina nos doadores de sangue, eliminando-se todos que tenham resultados positivos e encaminhando-os para a atendimento ambulatorial.
Desde meados de 1998 todas as micro regiões do Estado têm a cobertura de testes nos sangues doados.
Atualmente a Secretaria, juntamente com a HEMOSC, coordena a implantação da Rede de Hemocentros Regionais em número de 6.
As ações desenvolvidas no setor de controle de Doenças Transmissíveis agudas e Imunização são principalmente de caráter preventivo, realizando-se a notificação compulsória e a investigação epidemiológica das doenças.
Os principais problemas, nesta área, referem-se à subnotificação de doenças transmissíveis, dificultando assim o controle e facilitando a transmissão, além de não demonstrar a realidade dos mesmos. A extinção das Regionais de Saúde está causando obstáculos, principalmente no fluxo da notificação, investigação e imunização.
Os casos notificados são investigados 100% na Doença Meningocócica, outras Meningites, Febre Tifóide, Tétano, Poliomielite e Difteria. Já os casos de Sarampo, Hepatite e Mordeduras suspeitas, são investigados de 78 a 80% dos casos.
As coberturas vacinais de rotina no Estado encontram-se no atual momento entre as melhores do País, apresentando um percentual de Imunização (na faixa de 1 ano de idade) de 85,1% para Sarampo, 87,9% para BCG, 77,5% para Tríplice e 75,1% para SABIN.
As prioridade continuam sendo as crianças de até 65 anos de idade, sem descuidar dos escolares na faixa de 05 a 14 anos de idade e das gestantes.
Convém ressaltar que o índice de vacinação, com 2 campanhas anuais de multivacinação, se aproxima de 100% das crianças.
A questão dos recursos humanos, na perspectiva da implementação do Sistema Único de Saúde, apresenta uma série de dificuldades que, se não encaminhadas estrategicamente, inviabilizarão as propostas da Política Estadual de Saúde. O momento exige uma profunda reformulação das práticas atuais de preparação e utilização de recursos humanos. Para tanto, é necessária a formulação de uma política de desenvolvimento de recursos humanos que defina claramente direitos e responsabilidades e abra perspectivas, através de um plano de cargos e salários, para realização profissional de cada um.
DIRETRIZES
- Universalidade, entendida como garantia de acesso de todos os cidadãos aos serviço de saúde, sem nenhuma discriminação de natureza econômica, geográfica ou burocrática-institucional.
- Equidade, ou seja, não só todos tem direito, como ele deve ser provido de forma igualitária, assegurando ações e serviços em todos os níveis para que os indivíduos se igualem pelo gozo dos benefícios oferecidos pelo sistema.
- Integralidade, significando o reconhecimento de que cada indivíduo é um, indivisível e, integrante de uma comunidade e que as ações de proteção, prevenção e recuperação de saúde devem levar isso em conta, isto é: tanto no atendimento individual como no coletivo as questões orgânicas, psicológicas e sociais devem ser consideradas em conjunto, assegurando dignidade ao indivíduo.
- Regionalização e Hierarquização dos serviços de saúde nos diversos níveis de assistência, de modo a assegurar à máquina, suficiência de atendimento ao nível do município e das regiões de saúde; que nas mesmas os serviços sejam hierarquizados, que se estabeleça uma rede composta por serviços de vários níveis de complexidade tecnológica, na qual o acesso da população deve se dar por meio dos serviços menos complexos (porta de entrada), que encaminharão para os demais níveis quando necessário (referência) e receberão o paciente de volta para o seguimento (contra-referência).
- Resolutividade dos serviços de saúde com o máximo de eficiência e eficácia de acordo com as características populacionais e epidemiológicas do Estado.
- Descentralização, entendida como uma redistribuirão das responsabilidades sobre ações e serviços de saúde entre os várias níveis de Governo. Deverá haver uma profunda redefinição das atribuições dos vários níveis com nítido reforço do poder municipal sobre a saúde.
- Participarão, compreendendo a dinamização do processo de planejamento e gestão integrada do sistema, em todas as instâncias, garantindo-se a participação orgânica e, prioritariamente, a da população.
- Complementariedade do Setor Privado, quando, por insuficiência do setor público, for necessária a contratação de serviços privados.
- Isso deve se dar sob duas condições a celebração de contrato de direito público, ou seja, na qual o interesse público prevalece sobre a particular; e a integração do serviço na mesma lógica arganizativa do SUS, em termos de posição definida na rede regionalizada e hierarquizada e observância de normas compatíveis de organização, do trabalho e atendimento dos usuários.
- Dentre os serviços privados, devem ter preferência os não lucrativos, conforme determina a Constituição.
OBJETIVOS
- Implantar o Modelo Assistencial de Saúde para o Estado, organizando os serviços de saúde de maneira que contemplem a definição da clientela a ser atendida, os tipos de serviços a serem oferecidas, compreendendo uma rede ambulatorial e hospitalar hierarquizada de acordo com os níveis de complexidade e abrangência, bem como a respectiva competência gerencial.
- Estimular e fortalecer o processo de municipalização, oferecendo apoio aos municípios nas áreas técnica e administrativa, bem como empenhar-se junto ao Governo Federal na negociação dos recursos destinados à municipalização.
- Promover maior participação da população através dos Conselhos Municipais de Saúde, visando a democratização do setor e implantação das ações.
- Desenvolver e avaliar as ações de Promoção, Prevenção e Assistência Integral a saúde da população, orientando as ações de educação em saúde.
- Manter o nível de imunização próximo de 100% (crianças de 0 a 5 anos), diminuindo o número de casos de doenças imunopreveníveis.
- Aumentar a notificação de doenças, onde a subnotificação é alta, como Sarampo e a Hepatite, bem como aumentar a investigação dos casos notificados, tendo como parâmetro a investigação de 100% dos casos notificados.
- Proporcionar atendimento à criança de 0 a 5 anos, destacando-se: aleitamento materno, estímulo à terapia de reidratação oral, suplementação alimentar, odontologia e procedimento de enfermagem; à mulher nas seguintes áreas: exame pré-natal, prevenção do câncer ginecológico e de mama, doenças sexualmente transmissíveis, odontologia, procedimentos de enfermagem e suplementação alimentar à gestante.
- Desenvolver ações de saneamento ambiental, visando interferir nas atividades humanas que possam afetar a qualidade do meio físico, criando formas de atendimento à população das periferias dos centros urbanos, às comunidades rurais e à comunidade escolar.
- Reestruturar o Laboratório Central de Saúde Pública (recuperação, ampliação e equipamentos), para que sirva de referência à rede pública no Estado, com responsabilidade de prestar exames sorológicos iniciais ou confirmatórios de AIDS, desenvolvendo projetos de identificação de micro-organismos oportunistas, freqüentes causadores de infecções secundárias nesses pacientes, bem como a adequação dos Laboratórios locais e regionais.
- Construir o Laboratório Industrial Farmacêutico e reequipá-lo, visando substituir a atual área física que é totalmente inadequada e precária, com vistas à implementação da sua produção.
- Esquematizar fluxo de distribuição periódica dos medicamentos a nível de município/associação, manter estoques estratégicos de medicamentos, normatizar os procedimentos de assistência farmacêutica relacionados com a distribuição e dispensação, bem como informatizar as atividades referentes a padronização e distribuição de medicamentos e capacitar os funcionários para desenvolvimento das mesmas.
- Construir para substituir a área física de Unidades Sanitárias (Postos de Saúde/Centros de Saúde), ampliar e recuperar, objetivando a adequação da capacidade instalada da rede básica, com vistas ao pleno desenvolvimento das suas ações.
- Reequipar as Unidades Sanitárias (Postos de Saúde/Centros de Saúde), visando oferecer recursos tecnológicos básicos necessários à implementação dos serviços dessas unidades.
- Expandir os Laboratórios de Patologia Clínica em sedes municipais desprovidas desse serviço, cuja demanda justifique a sua implantação.
- Recuperar, ampliar a reequipar as Unidades Hospitalares da rede pública que necessitem melhoria e adequação, visando aumentar a resolutividade do atendimento.
- Construir, recuperar e equipar Policlínicas, objetivando desenvolver atividades assistenciais a nível especializado, de referência regional.
- Construir e equipar os 06 Centros de Hematologia e Hemoterapia em municípios de pólo regional, objetivando coordenar, planejar e promover estratégias para controle da AIDS transfuncional e demais doenças transmissíveis por sangue e hemoderivados em Santa Catarina, através de uma rede de Unidades Hemoterápicas Regionais, articuladas com a Centro de Referência para diagnóstico confirmatório localizado no HEMOSC.
- Adequar de área física e equipar o Centro de Estudos e Pesquisas Oncológicas (CEPON), visando implementar as ações ambulatoriais do centro, que também tem como meta o tratamento quimioterápico e hormoneotarápico em aproximadamente 50% dos pacientes que consultam (4.000 pacientes/ano).
- Promover e coordenar o processo de desenvolvimento de ação educativa em saúde, no sentido de fazer com que os princípios e diretrizes que norteiam a política de saúde no Estado sejam incorporados na prática diária dos servidores de saúde.
- Implantar os Serviços de Verificação de óbito (SVO) em municípios de pólo regional, visando reduzir a percentual de mortes com diagnósticos mal definidos e possibilitar a normatização para o fornecimento de Declarações de óbitos nos casos de morte sem assistência médica.
- Informatizar os serviços de Vigilância Sanitária, com vistas ao cadastramento, fiscalização e controle das atividades de estabelecimentos, bem como o controle sobre os serviços de fiscalização sanitária sobre alimentos, produtos químicos e farmacêuticos e exercício profissional.
- Organizar e operacionalizar os Serviços de Vigilância Sanitária voltados para garantia qualidade, eficácia e segurança dos produtos.
- Criar o Serviço de Assistência a pacientes queimados, em hospitais da rede pública de característica regional.
- Adquirir equipamentos odontológicos simplificados para as unidades sanitárias instaladas em localidades que não possuam assistência odontológica.
- Subsidiar financeiramente as instituições públicas e privadas de caráter social para complementarão de despesas com investimentos e custeio.
- Promover ações de atenção psicológica junto aos postos de saúde, para atendimento à população carente.
- Desenvolver ações de atenção à saúde do trabalhador, em especial, no que se refere à saúde ambiental e à vigilância sanitária no ambiente de trabalho.
- Dotar os hospitais públicos e as unidades sanitárias de recursos materiais e humanos para o atendimento de doentes mentais e pessoas portadoras do vírus da AIDS.
- Criar programas de doação de órgão transplantáveis, provendo a rede pública hospitalar de condições para identificar doadores e receptores, oferecendo atendimento prioritário às pessoas cadastradas como doadores e estimular as entidades privadas, sem fins lucrativos, para fomentar o transplante de drogas.
- Construir e equipar centros de recuperação de toxicômanos e instalar unidades de apoio, como casas de triagem, escritórios de prevenção e albergues, bem coma prestar assistência técnica a financeira às Iniciativas Comunitárias.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
SAÚDE E SANEAMENTO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Transferências de Recursos |
NÚMERO |
|
PROGRAMA FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE .. CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Administração Administração Financeira |
Recursos do Tesouro-Ordinários Recursos do Tesouro-Ordinários |
52.345.240 800.000 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Secretaria de Estado da Saúde |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
53.145.240 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE
SAÚDE E SANEAMENTO
SAÚDE CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Qtidade |
Custo |
|
Construção de Unidade Mista de Saúde |
|
|
|
Unidade Mista de Gravatal |
NÚMERO |
1 |
31.000 |
Unidade Mista de Itapema |
NÚMERO |
1 |
15.000 |
Unidade Mista de Garopaba |
NÚMERO |
1 |
4.000 |
Unidade Mista de Navegantes |
NÚMERO |
1 |
5.000 |
Construção de Policlínica de Referência Regional |
|
|
|
Blumenau |
NÚMERO |
1 |
353.250 |
Ampliação de Unidade Hospitalar |
|
|
2.801.000 |
Hosp. Reg. S. José |
NÚMERO |
1 |
473.250 |
Hosp. M. T. Ramos |
NÚMERO |
1 |
773.250 |
Hosp. São Paulo |
NÚMERO |
1 |
501.250 |
Hosp. Gov. Celso Ramos |
NÚMERO |
1 |
1.053.250 |
Reforma de Unidade Hospitalar |
|
|
3.625.358 |
Hosp. Gov. Celso Ramos Hosp. Nereu Ramos Mat. C. Kuss |
NÚMERO NÚMERO NÚMERO |
1 1 1 |
2.745.670 535.270 344.418 |
Construção de Laboratório Industrial |
|
|
|
São José |
NÚMERO |
1 |
383.250 |
Reforma de Centro de Estudos e Pesquisas Oncológicas |
|
|
|
Florianópolis |
NÚMERO |
1 |
7.800 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE
SAÚDE E SANEAMENTO
SAÚDE CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Posto de Saúde |
NÚMERO |
83 |
378.480 |
Reforma de Policlínica de Referência Regional |
NÚMERO |
2 |
50.000 |
Ampliação de Laboratório Central |
NÚMERO |
1 |
22.200 |
Reforma de Laboratório Central |
NÚMERO |
4 |
72.000 |
Construção de Centro de Hematologia e |
NÚMERO |
6 |
985.250 |
Reforma de Centro de Hematologia e |
NÚMERO |
7 |
110.000 |
Construção de Unidade Hospitalar |
NÚMERO |
7 |
7.265.000 |
Ampliação de Unidade Hospitalar |
NÚMERO |
15 |
3.528.780 |
Reforma de Unidade Hospitalar |
NÚMERO |
27 |
2.030.672 |
Construção de Centro de Verificação de |
NÚMERO |
5 |
65.000 |
Construção de Centro de Saúde Tipo I e II |
NÚMERO |
56 |
727.450 |
Ampliação de Centro de Saúde Tipo I e II |
NÚMERO |
87 |
182.000 |
Reforma de Centro de Saúde Tipo I e II |
NÚMERO |
125 |
803.000 |
Construção de Policlínica |
NÚMERO |
4 |
706.500 |
Ampliação de Policlínica |
NÚMERO |
1 |
20.000 |
Reforma de Policlínica |
NÚMERO |
35 |
525.000 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE
SAÚDE E SANEAMENTO
SAÚDE
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Ações de Atenção a Saúde da Mulher |
|
|
Clínica Obstetrícia |
CONSULTA |
2.443.301 |
Clínica Ginecológica |
CONSULTA |
555.293 |
Internação Hospitalar – Parto Normal |
NÚMERO |
85.808 |
Internação Hospitalar – Parto Cirúrgico |
NÚMERO |
33.308 |
Exames de Prevenção de Câncer Ginecológico |
EXAME |
977.680 |
Ações do Centro de Estudos e Pesquisas Oncológicas |
NÚMERO |
42.944 |
Tratamento |
NÚMERO |
26.625 |
Ações de Atenção a Saúde da Criança Através de |
CONSULTA |
7.212.000 |
Ações de Atenção a Saúde Mental Através de Clínica |
CONSULTA |
163.610 |
Ações de Atenção a Saúde Através de Clínicas |
CONSULTA |
3.407.500 |
Internação Hospitalar |
NÚMERO |
352.845 |
Realização de Cirurgias |
NÚMERO |
242.340 |
Apoio Diagnóstico em Exames Complementar e Especiais |
|
|
Análises Bromatológicas Análises Clínicas e Microbiológicas Em Geral |
EXAME EXAME EXAME |
31.192 12.658.791 6.669.018 |
Atendimento Ambulatorial |
CONSULTA |
904.485 |
Tratamento Fisioterápico |
PROCEDIMENTO |
642.500 |
Coleta de Sangue – HEMOSC |
NÚMERO |
111.375 |
Produção e Distribuição de Peças para Deficientes Físicos |
PEÇA |
22.170 |
Ações de Atenção em Odontologia |
ATENDIMENTO |
15.544.000 |
Ações de Imunização |
|
|
BCG/Tuberculose |
DOSE |
920.000 |
Antipoliomelite |
DOSE |
9.084.348 |
Antisarampo |
DOSE |
1.284.764 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE
SAÚDE E SANEAMENTO
SAÚDE
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Tríplice-Difteria, Tétano e Coqueluche |
DOSE |
|
Toxoide Tetânico-Tétano |
DOSE |
|
Anti-Rábica-Rativa Humana |
DOSE |
|
Anti Meningite |
DOSE |
|
Outras |
DOSE |
|
Controle de Doenças Transmissíveis |
|
|
Investigação de Doenças Transmissíveis |
BUSCA ATIVA |
|
Diagnóstico de Doenças Transmissíveis Diagnóstico de Doenças Sexualmente Transmissíveis Diagnóstico da Hanseníase Diagnóstico da Tuberculose Diagnóstico de AIDS |
TRATAMENTO TRATAMENTO TRATAMENTO TRATAMENTO TRATAMENTO |
|
Ações de Vigilância Sanitária em |
|
|
Produtos |
VISTORIA |
|
Unidades de Saúde |
VISTORIA |
|
Saneamento do Meio-Ambiente |
VISTORIA |
|
Atividades de Saúde |
VISTORIA |
|
Assistência Farmacêutica |
|
|
Produção de Medicamentos Aquisição de Medicamentos Distribuição de Medicamentos |
UNIDADE (ML) UNIDADE (MIL) UNIDADE (MIL) |
|
Desenvolvimento de Atividades Educativas |
|
|
Grupais Individuais Visitas Domiciliares |
PARTICIPANTE PESSOA VISITA |
|
Atendimento de Urgência/Emergência |
NÚMERO |
|
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE
SAÚDE E SANEAMENTO
SAÚDE
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Prestação de Serviços de Saúde Através da Rede Privada em Caráter Complementar |
|
|
Clínicas Diversas Terapia Especializada Atendimento Odontológico Serviço Auxiliar de Diagnose e Terapia |
CONSULTA TRATAMENTO ATENDIMENTO EXAME |
3.665.252 2.638.884 1.560.932 7.876.776 |
Serviço de Informações Toxicológicas |
|
|
Queixa de Intoxicações Orientação Realizada |
REGISTRO NÚMERO |
|
Ação Educativa em Saúde |
|
|
Estímulo a Atividades Assistenciais e Gerência |
PROJETO |
40 |
Capacitação, Aperfeiçoamento e Atualização |
EVENTO |
1.020 |
Profissionalização dos Trabalhadores de Saúde |
|
|
Formação de Profissionais de Nível Médio |
CURSO |
60 |
Especialização em Saúde Pública |
CURSO |
20 |
Aquisição de Veículos, Aeronaves e Embarcações |
|
|
Veículos Especiais |
NÚMERO |
78 |
Equipamento de |
|
|
Posto de Saúde Unidade Mista de Saúde Policlínica de Referência Regional Laboratório Central Centro de Hematologia e Hemoterapia Unidade Hospitalar Laboratório Industrial Farmacêutico Centro de Verificação de Óbito Centro de Saúde Tipo – I e II Policlínica Centro de Estudos e Pesquisas Oncológicas |
NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO |
83 7 1 4 26 102 4 6 134 39 1 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMA FINANCEIRA 1992/95
FUNDO ESTADUAL DE SAÚDE CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Administração |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
60.0000 |
Saúde |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
48.088.475 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Fundo Estadual de Saúde |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
48.148.475 |
9. SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
DIAGNÓSTICO
A estrutura atual da Secretaria de Estado da Segurança Pública abrange a Polícia Civil, Polícia Militar, DETRAN, Defesa Civil e Administração Penal (Penitenciárias Estaduais e Cadeias Públicas).
Nos últimos anos, a Secretaria de Estado da Segurança Pública ficou à mercê de investimentos nas áreas de pessoal, equipamentos, construções e material em geral. Para exemplificar, 35% (trinta é cinco por cento) das viaturas policiais estão hoje desativadas, sendo que se torna inviável financeiramente a recuperação de pelo menos 23% (vinte e três por cento) destas.
O quadro é desanimandor com o aumento significativo dos índices de criminalidade e a ineficácia dos meios empregados para conter esse avanço.
A implantação do sistema integrado da Secretaria de Estado da Segurança Pública com a informatização dos diversos órgãos não poderá ser mais adiado, sob pena da inoperância dos serviços prestados e, consequentemente, descrédito da sociedade nos seus governantes.
Quanto aos estabelecimentos penais, dados estatísticos, a nível de Brasil, dão conta de que há cerca de 41.000 vagas nas penitenciárias para 83.000 presos, a que significa dizer que a população carcerária do País corresponde ao dobro do total das vagas existentes, sem considerar os 25.000 mandados de prisão expedidos e ainda não cumpridos.
O quadro das Cadeias Públicas no Estado não é diferente, motivado pelas precárias condições e superlotação das mesmas e pela falta de estabelecimentos penais, local apropriado para cumprimento da pena imposta pelo Poder Judiciário. Assim, recai sobre as Cadeias Públicas não só a tarefa constitucional da guarda temporária dos presos (aguardando julgamento), como também, cumulativamente, daqueles com sentença definida, os quais aguardam vagas nos estabelecimentos penais. Isto tem gerado disfunções intoleráveis: amontoamento de apenados e recolhimento dos mesmos em locais inadequados.
Para se ter uma idéia, a número de mandados de prisão no Estado gira em torno de 5.000, sendo que a capacidade total do sistema penitenciário é de 1.184 vagas e já está esgotada. A situação é agravada face às instalações físicas de alguns estabelecimentos penais encontrarem-se em precárias condições, com falta de segurança, de policiais e de viaturas. Ressalta-se a insuficiência de pessoal técnico, de equipamentos e materiais, principalmente aqueles usados pelos apenados nas oficinas, objetivando formar e aprimorar a mão-de-obra em vários setores produtivos, a fim de que, ao término da pena, o reeducando tenha melhores condições de enfrentar o mercado de trabalho, em busca de condições de sobrevivência, evitando a ocorrência de reincidência motivada por fatores sócio-econômicos.
A segurança pública, setor onde estão inseridos os estabelecimentos penais, tem sido sempre o ítem de maior preocupação da população, por isso o compromisso do Governo em procurar reverter este quadro.
A falta de atenção necessária à Polícia Militar do Estado tem gerado uma perda progressiva das suas condições operativas.
A defasagem entre as suas necessidades em pessoal, material e recursos tecnológicos e as disponibilidades que consegue reunir vem aumentando a cada período.
Como consequência, a Polícia Militar não evoluiu na medida necessária para poder fazer frente aos graves problemas que começam a inquietar a sociedade catarinense no campo da Segurança e da Defesa Pública.
Há necessidade imperiosa de se investir muito mais na ação de, policiamento ostensivo da Polícia Militar - ação de polícia preventiva - firmando-se o conceito da importância do policiamento fardado na rua.
O patrulhamento fardado, ostensivo, executado com inteligência, suprime a oportunidade para delinquir, interrompendo o ciclo da violência.
A Polícia Militar possui hoje o seguinte quadro geral de necessidades básicas:
- A articulação operacional, tanto policial militar quanto de bombeiro militar, não acompanhou o desenvolvimento obtido pelo Estado nos últimos dez anos. Há necessidade imperiosa de ativação de Unidades Operacionais, tanto na Capital quanto no interior, como forma de melhorar a malha de segurança pública oferecida ao cidadão.
- Os equipamentos organizacionais, sob o peso da absoluta falta de recursos, vem sendo paulatinamente deteriorados.
- A situação de pessoal é mais grave. Com um quadro que chega a três mil homens e permanentemente mergulhada num processo de evasão de tropa, a Corporação não consegue estabilizar seu efetivo. Precisando desesperadamente expandir-se para diminuir a sobrecarga de serviço atinente ao pessoal, ela hoje não consegue equilibrar as inclusões anuais com os pedidos de licenciamento, levando-se em conta que o soldado para ser considerado apto para a atividade operacional precisa frequentar um Curso de Formação com duração de cinco meses, acrescido de dois meses de prática operacional.
- A instrução de manutenção e as realizações dos exercícios de adestramento, que se constituem nos instrumentos mais significativos de que dispõe o Comando para manutenção da qualidade operacional da tropa, são realizadas com sérias restrições por absoluta falta de recursos.
- O armamento da Corporação está envelhecendo sem que se possa executar um plano de reequipamento. Hoje, a Polícia Militar não possui mais do que 40% (quarenta por cento) do armamento básico que deveria ter em mãos.
DIRETRIZES
- Assegurar aos Catarinenses a ordem, a paz e a tranquilidade necessárias.
- Elaborar a Lei Orgânica da Polícia Civil, de modo a se ter um ordenamento jurídico moderno e disciplinarmente rigoroso.
- Valorizar a função de Polícia técnico-científica, com investimentos em treinamentos e na aquisição de instrumentação necessária e moderna.
- Informatizar os orgãos policiais civis, especialmente nas áreas de identificação civil, criminal e trânsito.
- Incrementar a atuação da Polícia Civil no Interior do Estado.
- Revisar a atual Fundo Especial de Apoio à Segurança Pública (FEASP), ampliando o alcance da legislação concernente às taxas hoje existentes.
- Reprimir o tráfico de drogas articulando-se com os policiais dos estados vizinhos.
- Reaproximar as polícias civil e militar, visando a adoção de medidas conjuntas na solução de problemas.
- Criar o Fundo de Melhoria da Segurança Pública (FSP), com recursos do Tesouro do Estado, bem como de fontes externas, do País e exterior.
- Abrigar adequadamente os sentenciados, propiciando-lhes formação e aprimoramento de mão-de-obra em várias setores.
- Prestar atendimento rápido e eficaz às vítimas de calamidades.
- Criar Penitenciárias Agrícolas ou mesmo com atividades industriais, mais aptas em relação ao preso urbano por lhes propiciar aprendizagem de uma profissão.
- Descentralizar a população carcerária.
- Incrementar o funcionamento de oficinas nas penitenciárias, procurando diminuir ao máximo a ociosidade.
- Garantir maior segurança às populações dos locais onde se situam os presídios.
- Reintegrar os detentos ao meio social, através da preservação da saúde e promoção social.
- Dirigir as ações através do preparo e emprego da Corporação no atendimento das necessidades de segurança.
- Integrar a Corporação com a comunidade, visando a uma interação entre o cidadão e o policial, através de um policiamento descentralizado a nível de bairro, com fixação de área de responsabilidade própria, objetivando compatibilizar as aspirações comunitárias com o esquema operacional da Polícia Militar.
- Criar mecanismos de estímulo ao desenvolvimento da atividade operacional, a qual esteja diretamente ligada à prestação dos serviços policiais militares à comunidade.
- Combater energicamente a criminalidade e demais formas de perturbação da ordem pública.
- Interiorizar o Serviço Policial Militar e Bombeiro Militar através de recursos necessários para fazer frente às necessidades de segurança pública, combate a incêndio, busca e salvamento em todos os municípios catarinenses.
- Participar mais efetivamente na organização das Comissões municipais de defesa Civil-CONDEC, buscando, assim, integração comunitária.
- Desenvolver a capacidade operativa da Corporação da Polícia Militar através da disponibilidade de aquartelamento, equipamentos, armamento, viaturas e pessoal em quantidade e qualidade necessárias aos níveis projetados.
- Profissionalizar o policial militar, com programas de reciclagem a cursos de extensão profissional adequados às novas concepções tecnológicas, os quais lhe garantam um maior grau de desempenho técnico-profissional.
- Dotar o policial militar de condições adequadas para desempenhar seus diversos papéis sociais, bem como exercer suas funções de segurança pública, de sorte a integrá-lo no processo social com consciência, capacidade e tranquilidade, com reflexos positivos na integração da Corporação e compatibilização dos interesses individuais e institucionais.
- Buscar, através da mudança em todos os níveis, o aprimoramento da Corporação.
- Descentralizar as Secções de Combate a Incêndio - SCI em subseções de Combate a Incêndio/Posto de Bombeiros, levando socorro para pontos estratégicos situados nas periferias, onde o tempo - resposta possa permitir aos bombeiros executar a tarefa de controlar e combater os sinistros bem como prestar socorro com a rapidez requerida.
- Estabelecer um conceito de operação dinâmica através da estimulação de novas tecnologias e métodos de trabalho, a fim de atender às exigências crescentes de segurança em nosso Estado.
OBJETIVOS
- Proporcionar à Polícia Civil os meios e condições para o exercício de suas funções. tais como:
- Instalações físicas adequadas.
- Frota compatível com as necessidades operacionais.
- Aumento e especialização do efetivo.
- Melhoria das comunicações.
- Recursos tecnológicos.
- Promover a integração da Polícia Civil com os demais órgãos subordinados da Secretaria de Estado da Segurança Pública, em benefício da população catarinense.
- Capacitar os recursos humanos, de forma integrada, objetivando a qualificação em todos os níveis de graduação e serviços, de forma que se obtenha melhores condições de trabalho e mais altos índices de produtividade, através da especialização profissional.
- Assegurar ao Fundo Especial de Apoio à Segurança Pública FEASP e complementarão de recursos para consecução dos objetivos definidos pela Polícia Civil.
- Realizar campanhas educativas para o trânsito, através do DETRAN.
- Construir minipenitenciária nas diversas regiões do Estado, permitindo a permanência do detento mais perto de seus familiares.
- Concluir as obras da Penitenciária Feminina junto a Penitenciária Agrícola de Chapecó.
- Construir o Complexo Penitenciário da Grande Florianópolis, obedecidas os padrões - fixados pelo Ministério da Justiça, com vistas a uma melhor localização e maior segurança, bem como, aprimoramento da qualidade dos serviços prestados à população carcerária.
- Ampliar o número de casas para albergados para atender aos reeducandos em fase de inserção na sociedade.
- Dotar as penitenciárias de Florianópolis, Chapecó e Curitibanos de equipamentos necessários para melhorar a formação de mão-de-obra dos apenados, ampliando suas oficinas, visando a recuperação dos detentos, através da profissionalização.
- Atender os municípios atingidos por sinistros, através de transferências de recursos, às Prefeituras, Sindicatos e Associações de Classe.
- Distribuir os recursos disponíveis da Corporação criteriosamente, a todos os municípios, de acordo com variáveis para a cumprimento das missões Policias Militares em seus territórios.
- Atuar de forma integrada e planejada, a qualquer tempo, lugar e circunstância com a elaboração de Planos Gerais de Emprego, pelo Escalão do Comando Geral.
- Dispor de capacidade de reação sistemática contra determinadas ocorrências, através de planos de mobilização, que exijam, por sua natureza, gravidade e risco, formas específicas de atuação.
- Manter uma supervisão intensiva sobre os escalões subordinados para verificar se as ações estão sendo realizadas conforme o planejado.
- Avaliar, continuamente, a desempenho operacional e o grau de motivação da tropa.
- Adequar-se permanentemente à legislação vigente, à situação existente e aos recursos disponíveis.
- Atender às necessidades básicas das comunidades, no que se refere à segurança e proteção contra incêndio, mediante o incremento das ações dos corpos de bombeiros militares e voluntários, prestando-se a estes assistência financeira permanente.
- Desenvolver fóruns prevencionistas em âmbito municipal, procurando conscientizar as autoridades locais da importância da implantação de uma infra-estrutura adequada à instalação de uma subunidade BM (Posto de Bombeiros) ou de uma unidade de bombeiros voluntários.
- Incentivar a municipalização dos recursos, através da aprovação do Fundo de Reequipamento de Bombeiros - FUNREBOM, recursos estes gerados e geridos a nível municipal para a implementação da atividade de BM ou de bombeiros voluntários.
- Manter e incentivar todo e qualquer intercâmbio com outros organismos afins e corporações de bombeiros, visando o aprimoramento profissional e a evolução técnica dos bombeiros militares a voluntários.
- Estudar a inclusão nos currículos escolares de 1º e 2º graus de ensinamentos sobre Primeiros-Socorros, Prevenção, Segurança a Combate a Sinistros, bem como a introdução de conhecimentos básicos sobre Defesa Civil.
- Colocar à disposição dos Bombeiros Voluntários a assessoria técnica do nosso Corpo de Bombeiros. Articular, junto aos Voluntários, procedimentos que possam tornar possíveis operações integradas envolvendo os BM e os BV.
- Obter maior aproximação com a Diretoria Estadual de Defesa Civil (DEDEC), procurando participação mais efetiva no órgão, a nível de planejamento das ações, tendo um Oficial do Corpo de Bombeiros como elo de ligação entre a PM e a DEDEC.
- Procurar o apoio dos profissionais da área de segurança prevencionista, explorando suas experiências e conhecimentos para alternativas e sugestões na solução de problemas de Segurança Contra Incêndio, em âmbito local.
- Assessorar as Prefeituras Municipais que tenham interesse na reclassificação tarifária de seguros, fazendo disso, além de fator de economia de divisas para o município, fator de otimização na segurança contra incêndio e na proteção à vida dos municípios.
- Criar nas delegacias de polícia setores especializados para o atendimento à mulher e construir áreas para o abrigo provisório de mulheres vítimas de violência familiar.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
DEFESA NACIONAL E SEGURANÇA PÚBLICA
SEGURANÇA PÚBLICA CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Penitenciária |
|
|
2.868.000 |
Florianópolis |
NÚMERO |
1 |
900.000 |
Canoinhas |
NÚMERO |
1 |
984.000 |
Criciúma |
NÚMERO |
1 |
984.000 |
JUDICIÁRIA
SEGURANÇA PÚBLICA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Apreciação e Acompanhamento de Processo de |
|
|
Recursos Livramento Condicional Indulto e Graça Redução de Pena Revisão Criminal Prisão Albergue Regalia Externa Trabalho Externo Permanente Transferência de Estabelecimento Redução de Pena com Livramento Condicional |
NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO |
100 1.722 81 203 60 116 800 140 282 20 |
DEFESA NACIONAL E SEGURANÇA PÚBLICA
SEGURANÇA PÚBLICA CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Ampliação de Penitenciária |
NÚMERO |
3 |
1.916.253 |
Construção Casa de Pro-Egresso |
NÚMERO |
1 |
65.600 |
Construção de Penitenciária Feminina |
NÚMERO |
1 |
130.000 |
Construção de Centro de Observação |
NÚMERO |
1 |
3.926 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA
DEFESA NACIONAL E SEGURANÇA PÚBLICA
SEGURANÇA PÚBLICA CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Ampliação de Academia de Polícia |
NÚMERO |
1 |
320 |
Reforma de Academia de Polícia |
NÚMERO |
1 |
406 |
Construção de Instituto Médico Legal |
NÚMERO |
2 |
960 |
Construção de Distrito Policial |
NÚMERO |
10 |
9.600 |
Construção de sub Distrito Policial |
NÚMERO |
1 |
67 |
Construção de Delegacia Circunscricional de Polícia |
NÚMERO |
2 |
1.920 |
Construção de Delegacia de Polícia da Comarca |
NÚMERO |
7 |
4.544 |
Ampliação de Delegacia de Polícia da Comarca |
NÚMERO |
2 |
320 |
Reforma de Delegacia de Polícia da Comarca |
NÚMERO |
2 |
152 |
Construção de Delegacia de Polícia do Município |
NÚMERO |
45 |
9.787 |
Ampliação de Delegacia de Polícia do Município |
NÚMERO |
1 |
160 |
Reforma de Delegacia de Polícia do Município |
NÚMERO |
2 |
300 |
Construção de Delegacia Distrital de Polícia |
NÚMERO |
1 |
72 |
Construção de Presídio |
NÚMERO |
11 |
300.350 |
Ampliação de Presídio |
NÚMERO |
5 |
9.675 |
Reforma de Presídio |
NÚMERO |
6 |
912 |
Construção de Casa do Albergado |
NÚMERO |
4 |
134.914 |
Construção de Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico |
NÚMERO |
2 |
329.651 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA SEGURANÇA PÚBLICA CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Administração |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
3.056.073 |
Segurança Pública |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
1.986.631 |
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Secretaria de Estado da Segurança Pública |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
5.042.704 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
POLÍCIA CIVIL DO ESTADO
DEFESA NACIONAL E SEGURANÇA PÚBLICA
SEGURANÇA PÚBLICA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Capacitação de Recursos Humanos da Administração Pública |
EVENTO |
15 |
Regulamentação de Atividades Comerciais, Industriais e Prestadoras de Serviços |
|
|
Concessão de Alvarás de Funcionamento |
NÚMERO |
131.918 |
Concessão de Licenças |
NÚMERO |
158.901 |
Concessão a População em Geral de Serviços para Defesa de seus Direitos Mediante |
|
|
Concessão de Certidões e Traslados Concessão de Atestados |
NÚMERO NÚMERO |
293.629 1.878 |
Regularização do Uso de Armas e Munições |
|
|
Concessão de Licença para Compra |
NÚMERO |
25.352 |
Concessão de Licença para Porte |
NÚMERO |
23.619 |
Apreensão de Armas |
|
|
Branca |
NÚMERO |
6.112 |
De Fogo |
NÚMERO |
1.922 |
Identificação do Pessoal Civil Através de |
|
|
Expedição de Carteira de Identidade – 1. Via |
NÚMERO |
951.992 |
Expedição de Carteira de Identidade – 2. Via |
NÚMERO |
268.061 |
Controle e Fiscalização de Tráfico de Entorpecentes |
INQUÉRITO |
1.793 |
Controle e Investigação de Veículos Furtados |
CAMINHÃO |
775 |
Recuperação de Veículos |
CAMINHÃO |
1.521 |
Prevenção a Marginalização do Menor Através de Registro e Investigação de Infrator |
PROCESSO |
10.307 |
Atendimento e Acompanhamento de Ocorrências Policiais |
|
|
Dos Crimes Contra a Pessoa Dos Crimes Contra o Patrimônio Dos Crimes Contra a Propriedade Imaterial |
OCORRÊNCIA OCORRÊNCIA OCORRÊNCIA |
204.708 340.512 97 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
POLÍCIA CIVIL DO ESTADO
DEFESA NACIONAL E SEGURANÇA PÚBLICA
SEGURANÇA PÚBLICA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Dos Crimes Contra os Costumes Dos Crimes Contra a Família Dos Crimes Contra a Incolumidade Pública Dos Crimes Contra a Fé Pública Dos Crimes Contra a Administração Pública Das Contravenções Penais |
OCORRÊNCIA OCORRÊNCIA OCORRÊNCIA OCORRÊNCIA OCORRÊNCIA OCORRÊNCIA |
1.431 134 5.476 321 27.005 85.840 |
Registro de Acidentes |
|
|
No Trânsito No Trabalho |
PESSOA PESSOA |
125.987 1.619 |
Serviço de Perícia Criminal Através da Realização de |
|
|
Exame Médico-Legais Exames Laboratoriais Exames Criminalísticos |
NÚMERO NÚMERO NÚMERO |
62.500 31.200 18.500 |
Instauração de Procedimentos Relativos a |
|
|
Inquéritos Policiais |
INQUÉRITO |
94.000 |
Autos de Prisão em Flagrante |
NÚMERO |
10.150 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
POLÍCIA CIVIL DO ESTADO
CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Segurança Pública |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
6.228.956 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Policial Civil do Estado |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
6.228.956 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
POLÍCIA MILITAR
DEFESA NACIONAL E SEGURANÇA PÚBLICA
SEGURANÇA PÚBLICA CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Quartel |
NÚMERO |
192 |
4.330.491 |
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Formação e Especialização de Policiais Militares pela Corporação |
|
|
Oficiais |
CURSO |
40 |
Sub-Tenente e Sargentos |
CURSO |
40 |
Cabos e Soldados |
CURSO |
8 |
Instalação de Centro de Operação Policial Militar |
NÚMERO |
16 |
Instalação de Central de Rádio Patrulha |
NÚMERO |
160 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
POLÍCIA MILITAR CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Segurança Pública Saúde |
Recursos do Tesouro-Ordinários Recursos do Tesouro Ordinários |
114.502.275 1.880.142 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Polícia Militar |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
116.382.417 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDO DE REEQUIPAMENTO DA POLÍCIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA
DEFESA NACIONAL E SEGURANÇA PÚBLICA
SEGURANÇA PÚBLICA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Aquisição de Equipamento |
NÚMERO |
|
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDO DE REEQUIPAMENTO DA POLÍCIA MILITAR DO Estado de Santa Catarina CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Segurança Pública |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
2.260.934 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Fundo de Reequipamento da Polícia Militar do Estado de Santa Catarina |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
2.260 934 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
DIRETORIA ESTADUAL DE TRÂNSITO
DEFESA NACIONAL E SEGURANÇA PÚBLICA
SEGURANÇA PÚBLICA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Capacitação de Recursos Humanos da Administração Pública |
EVENTO |
22 |
Registro Nacional de Habilitação |
CARTEIRA |
21.000 |
Registro de Veículos |
REGISTRO |
39.002 |
Vistoria de Veículos |
VEÍCULO |
103.500 |
Controle de Infrações no Trânsito |
MULTA |
453.320 |
Campanhas Educativas Sobre Legislação e Normas de Trânsito |
CAMPANHA |
13 |
Educação Sobre Legislação e Normas de Trânsito |
|
|
Escolas da Rede Oficial de Ensino | ESCOLA ALUNO |
7.499 80.520 |
Escolinha de Trânsito |
CURSO |
53 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
DIRETORIA ESTADUAL DE TRÂNSITO CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Segurança Pública |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
261.237 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Diretoria Estadual de Trânsito |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
261.237 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO PENAL
JUDICIÁRIA
ADMINISTRAÇÃO
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Capacitação de Recursos Humanos da Administração Pública |
EVENTO PARTICIPANTE HORA/AULA |
41 720 820 |
JUDICIÁRIA
SEGURANÇA PÚBLICA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Assistência Integral aos Detentos |
VAGA DETENTO |
12.032 11.993 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO PENAL
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Administração |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
36.463 |
Segurança Pública |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
4.222.701 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Diretoria de Administração Penal |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
4.259.164 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA
DIRETORIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL
DEFESA NACIONAL E SEGURANÇA PÚBLICA
SEGURANÇA PÚBLICA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Atendimento a Situações de Emergência Através de |
MUNICÍPIO |
640 |
Treinamento de Recursos Humanos para Atuação |
EVENTO |
76 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
DIRETORIA ESTADUAL DE DEFESA CIVIL CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Segurança Pública |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
196.967 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Diretoria Estadual de Defesa Civil |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
196.967 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDO ESTADUAL DE DEFESA CIVIL
DEFESA NACIONAL E SEGURANÇA PÚBLICA
SEGURANÇA PÚBLICA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Transferências de Recursos |
NÚMERO |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
FUNDO ESTADUAL DE DEFESA CIVIL
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Segurança Pública |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Aux. e Contr. Rec. Out. Fontes-Rec. de Conv. |
9.500 5.854.100 1.600.000 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Fundo Estadual de Defesa Civil |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Aux. e Contr. Rec. Out. Fontes-Rec. de Conv. |
9.500 5.854.100 1.600.000 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDO ESPECIAL DE APOIO A SEGURANÇA PÚBLICA
DEFESA NACIONAL E SEGURANÇA PÚBLICA
SEGURANÇA PÚBLICA CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de distrito Policial |
NÚMERO |
9 |
315.000 |
Construção de Delegacia Circunscricional |
NÚMERO |
3 |
150.000 |
Construção de Delegacia de Polícia da |
NÚMERO |
3 |
99.810 |
Reforma de Delegacia de Polícia da |
NÚMERO |
4 |
60.000 |
Construção de Delegacia de Polícia do |
NÚMERO |
19 |
228.000 |
Construção de Pedido Público com Fina- |
NÚMERO |
1 |
210.000 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
FUNDO ESPECIAL DE APOIO A SEGURANÇA PÚBLICA CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Segurança Pública |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec |
1.760.363 618.880 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Fundo Especial de Apoio a Segurança Pública |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
1.760.363 618.880 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDO RADIOATIVO DA PENITENCIÁRIA DE CURITIBANOS
JUDICIÁRIA
SEGURANÇA PÚBLICA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Recuperação de Detentos Através de Profissionali- |
|
|
Marcenaria |
PARTICIPANTE |
64 |
Alfaiataria |
PARTICIPANTE |
35 |
Colchoaria |
PARTICIPANTE |
39 |
Padaria |
PARTICIPANTE |
15 |
Serraria |
PARTICIPANTE |
77 |
Serralheria |
PARTICIPANTE |
44 |
Fabricação de Telas |
PARTICIPANTE |
22 |
Acolchoaria |
PARTICIPANTE |
66 |
Agricultura e Pecuária |
PARTICIPANTE |
106 |
Fabricação de Grampos |
PARTICIPANTE |
155 |
Fabricação de Cadeiras |
PARTICIPANTE |
157 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
FUNDO ROTATIVO DA PENITENCIÁRIA DE CURITIBANOS CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Segurança Pública |
Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
585.735 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Fundo Rotativo da Penitenciária De Curitibanos |
Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
585.735 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDO ROTATIVO DA PENITENCIÁRIA DE FLORIANÓPOLIS
JUDICIÁRIA
SEGURANÇA PÚBLICA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Recuperação de Detentos Através de Profissionali- |
|
|
Tipografia |
PARTICIPANTE |
76 |
Vassouraria |
PARTICIPANTE |
23 |
Marcenaria |
PARTICIPANTE |
120 |
Alfaiataria |
PARTICIPANTE |
58 |
Colchoaria |
PARTICIPANTE |
128 |
Padaria |
PARTICIPANTE |
16 |
Fabricação de Telas |
PARTICIPANTE |
31 |
Fabricação de Móveis de Vime e Artesanato |
PARTICIPANTE |
117 |
Agricultura e Pecuária |
PARTICIPANTE |
154 |
Confecção de Bolas de Futebol |
PARTICIPANTE |
100 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
FUNDO ROTATIVO DA PENITENCIÁRIA DE FLORIANÓPOLIS CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Segurança Pública |
Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
342.343 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Fundo Rotativo da Penitenciária De Curitibanos |
Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
342.343 |
PROGRAMA PLURINAUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDO ROTATIVO DA PENITENCIÁRIA DE CHAPECÓ
JUDICIÁRIA
SEGURANÇA PÚBLICA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Recuperação de Detentos Através de Profissionali- |
|
|
Marcenaria |
PARTICIPANTE |
200 |
Alfaiataria |
PARTICIPANTE |
38 |
Padaria |
PARTICIPANTE |
118 |
Fabricação de Telas |
PARTICIPANTE |
16 |
Agricultura e Pecuária |
PARTICIPANTE |
184 |
Confecção de Bolas de Futebol |
PARTICIPANTE |
120 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
FUNDO ROTATIVO DA PENITENCIÁRIA DE CHAPECÓ CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Segurança Pública |
Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
686.630 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Fundo Rotativo da Penitenciária De Chapecó |
Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
686.630 |
10. SECRETARIA DE ESTADO DA TECNOLOGIA, ENERGIA E MEIO AMBIENTE
DIAGNÓSTICO
Apesar da relativa pujança produtiva do setor primário e a diversificação já alcançada pela matriz industrial catarinense novos avanços necessitarão ser conquistados, sobretudo em termos qualitativos, através de ganhos de produtividade e da elevação do patamar tecnológico.
Além disso, o Estado de Santa Catarina precisa preparar-se para o processo de integração com os países do Cone Sul, o que exigirá uma qualificação ainda maior de algumas de suas atividades produtivas.
Tem-se que ter em mente, também, a nova política industrial e de comércio exterior adotada pelo Governo Federal, a qual coloca o País num contexto de competição internacional.
Santa Catarina possui pólos regionais de desenvolvimento com características próprias. Junto a estes pólos se estabeleceram universidades com especializações adequadas a cada um, o que torna este Estado distinto dos demais da Federação, permitindo, assim, um rápido desenvolvimento de pequenas e médias empresas, que trazem um benefício social bastante elevado e, ainda, qualidade e rítmo no desenvolvimento industrial.
Tendo contribuído significativamente para o processo da industrialização, o sistema articulado. Universidade/Empresa deverá superar suas limitações e ingressar de imediato na pesquisa dos segmentos de ponta.
Alguns dos problemas básicos que necessitam ser equacionados:
- Inexistência de um eficaz sistema de registro e de difusão do conhecimento científico e tecnológico.
- Falta de um sistema de apoio às instituições de pesquisa.
- Carência de recursos ou condições compatíveis com as necessidades desta área.
- Deficiência na formação de recursos humanos.
- Deterioração das condições de ensino das universidades públicas.
Claro indicador de que o sistema científico-tecnológico vem perdendo eficiência, é o fato de que alguns setores da indústria catarinense passam por problemas gravíssimos que podem e estão, em muitos casos, comprometendo o desenvolvimento econômico e social do Estado. Podemos citar, como exemplo, o ramo têxtil. A obsolescência das suas fábricas tem comprometido o esforça do ramo em competir no mercado internacional. Já as indústrias de cerâmica vermelha têm seus dias contados, se não partirem para a pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, tanto de processos como de produtos.
A indução e a promoção do desenvolvimento científico e tecnológico é tarefa que o Governo do Estado pretende priorizar, através da criação de programas que tenderão a minimizar os problemas acima expostos.
Também, o apoio à formação de pólos de tecnologia voltados para as características pertinentes a cada região reverá e dinamizará o Sistema Estadual de Ciência e Tecnologia. Para tanto, conta-se com a ampliação do leque de benefícios propiciados pelo Fundo Rotativo de Fomento à Pesquisa Científica e Tecnologia - FUNCITEC.
Com estes recursos, o Governo fomentará a realização de estudos, programas e projetos e outras atividades que tenham por objeto a criação, o aperfeiçoamento e a consolidação do processo de desenvolvimento científico e tecnológico.
A integração do setor industrial com a comunidade científica e tecnológica possibilitará o desenvolvimento de programas nas áreas consideradas estratégicas (química fina, cerâmica avançada, biotecnologia, informática e mecânica de precisão), bem como a criação de processos industriais modernos nos ramos têxteis, mobiliário, alimentar, papel e papelão, entre outros.
A criação do PROMIC e PRODAP estimulará a implantação de indústrias de alta tecnologia, bem como a implementação de novos processos de tecnologia avançada para modernização das empresas tradicionais, podendo culminar com a criação de centros e pólos de alta tecnologia, como, por exemplo, um Pólo de Química Fina na Grande Florianópolis e um Centro de Cerâmica Avançada na região Sul do Estado.
Não se pode esquecer que para a promoção do desenvolvimento científico e tecnológico a que o Estado se propõe, faz-se necessária a formação de recursos humanos altamente capacitados. Estes profissionais deverão atender às necessidades mais prementes do parque industrial catarinense, voltado agora para a qualidade e produtividade com o objetivo de competir no mercado internacional.
A ampliação da demanda dos serviços da JUCESC estão relacionados com os registros do comércio.
Em função da transformação e criação de novas empresas, vem se revelando a necessidade de atendimento local em maior número de municípios, a fim de que não haja comprometimento no processo de desburocratização e economia de tempo, que vem sendo perseguido em prol da diminuição da dependência empresarial, frente ao desempenho da administração pública.
DIRETRIZES
- Estimular a formação de pólos de tecnologia junto a setores de expressividade econômica e a comunidades que detenham vantagens comparativas para sediar setores de ponta.
- Rever e dinamizar o Sistema Estadual de Ciência e Tecnologia, com ampliação do leque de benefícios a serem propiciados pelo FUNCITEC.
- Apoiar e fomentar a realização de estudos, programas e projetos e outras atividades concernentes ao processo de desenvolvimento científico e tecnológico.
- Promover uma maior interação e integração entre a comunidade científica e tecnológica (produtores) e o setor produtivo da economia (consumidores de ciência e tecnologia).
- Incentivar a integração dos trabalhos de pesquisa e desenvolvimento tecnológico realizados por universidades, fundações, institutos de pesquisas, entidades públicas e privadas.
- Induzir à modernização tecnológica prioritariamente naquelas atividades produtivas expostas a concorrência internacional por força da abertura do comércio exterior e do Mercosul.
- Incentivar a formação de recursos humanos para o salto tecnológico a que o Estado se propõe.
- Implantar programa que estimule a instalação de indústrias de tecnologia de ponta.
- Fomentar o intercâmbio nacional e internacional no campo da ciência e tecnologia para que resulte em incrementos e diversificação de conhecimentos, técnicas e tecnologias à comunidade catarinense.
- Assegurar condições de expansão do parque industrial buscando disponibilidade de energia elétrica, como, também, de energia térmica limpa (gás natural).
- Dirigir novos investimentos para as áreas vazias, reduzindo a tendência de concentração das atividades industriais.
- Desenvolver ações de estímulos voltados para aumento da produtividade e qualidade.
- Garantir ao setor industrial apoio para competir no mercado internacional, pela capacitação de seu aparato de comercialização.
- Modernizar e descentralizar os serviços da JUCESC, notadamente com a instalação de escritórios regionais, agilização de atendimentos, segurança na manutenção dos arquivos documentais e informatização, incluindo a operacionalização de terminais nas principais cidades pólos do Estado.
OBJETIVOS
Promover o desenvolvimento científico e tecnológico
- Modernizar científica e tecnologicamente o Estado ampliando os esforços para constituição da base técnico-científica.
- Capacitar para gerar e absorver as inovações técnico-científicas buscando atingir ganhos de produtividade e eficiência.
- Ampliar e aprimorar os mecanismos de integração e cooperação entre a investigação científica e o desenvolvimento tecnológico.
- Implantar e aperfeiçoar os Sistemas de Informações e Difusão da Ciência e Tecnologia, ampliando o acervo das bibliotecas de Universidades, centros de pesquisa e publicações científicas produzidos no Estado e no País.
Promover o desenvolvimento Industrial
- Implantar unidades industriais e armazéns de cooperativas agrícolas junto aos municípios economicamente menos favorecidos, bem como indústrias de alta tecnologia, através do Programa de Desconcentração de Atividades Produtivas-PRODAP; Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense-PRODEC; e Programa de Modernização da Indústria Catarinense-PROMIC.
Elaborar estudos e pesquisas de natureza econômica
- Avaliar os incentivos institucionais.
- Estruturar um banco de dados do setor industrial, comercial de serviços e de turismo no Estado.
- Diagnosticar o crescimento do setor industrial, destacando as implantações e relocalizações no Estado.
Promover o desenvolvimento de tecnologia de ponta
- Criar centro de pesquisas, parques ou pólos tecnológicas permitindo a viabilização do polo tecnológico da grande Florianópolis - TECNÓPOLIS.
Implementar ações voltadas ao desenvolvimento do comércio exterior catarinense.
- Capacitar empresários e pessoal técnico na área de comércio exterior
- Informar sobre a existência de mercados e produtos incentivando a entrada de produtos catarinenses no mercado exterior.
- Intermediar negócios de pequenas e médias empresas.
- Manter um sistema de informações sobre comércio exterior.
- Coordenar as ações do Estado referentes a participação no MERCOSUL.
- Dimensionar e avaliar tecnicamente as reservas minerais do Estado objetivando sua exploração, aproveitamento e comercialização.
- Elaborar e acompanhar estudos de geologia econômica e aperfeiçoar o desenvolvimento de tecnologias adequadas às matérias primas do Estado.
- Expandir o atendimento do Registro do Comércio no Estado, através da instalações de novos escritórios regionais.
- Promover a adequação do Porto Seco de Dionísio Cerqueira ao MERCOSUL.
Promover o desenvolvimento de ações voltadas ao fortalecimento da pequena microempresa.
- Dispensar tratamento jurídico e administrativo diferenciado a pequenas e microempresas.
- Criar serviços de extensão urbana e assistência técnica e gerencial a pequenos e micro-empresários.
- Apoiar e estimular a criação de centrais de compra e venda de produtos das pequenas e microempresas.
- Oferecer condições para que os produtos da pequena e microempresa catarinense possam competir no MERCOSUL.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO – FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA TECNOLOGIA, ENERGIA E MEIO AMBIENTE
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Promoção da Integração do Ensino Técnico (2 e 3 Graus) para o Aumento da Qualidade e Produtividade |
|
|
Capacitação de Recursos Humanos |
BOLSA |
60 |
Promoção da Integração entre Universidade, Empresas, Escolas Técnicas e Centros de Pesquisa e Desenvolvimento |
|
|
Criação de Programas, Atividades de Estágios e Aperfeiçoamento Técnico |
PROGRAMA |
4 |
Capacitação Técnica Sobre o Incremento da Qualidade e Produtividade |
CURSO |
12 |
Capacitação de Docentes e Discentes Através de |
|
|
Feiras de Ciências na Rua Museu de Ciências Laboratório Itinerantes de Informática |
NÚMERO NÚMERO NÚMERO |
40 10 5 |
Apoio a Instituição e a Grupos Emergentes |
|
|
Apoio Institucional a Projetos de Criação e/ou Desenvolvimento de Núcleos de Pesquisa e Desenvolvimento |
ASSESSORIA |
48 |
Desenvolvimento de Novas Pesquisas Voltadas |
PESQUISA |
8 |
Capacitação de Recursos Humanos |
EVENTO |
8 |
Capacitação Tecnológica das Indústrias |
|
|
Ampliar a Participação das Agências Financeiras no Fomento a Capacitação Tecnológica das Indústrias | REUNIÃO | 12 |
Incentivar o Aumento da Aplicação de Recursos Próprios pelas Empresas em Pesquisas e Desenvolvimento | REUNIÃO | 8 |
Aumentar a Integração com os Segmentos Internacionais de Ciência e Tecnologia | REUNIÃO | 1 |
Fomento a Cooperação entre Grandes, Médias e Pequenas Empresas |
REUNIÃO |
2 |
Desenvolvimento Tecnológico em Cerâmica Avançada |
|
|
Coordenação e Assessoria na Implantação de Centro de Pesquisa | ASSESSORIA | 4 |
Capacitação de Recursos Humanos CNPQ – RHAE | BOLSA | 80 |
Desenvolvimento Biotecnológico Intercâmbio de Cooperação Técnico-Científica |
EVENTO | 4 |
Capacitação de Recursos Humanos CNPQ – RHAE |
BOLSA |
15 |
Desenvolvimento Tecnológico em Química Fina |
|
|
Coordenação e Assessoria na Implantação do Polo Tecnológico |
ASSESSORIA |
4 |
Organização do Sistema de Informações em |
|
|
Reestruturação e Alimentação do Sistema Divulgação do Sistema |
NÚMERO NÚMERO |
4 20 |
Promoção e Participação de Eventos Ligados a |
|
|
Feiras e Exposições Cursos, Seminários, Simpósios e Congressos |
NÚMERO NÚMERO |
12 8 |
Desenvolvimento de Setor de Cerâmica Vermelha |
|
|
Coordenação e Assessoria na Implantação de Laboratórios de Ensaios Capacitação de Recursos Humanos |
NÚMERO CURSO |
2 2 |
Desenvolvimento Tecnológico em Mecânica de Precisão |
|
|
Coordenação e Assessoria na Implantação de Centros de Pesquisa | ASSESSORIA | 8 |
Capacitação de Recursos Humanos CNPQ – RHAE |
BOLSA | 100 |
Integração de Cooperação Técnico-Científico |
|
|
Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de |
|
|
Apoio ao Desenvolvimento e Implantação de Indústrias de Informática |
UNIDADE | 20 |
Capacitação de Recursos Humanos | BOLSA | 120 |
Assessoria e Intercâmbio de Cooperação |
ASSESSORIA |
12 |
Desenvolvimento da Automação Industrial |
|
|
Assessoria na Implantação de Laboratórios |
ASSESSORIA |
4 |
Viabilização do Polo Tecnológico da Grande Florianópolis – Tecnópolis |
|
|
Implantação da Incubadora e Condomínio |
NÚMERO |
1 |
Infraestrutura do Parqtec I – Itacorubi |
M2 |
46.000 |
Implantação do Centro de Pesquisa, |
NÚMERO |
1 |
Programa Catarinense de Reaproveitamento de Rejeitos Industriais |
|
|
Incentivo a Criação de Novas Técnicas Alternativas |
PROJETO |
4 |
Capacitação de Recursos Humanos |
BOLSA |
60 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA TECNOLOGIA, ENERGIA E MEIO AMBIENTE
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Desenvolvimento de Ações na Área de Poluição |
|
|
Criação de Banco de Dados |
PROGRAMA |
24 |
Assessoria Técnica |
ASSESSORIA |
800 |
Coordenação do Sistema Estadual de Meio |
VISITA |
40 |
Desenvolvimento de Ações na Área de Recursos |
|
|
Elaboração do Diagnóstico Ambiental do |
DIAGNÓSTICO |
4 |
Criação de Banco de Dados |
PROGRAMA |
36 |
Assessoramento Técnico |
ASSESSORIA |
800 |
Capacitação de Recursos Humanos |
|
|
Na Área de Controle da Poluição e |
EVENTO |
24 |
Na Área de Recursos Naturais |
CURSO |
40 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA TECNOLOGIA, ENERGIA E MEIO AMBIENTE
ENERGIA E RECURSOS MINERAIS
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Políticas Conjunturais Ligadas ao Setor |
|
|
Participação da Comissão Estadual do Carvão |
PARTICIPANTE |
3 |
Assessoria ao Setor Carbonífero |
ASSESSORIA |
12 |
Elaboração de Diagnósticos e Avaliação da |
DIAGNÓSTICO |
1 |
Geologia Econômica |
|
|
Revitalização da Arrecadação Tributária |
PROJETO |
1 |
Dimensionamento e Avaliação Técnica de Reservas |
|
|
Bauxita Calcário Ferro Wolframita Caulim |
RELATÓRIO RELATÓRIO RELATÓRIO RELATÓRIO RELATÓRIO |
1 1 1 1 1 |
Fosfato Prata Areias Outras |
RELATÓRIO RELATÓRIO RELATÓRIO RELATÓRIO |
1 1 1 40 |
Localização, Qualificação e Estudo Mercadológico | ||
Rochas Ornamentais | PROJETO | 1 |
Pedras Semi Preciosas do Oeste Catarinense |
MAPA |
1 |
Desenvolvimento de Setor Mineral |
|
|
Desenvolvimento de Sistema de Recursos Minerais |
RELATÓRIO | 1 |
Elaboração de Projetos Alternativos de Aproveitamento do Ferro |
PROJETO | 1 |
Desenvolvimento de Tecnologias Alternativas |
PROJETO |
1 |
Profissionalização em Atividades de Artesanato |
CURSO |
8 |
Elaboração e Divulgação de Estudos e Projetos |
|
|
Diagnósticos Conjunturais do Setor Mineral Balanço Mineral Catarinense |
DIAGNÓSTICO TEXTO |
4 1 |
ENERGIA E RECURSOS MINERAIS
ENERGIA ELÉTRICA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Elaboração e Divulgação de Estudos e projetos na |
|
|
Balanço Energético de santa Catarina |
ESTUDO |
23 |
Diagnóstico e funcionamento dos Setores |
ESTUDO |
4 |
Diagnóstico Global do Setor Energia de |
ESTUDO |
1 |
Diagnóstico das Potencialidades Energéticas |
ESTUDO |
5 |
Influência dos Energéticos na Sócio-Economia |
ESTUDO |
6 |
Estudo de Viabilidade Técnica para Estimular |
ESTUDO |
4 |
Viabilidade Técnica com Fomento para |
ESTUDO |
4 |
Projeções do Balanço Energético Estadual |
ESTUDO |
1 |
Desenvolvimento Industrial Fomentado a |
PROJETO |
1 |
Organização do Sistema de Informação |
PROJETO |
1 |
Desenvolvimento de Fontes Alternativas de Energia |
ESTUDO |
4 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA TECNOLOGIA, ENERGIA E MEIO AMBIENTE
ENERGIA E RECURSOS MINERAIS
ENERGIA ELÉTRICA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Promoção e Participação de Eventos Ligados ao |
|
|
Feiras e Exposições |
NÚMERO |
8 |
Cursos, Seminários, Simpósio e Congressos |
NÚMERO |
8 |
Cursos de Treinamento de Conservação de |
NÚMERO |
13 |
Pesquisar e Desenvolver Cursos para Treina- |
NÚMERO |
4 |
Ciclo de Palestras sobre Energéticos |
NÚMERO |
8 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA TECNOLOGIA, ENERGIA E MEIO AMBIENTE
ENERGIA E RECURSOS MINERAIS
RECURSOS MINERAIS
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
||
Apoio Técnico na Área de Geologia |
|
|
|
Na Questão dos Limites do Mar Territorial |
ASSESSORIA |
4 |
|
A Pequenos Mineradores e Comunidade |
APOIO |
80 |
|
As Companhias Hidrominerais Estaduais |
ASSESSORIA |
12 |
|
A Órgãos e Instituições Estaduais Ligados ao Setor Geológico-Mineral |
APOIO |
80 |
|
A Consórcios Mineiros |
ORIENTAÇÃO |
4 |
|
Apoio a Infraestrutura Funcional |
|
|
|
Implantação da Mapoteca |
NÚMERO |
1 |
|
Implantação de Laboratório de Análises Tecnológicas, Petrográficas, Físicas e Químicas |
NÚMERO |
1 |
|
Mapeamento do Estado |
|
|
|
Hidrogeológico |
TEXTO |
1 |
|
Matérias Primas Utilizadas na Indústria Cerâmica |
TEXTO |
1 |
|
Análise Mineral |
ANÁLISE |
800 |
|
Montagem e Distribuição de Mostruário de Rochas e Minerais |
MOSTRUÁRIO |
4.000 |
|
Apoio Técnico na Área de Geologia e Geotécnica |
|
|
|
Desenvolvimento de Serviço de Geologia |
RELATÓRIO |
4 |
|
Elaboração de Carta de Recomendação do |
CARTA |
4 |
|
Elaboração de Plano Diretor Municipal de Mineração |
NÚMERO |
4 |
|
Dimensionamento de Áreas Urbanas de Alto Risco |
RELATÓRIO |
4 |
|
Promoção e Participação de Eventos Ligados ao Setor Geológico/Mineral |
|
|
|
Divulgação das Atividades Geológico-Mineral Catarinense |
PALESTRA |
4 |
|
Cursos, Seminários, Simpósios e Congressos |
NÚMERO |
12 |
|
Informativo do Setor Mineral de Santa Catarina |
BOLETIM |
8.000 |
|
Exposição Itinerante |
EXPOSIÇÃO |
12 |
|
Desenvolvimento de Ações Especiais |
|
|
|
Gruta de Botuverá |
PROJETO |
1 |
ENERGIA E RECURSOS MINERAIS
RECURSOS HÍDRICOS
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Caracterização e Análise Geral das Bacias |
|
|
Levantamento e Análise de Informações por |
BACIA |
36 |
Balanço Hídrico de Santa Catarina |
BACIA |
36 |
Identificação e Utilização de Recursos Hídricos |
FONTE |
20 |
Elaboração de diagnóstico Geral dos Recursos |
BACIA |
36 4 |
Desenvolvimento do Plano das Bacias |
ESTUDO |
4 |
Implantação do Banco de Dados |
PROJETO |
4 |
Estudo e Análise de Bacias com Ocorrências de |
BACIA |
4 |
Acompanhamento do índice de Poluição dos |
|
|
Levantamento de Dados |
PROPRIEDADE |
10.000 |
Elaboração de Diagnósticos |
NÚMERO |
620 |
Assessoramento Técnico na Área |
PRODUTOR |
10.000 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA TECNOLOGIA, ENERGIA E MEIO AMBIENTE
INDÚSTRIA COMÉRCIO E SERVIÇOS
INDÚSTRIA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Apoio a Atividade Comercial no Mercado Interno |
|
|
Assessoria na Área |
ASSESSORIA |
8 |
Divulgação de Informações Técnicas |
DOCUMENTO |
8 |
Treinamento de Recursos Humanos |
EVENTO |
4 |
Elaboração de Estudos e Pesquisas e Natureza |
ESTUDO |
9 |
Elaboração e Distribuição de Material Promocional |
PEÇA |
11.000 |
Capacitação de Recursos Humanos |
EVENTO |
8 |
Estímulo ao Desenvolvimento Sócio-Econômico |
|
|
Programa de Desenvolvimento de Atividades Produtivas – PRODAP |
PROJETO | 80 |
Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense – PRODEC |
PROJETO | 365 |
Programa de Modernização da Indústria |
PROJETO |
82 |
Promoção e Divulgação da Ação Governamental |
EVENTO |
24 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA TECNOLOGIA, ENERGIA E MEIO AMBIENTE
INDÚSTRIA COMÉRCIO E SERVIÇO
COMÉRCIO
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Acompanhamento e Desenvolvimento de Ações |
CONSULTA |
20 |
Cadastramento de Empresas em Banco de Dados |
PRODUTO |
4 |
Elaboração de Estudos e Projetos |
ESTUDO |
16 |
Elaboração de Diagnóstico na Área de Comércio Exterior |
NÚMERO | 4 |
Intermediação de Negócios de Pequenas e Médias Empresas |
CONSULTA | 600 |
Promoção de Eventos Ligados ao Comércio Exterior |
ENCONTRO |
40 |
Elaboração e Distribuição de Material Promocional | ||
Guias Folhetos em Geral Fotográfico/Vídeo |
PEÇA PEÇA PEÇA |
4 40.000 2 |
Capacitação de Recursos Humanos | ||
Na Área de Comércio Exterior Consultoria Empresarial |
EVENTO EMPRESA |
20 200 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DA TECNOLOGIA, ENERGIA E MEIO AMBIENTE CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Administração Ciência e Tecnologia Energia Elétrica Recursos Minerais Recursos Hídricos Indústria Comércio Turismo Proteção ao Meio Ambiente |
Recursos do Tesouro-Ordinários Recursos do Tesouro-Ordinários Recursos do Tesouro-Ordinários Recursos do Tesouro-Ordinários Recursos do Tesouro-Ordinários Recursos do Tesouro-Ordinários Recursos do Tesouro-Ordinários Recursos do Tesouro-Ordinários Recursos do Tesouro-Ordinários |
1.005.716 4.710.476 112.544 262.370 45.010 57.020 50.042 7.343.543 86.711 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Secretaria de Estado da Tecnologia, Energia e Meio Ambiente |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
13.673.432 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDO ROTATIVO DE FOMENTO A PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLOGIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Desenvolvimento de Pesquisa | ||
Em Química Em Energia Em Mobiliário Em Urbanismo, Transporte e Habitação Em Têxtil Em Eletro-Eletrônico Em Metal-Mecânico Em Cerâmica Em Alimentos Em Carvão Em Saúde Em Educação de Trabalho Em Informática e Mecatrônico Em Biblioteca |
PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO |
23 23 6 4 11 81 81 11 11 5 4 2 64 34 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
FUNDO ROTATIVO DE FOMENTO A PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLOGIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Ciência e Tecnologia |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
18.000.000 120.000 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Fundo Rotativo de Fomento a Pesquisa Científica e Tecnológica do Estado de Santa Catarina |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
18.000.000 120.000 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA – JUCESC
INDÚSTRIA COMÉRCIO E SERVIÇOS
NORMATIZAÇÃO E FISCALIZAÇÃO DO ATIVD. EMPRESARIAL
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Capacitação de Recursos Humanos da |
EVENTO |
60 |
Controle e Fiscalização da Atividade Empresarial |
|
|
Registro de empresas Alterações de Empresas Distratos de Empresas Autenticação de Livros Mercantis Certidões e Fotocópias |
NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO |
132.600 122.000 14.200 295.000 139.000 |
Serviços Auxiliares do Registro do Comércio |
|
|
Tradução de Instrumentos Públicos Escritos |
SERVIDOR |
9 |
Fiscalização de Armazéns e Trapiches |
SERVIDOR |
2 |
Cadastramento de Empresas Mercantis |
NÚMERO |
132.500 |
JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SANTA CATARINA – JUCESC CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Administração |
Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
268.700 |
Normatização e Fiscalização da Ativid. Empresarial |
Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
601.800 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Junta Comercial do Estado de Santa Catarina – JUCESC |
Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
870.500 |
10.1 - FUNDAÇÃO DE MEIO AMBIENTE
DIAGNÓSTICO
De modo geral, pode-se afirmar, com relação às bacias hidrográficas catarinenses, que a presença de colifornes fecais em águas usadas para abastecimento púbico decorre do duplo uso que se faz dos cursos d’água. Constata-se, normalmente uma sucessão de cidades utilizando para abastecimento o esgoto diluído, procedente de uma outra situada à montante.
Os solos catarinenses são degradados devido ao desmatamento, queimadas, uso excessivo de fertilizantes e agrotóxicos, deposição de resíduos industriais e urbanos e pelo manejo inadequado das áreas delicadas às atividades agropecuárias.
As regiões mais degradadas do Estado, em termos de cobertura vegetal, são as do Extremo Oeste, Norte e Sul, em função de suas atividades industriais mais expressivas, quais sejam: agropecuárias, industrialização da madeira e mineração do carvão, respectivamente.
Já nas cercanias da Serra do Mar, na região da Serra Geral, no Litoral e no Vale do Itajaí encontramos os maiores estoques de recursos florestais nativos, remanescentes da Floresta Tropical do Litoral.
Com a finalidade de proteger os recursos florestais restantes, o Governo do Estado criou o Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, o Parque Estadual da Serra Furada, as Reservas Biológicas Estaduais da Canela Preta, do Sassafrás e do Aguai, perfazendo um total de 1.059,13km2, que estão sob a administração da Fundação.
As florestas catarinenses foram postas abaixo para aproveitamento da madeira, para liberação de novas áreas agrícolas, urbanas e industriais, sem levar em consideração as restrições impostas pelo Código Florestal.
Foram atingidas áreas como: nascentes e cabeceiras de rios, margens de lagos e lagoas, matas ciliares, terrenos acidentados, topos de morros, montanhas e serras, restingas fixadoras de dunas e áreas de mangue.
A destruição dos ecossistemas florestais altera o regime de chuvas e o clima, aumenta o efeito das enxurradas e provoca o desgaste da crosta terrestre pela ação da água da chuva e dos ventos. É a erosão que transporta o solo humoso para os rios, tornando certas áreas impróprias à agricultura. O resultado final é o aumento das enchentes.
Em função da característica da estrutura fundiária do Estado, com 68,6% dos imóveis rurais possuindo menos de 25 ha, os dois milhões de hectares de terra explorados pelo setor agrícola são usados intensivamente, exigindo culturas sucessivas para proporcionar a renda necessária à subsistência do agricultor.
O resultado é o fenômeno da erosão, que provoca o carreamento de 3 milhões de toneladas de solo fértil anualmente, esterilizando cerca de 1.400 hectares. A erosão provoca também o assoreamento dos rios, açudes e barragens; o desaparecimento de lençol freático; a desertificação de extensas áreas outrora produtivas; a intensificação do êxodo rural desemprega no setor agrícola e o empobrecimento pela descapitalização do setor primário.
O uso crescente de fertilizantes químicos solúveis está tendo efeito adverso não só na água, mas também nos solos, já que visam basicamente a produtividade e não a recuperação do solo.
O uso indiscriminado de agrotóxicos tem agravado o problema dos borrachudos no Estado. Esses produtos ao serem carreados para os cursos d'água, destroem os predadores naturais desses insetos, favorecendo o aumento da praga.
Como acontece nos demais estados, em Santa Catarina o saneamento de superfície também se constitui num problema grave, tornando a poluição por resíduos sólidos um dos fatores intervenientes no desequilíbrio ambiental.
A população urbana, que representa em torno de 70% da população do Estado, produz diariamente 1.700.000 toneladas de lixo. Esses resíduos, em 99% dos municípios catarinenses não simplesmente coletados e lançados a céu aberto, queimados, lançados aos cursos d'água ou destinados à engorda de suínos.
O aterro sanitário, a incineração e a compostagem são métodos utilizados para tratamento de resíduos sólidos urbanos, sendo o primeiro método mais adequado à realidade catarinense. A incineração e a compostagem são economicamente inviáveis quer pelo alto custo de implantação, quer pela falta de matéria prima para viabilizar o empreendimento a nível municipal.
Os resíduos hospitalares, apesar do seu potencial de contaminação, não sofrem nenhum tipo de tratamento adequado, causando problemas sanitários de grande monta.
Já os resíduos industriais, na sua grande maioria, são simplesmente lançados a céu aberto ou aos cursos d'água sem qualquer tratamento.
Os locais de disposição final dos rejeitos da mineração, que representam certa de 70% do carvão catarinense, ocupam uma área de 1.600 hectares, provocam a redução de terras para agricultura e outros usos.
Estes rejeitos contém 20% de um material denominado “pirita carbonosa” que, em contato com a água e o oxigênio, libera ao meio ambiente gases sulfurosos, compostos de ferro e ácido sulfúrico, causando degradação em extensas áreas rurais e urbanas.
A área urbana de Criciúma, além desses problemas todos, é especialmente ameaçada pelo fenômeno da substância que provoca alterações topográficas em áreas localizadas sobre galerias subterrâneas.
Além do impacto causado ao meio físico e biótico, as emissões de gases tóxicos e material particulado provocam graves danos à saúde humana.
A incidência de doenças do aparelho respiratório na Região Sul é significativamente maior que a verificada nas demais regiões do Estado. Nestas, algumas fontes isoladas de emissões industriais já começam a provocar incômodos às comunidades.
DIRETRIZES
- Atuar de forma integrada com vistas à defesa, preservação e recuperação do meio ambiente em seus múltiplos aspectos.
- Elaborar, implementar e subsidiar a Gestão da Política Estadual do Meio Ambiente.
- Promover o fortalecimento dos órgãos regionais da Fundação, como estratégia para responder às questões ambientais municipais e regionais especificas, agilizando o processo de transferência de informação e abrindo canais permanentes de comunicação entre a população e órgãos públicos responsáveis pela política estadual de meio ambiente.
- Promover e implantar a participação efetiva da comunidade no processo de controle de poluição e preservação do Patrimônio Ambiental, através do estabelecimento de Fóruns de Debate sobre questões relevantes, utilizando os dispositivos legais vigentes.
- Preservar e recuperar os recursos naturais visando a utilização pela comunidade.
- Promover a municipalização das ações ambientais através de assessoramento técnico para criação de órgãos executivos municipais de defesa ao meio ambiente.
- Promover a integração da ação do governo estadual com a ação dos governos federal e municipal através de seus organismos especializados, nas questões pertinentes à tecnologia de saneamento e preservação do meio ambiente.
- Compatibilizar o desenvolvimento econômico - social com a preservação e melhoria da qualidade ambiental.
- Participar na formação de uma consciência pública voltada para a necessidade de melhoria e proteção da qualidade ambiental.
- Atuar preventivamente; prevenir é sempre mais factível do que corrigir, notadamente em épocas de crise.
- Desenvolver ações para recomposição florestal.
OBJETIVOS
- Gerir a Política Estadual de Meio Ambiente mediante a formulação de estratégias para a proteção do meio ambiente.
- Implantar o Sistema Estadual do Meio Ambiente, regulamentando o seu código estadual, bem como a Conselho Estadual.
- Viabilizar a elaboração do Plano Diretor de Recursos Hídricos
- Elaborar o diagnóstico ambiental do Estado e estruturar o banco de dados sobre o meio ambiente.
- Coordenar e administrar o Fundo Estadual de Proteção do Meio Ambiente - FEPEMA.
- Elaborar normas técnico-administrativas e definir critérios, parâmetros e indicadores a fim de orientar as decisões em processos de licenciamento ambiental.
- Fiscalizar, controlar e proteger os produtos florestais, faunísticos, aquáticos e semi-aquáticos.
- Desenvolver campanhas de educação ambiental, compatibilizando o ensino da ecologia com a realidade ambiental catarinense, ressaltando os efeitos sociais e econômicos decorrentes da degradação do patrimônio ambiental.
- Implementar sistemas de tratamento de resíduos sólidos, através da prestação de assistência técnica e promover a controle de poluição gerada por esses resíduos.
- Promover o levantamento e mapeamento dos recursos florestais do Estado de Santa Catarina, utilizando técnicas de sensoriamento remoto.
- Sistematizar ações para a efetiva conservação e uso sustentado dos diversos ecossistemas catarinenses e fornecer subsídios no campo científico para promover o aproveitamento dos bens e serviços gerados a partir de recursos naturais.
- Proteger e conservar a biota remanescente da Floresta Atlântica - Serra do Mar, dos ecossistemas associados no conjunto morfológico compreendido pelas Serras do Mar e Geral e planícies de seu entorno.
- Implementar os sistemas de monitoramento de bacias hidrográficas com a finalidade de avaliar e controlar permanentemente a qualidade das águas interiores e exteriores, do solo e ar, visando sua recuperação e preservação para o abastecimento pública e o lazer, possibilitando implantação de ações que visem reversão do quadro poluidor.
- Registrar e operacionalizar denúncias e reclamações para atendimento através da sede e escritórios regionais, bem como elaborar e coordenar a atendimento nos casos de acidentes ecológicos.
- Analisar, avaliar e vistoriar os impactos físicos e biológicos das principais fontes de degradação ambiental no que diz respeito aos problemas provocados pela implantação de grandes empreendimentos econômicos.
- Promover a estadualização da Política Florestal, executando ações a nível municipal e comunitário.
- Treinar e reciclar os recursos humanos, através de cursos de curta e longa duração visando a aprimoramento da área do meio ambiente.
- Equipar o Laboratório Central da Fundação, bem como os demais laboratórios e escritórios regionais.
- Renovar a frota de veículos terrestres e marítimos e os equipamentos técnicos, visando o melhoramento das instalações.
- Aperfeiçoar o Plano de Licenciamento de modo a minimizar o quadro de degradação ambiental através de vistorias e aplicação da legislação ambiental vigente nas atividades industriais, de mineração e serviços.
- Estimular a comunidade a participar como agente multiplicador e fiscalizador no processo de controle da degradação ambiental.
- Construir e/ou instalar laboratórios ambientais, através de construção ou restauração de imóveis para o funcionamento das unidades.
- Executar ações especiais para o controle do uso de agrotóxicos.
- Realizar as ações indispensáveis à regularização e consolidação dos parques e reservas florestais e biológicas do Estado e a criação de novos.
- Criar programa de preservação do litoral e praias do Estado.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
SAÚDE E SANEAMENTO
PRODUÇÃO ANIMAL
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Fiscalização da Fauna |
VISTORIA |
11.520 |
Proteção da Fauna Aquática e Semi-Aquática |
ESPÉCIE |
24 |
Educação Ambiental na Área Pesqueira |
EVENTO |
8 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
SAÚDE E SANEAMENTO
PRESERVAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Capacitação de Recursos Humanos | ||
Em Microbacias |
EVENTO |
7 |
Promoção de Eventos Ligados ao Meio Ambiente |
PARTICIPANTE |
8.000 |
Educação Sanitária e Ambiental |
|
|
Formal em Escolas de I, II e III Grau |
PARTICIPANTE |
19.800 |
Informal Junto a Prefeituras e Entidades |
EVENTO |
222 |
Comunitária |
COMUNIDADE |
240 |
Monitoramento |
|
|
Bacias Hidrográficas |
COLETA |
400 |
Lagoas e Baias |
COLETA |
2.000 |
Qualidade do Ar |
ANÁLISE |
800 |
Solo |
ANÁLISE |
800 |
Balneabilidade |
COLETA |
400 |
Avaliação de Impacto Ambiental |
PARECER |
20 |
Emissão de Pareceres Técnicos |
PARECER |
120 |
Prestação de Serviços Laboratoriais |
PARECER |
4.000 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
SAÚDE E SANEAMENTO
PRESERVAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Pesquisa da Fauna |
|
|
Levantamento Sistemático de Aves, Mamíferos, Répteis e Peixes |
ESPÉCIE |
35 |
Estudo Biológico das Espécies |
ESPÉCIE |
35 |
Pesquisa da Flora Terrestre |
|
|
Fitosociológico |
ASSOCIAÇÃO |
21 |
Levantamento Sistemático de Espécies |
ASSOCIAÇÃO |
13 |
Assessoria Técnica para Criação de Unidades de |
ATENDIMENTO |
40 |
Criação de Unidades de Preservação Ecológica |
NÚMERO |
4 |
Manutenção, Unidades de Preservação Ecológica |
|
|
Construção de Benfeitorias e Instalações de Apoio | M2 | 2.500 |
Levantamento Topográfico | HECTARE | 98.702 |
Levantamento e Cadastramento |
HECTARE |
993.415 |
Desapropriação |
NÚMERO |
40 |
Caracterização e Definição de Áreas Através de Análise Aerofotogramétrica |
VISTORIA |
8 |
Restauração da Fauna | ||
Construção de Benfeitorias e Instalações de Apoio | M2 | 200 |
Reflorestamento com Espécies Nativas | M2 | 120.000 |
Introdução de Espécies Nativas |
NÚMERO |
10.000 |
Recuperação de Matas Ciliares |
M2 |
40.000 |
Desenvolvimento de Tecnologias de Baixo Custo |
PESQUISA |
4 |
Cobertura Florestal do Estado de Santa Catarina |
|
|
Treinamento Técnico para Reflorestamento |
EVENTO |
8 |
Levantamento de Campo |
CADASTRO |
700 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
SAÚDE E SANEAMENTO
PRESERVAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Parcelamento e Uso do Solo |
|
|
Licenciamento de Loteamento |
SOLICITAÇÃO |
240 |
Licenciamento de Esgoto Doméstico |
SOLICITAÇÃO |
400 |
|
|
|
Orientação Sobre Desmembramento de Terra |
LOTEAMENTO |
80 |
Aplicação da Legislação Ambiental |
|
|
Fiscalização dos Recursos Naturais |
SOLICITAÇÃO |
800 |
Monitoramento dos Recursos Naturais |
COLETA |
800 |
Desenvolvimento de Ações Especiais |
|
|
Fiscais Voluntários |
CREDENCIAMENTO |
80 |
Recomposição Florestal |
KM2 |
20 |
Adote seu Rio (Rios Comunitários) |
MUNICÍPIO |
20 |
Participação Projeto Água Limpa (Rios de Captação D’Água Urbana) |
MUNICÍPIO |
20 |
SAÚDE E SANEAMENTO
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Laboratório |
NÚMERO |
6 |
66.200 |
Ampliação de Laboratório |
NÚMERO |
2 |
8.100 |
Reforma de Laboratório |
NÚMERO |
3 |
8.100 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
SAÚDE E SANEAMENTO
PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Prevenção e Atendimento de Acidentes Ecológicos |
RECLAMAÇÃO |
1.920 |
Cadastramento de Atividades Poluidoras |
|
|
Exploração de Recursos Minerais |
PARECER |
300 |
Atividades Industriais |
PARECER |
1.000 |
Hotéis, Campings, Restaurantes e Similares |
PARECER |
40 |
Hospitais e Similares |
PARECER |
40 |
Resíduos Sólidos Urbanos |
PARECER |
120 |
Postos de Comercialização de Agrotóxicos |
PARECER |
28 |
Criação de Animais Confinados |
PARECER |
60 |
Fiscalização de Atividades Poluidoras |
|
|
Exploração de Recursos Minerais |
SOLICITAÇÃO |
920 |
Atividades Industriais |
SOLICITAÇÃO |
7.200 |
Hotéis, Campings, Restaurantes e Similares |
SOLICITAÇÃO |
200 |
Hospitais e Similares |
SOLICITAÇÃO |
40 |
Resíduos Sólidos Urbanos |
VISTORIA |
320 |
Postos de Comercialização de Agrotóxicos |
SOLICITAÇÃO |
480 |
Criação de Animais Confinados |
SOLICITAÇÃO |
60 |
Licenciamento de Atividades Poluidoras |
|
|
Exploração de Recursos Minerais |
PROCESSO |
280 |
Atividades Industriais |
PROCESSO |
2.000 |
Hotéis, Campings, Restaurantes e Similares |
PROCESSO |
160 |
Hospitais e Similares |
PROCESSO |
40 |
Resíduos Sólidos Urbanos |
PROCESSO |
80 |
Postos de Comercialização de Agrotóxicos |
PROCESSO |
240 |
Criação de Animais Confinados |
PROCESSO |
400 |
Assessoria aos Municípios Sobre Tratamento de Resíduos Sólidos |
|
|
Urbanos |
ATENDIMENTO |
160 |
Hospitalares |
ATENDIMENTO |
40 |
Industriais |
ATENDIMENTO |
160 |
Fiscalização da Flora |
VISTORIA |
1.440 |
Fiscalização da Fauna |
VISTORIA |
1.440 |
Orientação Sobre Transportes de Produtos Perigosos |
PARECER |
20 |
Desenvolvimento de Ações Especiais |
|
|
Assistência Técnica Sobre Utilização de Dejetos de Suínos |
ORIENTAÇÃO |
128 |
Controle e Fiscalização de Agrotóxicos |
PROCESSO |
400 |
Certificado de Produção Isenta de Agrotóxicos |
VISTORIA |
400 |
Treinamento para Utilização de Agrotóxicos |
PARTICIPANTE |
100 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
FUNDAÇÃO DO MEIO AMBIENTE CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSO 01992/95 |
Administração |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
1.814.060 |
Produção Animal |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
505.000 |
Produção de Recursos Naturais Renováveis |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
832.800 |
Proteção ao Meio Ambiente |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
1.729.200 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Fundação do Meio Ambiente |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
4.881.060 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDO ESPECIAL DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
SAÚDE E SANEAMENTO
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Desenvolvimento e Divulgação de Projetos, Estudos e Pesquisas |
NÚMERO DOCUMENTO EXEMPLAR |
20 20 10.000 |
Treinamento e Aperfeiçoamento de Recursos Humanos |
CURSO PARTICIPANTE HORA/AULA |
12 720 480 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
FUNDO ESPECIAL DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Proteção ao Meio Ambiente |
Tranf. Rec. do Tes. Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
322.878 91.512 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Fundo Especial de Proteção ao Meio Ambiente |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
322.878 91.512 |
10.2. CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA - CELESC
DIAGNÓSTICO
Na década de 60 a CELESC iniciou suas atividades no campo de geração de energia elétrica, logo suplantada pela urgência na construção dos sistemas de transmissão e distribuição.
A responsabilidade de geração ficou a cargo do Governo Federal com a construção de usinas hidro e termelétricas pela SOTELCA e ELETROSUL.
Atualmente, a participação da geração própria no total de energia elétrica fornecida é de apenas 5%, configurando-se em total dependência energética e, consequentemente, descapitalização da Empresa pela transferência de recursos, além de apresentar uma posição incompatível com o potencial hidro e termelétrico existente no Estado.
Ressalte-se a grande importância para Santa Catarina a condição potencial de introduzir o gás natural na sua matriz energética como fonte limpa e com qualidade e economicidade para o processo industrial, além da defesa do meio ambiente através da diminuição do uso do carvão vegetal.
A situação operacional do sistema de transmissão já apresenta sobrecarga em diversas áreas, colocando em risco a sua integridade. Destacam-se como pontos críticos a existência de excesso de reativos, a baixa automação e controle do sistema, a baixa diversidade de centros de carga, acarretando tempos elevados de interrupção no fornecimento de energia, e, ainda, a insuficiência de pontos de suprimento por parte da ELETROSUL.
O sistema de distribuição apresenta deficiências relativamente a qualidade e confiabilidade no atendimento aos usuários. As principais causas advém de descargas atmosféricas, curtos-circuitos na baixa tensão e sobrecarga do sistema, acarretando um índice elevado de queima de transformadores, equivalente a 13% do total de 60.000 transformadores instalados.
A Empresa encontra-se em situação de defasagem tecnológica nas áreas de informática, automação e controle operacional, repercutindo diretamente nos índices globais de produtividade.
DIRETRIZES
Produtividade e equilíbrio econômico-financeiro
- Assegurar uma geração interna de recursos para investimento e cobertura do serviço da dívida na ordem de 15% do faturamento líquido.
- Oferecer garantia de contrapartida de recursos próprios e do Governo do Estado, indispensáveis à Captação externa.
- Adotar políticas de capitalização através de bônus energético ou adicional tarifário para suporte dos programas de desenvolvimento energético.
- Adotar critérios técnicos que otimizem o uso das instalações existentes.
Qualidade e disponibilidade do suprimento energético
- Promover o desenvolvimento tecnológico na automação e supervisão dos sistemas.
- Aprimorar os programas de operação e manutenção preventiva.
- Realizar estudos permanentes acerca da localização de centros de carga e reservas técnicas para situações emergenciais.
- Otimizar os pontos de suprimento e interconexão com o sistema interligado nacional.
- Atualizar o mapeamento e cadastramento dos consumidores, visando a implantação do controle, supervisão, automação e otimização do sistema de distribuição.
- Promover permanente análise e gerenciamento dos índices operativos.
Desenvolvimento energético e preservação do meio ambiente
- Desenvolver geração própria de energia com o concurso da iniciativa privada, objetivando uma significativa participação sobre a demanda requerida e otimização de intercâmbio com o sistema interligado.
- Oferecer ao mercado consumidor fontes alternativas de energia com menor custo e de menor impacto ambiental, como o gás natural.
- Promover programas de proteção ambiental e integração comunitária nas instalações existentes.
Conservação e racionalização do uso da energia
- Dar continuidade aos programas de orientação ao consumidor.
- Contribuir para a desenvolvimento de produtos e processos que ofereçam ao usuário economia de energia.
- Estimular o uso de fontes alternativas de menor custo.
- Oferecer programas nas áreas de consumo industrial e comercial que permitam a implementação da conservação de energia.
Desenvolvimento institucional
- Aprimorar os recursos humanos e práticas gerenciais, tornando-os compatíveis com os índices de desempenho requeridos.
- Adquirir e desenvolver padrões de tecnologia compatíveis com a modernidade e qualidade dos serviços requeridos.
- Praticar padrões de serviços voltados à satisfação do usuário e à boa imagem da Empresa.
Participação nos programas de âmbito social
- Contribuir com assistência técnico-administrativa e serviços de engenharia para execução de Programas comunitários.
- Implementar, através do Governo do Estado, o fundo para programas comunitários objetivando sua municipalização.
OBJETIVOS
- Assegurar a suprimento energético requerido pela sociedade em condições de economicidade, qualidade e preservação ambiental, contribuindo para o desenvolvimento do bem estar social, econômico e tecnológico do Estado de Santa Catarina.
- Elaborar diagnósticos para utilização de energéticos alternativos em Santa Catarina.
- Pesquisar e publicar o Balanço Energético Estadual comportando potencialidades energéticas da Região Sul. para estabelecer ações individualizadas ou com outros estados.
- Treinar e qualificar os recursos humanos para um melhor desempenho no setor energia.
- Desenvolver estudos e projetos de fontes alternativas de energia.
Produção de energia elétrica
- Promover a geração hidrelétrica, inclusive com a participação da iniciativa privada ou em parceria com a ELETROSUL, objetivando suprir, até o ano 2.000, 50% das necessidades do mercado de energia elétrica do Estado.
- Transferir para a iniciativa privada a exploração de pequenos aproveitamentos hidrelétricos com capacidade de geração de até 10 MW, cooperando com serviços de engenharia e supervisão.
- Contribuir para o fortalecimento da ELETROSUL como supridora nacional através da conclusão da Usina Jorge Lacerda IV para aproveitamento do carvão, e da Usina de Itá, em associação com a CELESC.
Transmissão de energia elétrica
- Ampliar e otimizar o sistema de transmissão e transformação através da construção de 458 km de linhas de transmissão e instalação adicional de 581 MVA em subestações, representando um acréscimo de disponibilidade equivalente a 20% objetivando atender ao crescimento do mercado e reforçar o abastecimento dos pólos industriais do Estado.
- Implantar o Sistema Digital de Supervisão e Controle, constituído por uma estação central e por estações remotas nas subestações a serem supervisionadas, objetivando a operação do sistema dentro dos princípios de continuidade, qualidade e economia.
- Fortalecer os pontos de interligação do sistema elétrico nacional, através da ELETROSUL, em 230 KV e 500 KV.
Distribuição de energia elétrica
- Ampliar o sistema elétrico de distribuição urbana assim como proceder melhorias nas redes em operação através da implantação de 165.145 postes.
- Implantar o Sistema de Controle da Distribuição de Santa Catarina - CONDISC em 50% das instalações elétricas do sistema de distribuição.
- Desenvolver, em conjunto com a Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, programas de eletrificação rural, objetivando atender cerca de 32.200 novos consumidores através da construção de 13.300 km de redes, sendo 2.100 km destinados às áreas de irrigação, além de promover a melhoria da qualidade nas regiões já atendidas por cooperativas de eletrificação rural, através de assistência técnico-administrativa.
- Acelerar o processo de atendimento à população de baixa renda com a promoção da tarifa social e a efetivação de 15.000 novas ligações avulsas, além da celebração de convênios com prefeituras municipais para o atendimento de 20.000 consumidores de núcleos habitacionais.
- Tornar mais eficiente o atendimento aos consumidores diminuindo as deficiências do sistema de medição do consumo de energia elétrica, através da instalação de 400.600 novos medidores.
- Buscar veios e procedimentos visando racionalizar o consumo, voltado à redução de perdas e melhoria de qualidade com menor investimento.
- Apoiar programas de modernização industrial e de racionalização do uso de energia no meio rural, residencial urbano, comercial e serviços públicas.
Gás Natural
- Incluir o gás natural na matriz energética do Estado, com o uso de 1.800.000 m3/dia na área industrial, estando previstas como alternativas de suprimento:
- O campo de Tubarão, através da PETROBRÁS;
- A importação da Argentina.
- A importação de gás natural liqüefeito, transportado por návios metaneiros.
Instalação geral
- Prover a Empresa de Infra-estrutura adequada ao desenvolvimento eficiente das ações que concorrem direta ou indiretamente para a produção, transmissão, distribuição e venda de energia.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
CENTRAIS ELÉTRICAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A – CELESC
ENERGIA E RECURSOS MINERAIS
ENERGIA ELÉTRICA CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Usina |
|
|
93.753.736 |
Cubatão Salto Pilão Campos Novos Participação em Itá |
MW MW MW MW |
45 110 880 540 |
14.891.000 10.825.757 21.651.514 46.385.465 |
Estudos de Inventários e Projetos de Usinas |
|
|
3.037.764 |
Reinventário da Bacia do Rio Pelotas Reinventário da Bacia do Rio Chapecó Viabilidade Usina Nova Erechim Viabilidade Usina Pai Quere Projeto Básico Usina Garibaldi Projeto Executivo Usina Cubatão |
PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO PROJETO |
1 1 1 1 1 1 |
521.185 521.185 699.877 699.877 297.820 297.820 |
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Ampliação de Rede de Distribuição |
POSTE |
43.258 |
9.473.502 |
Melhoramento de Rede de Distribuição |
POSTE |
20.000 |
10.883.700 |
Ampliação de Rede de Distribuição | KM CONSUMIDOR |
11.200 28.000 |
16.325.550 |
Melhoramento de Rede de Distribuição Elétrica |
POSTE |
98.366 |
28.904.848 |
Construção de Linha de Transmissão |
KM |
458 |
8.076.880 |
Construção de Subestação |
MVA |
609 |
24.306.806 |
Construção de Alimentador de Distribuição |
KM |
783 |
8.575.165 |
Implantação de Sistema de Comunicação |
CANAL |
2.500 |
4.425.601 |
Melhoria do Sistema de Comunicação |
ESTAÇÃO |
188 |
931.322 |
Ampliação de Rede de Distribuição |
KM |
2.100 |
4.977.775 |
Operação do Sistema |
ESTAÇÃO |
43 |
3.019.895 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S/A – CELESC
ENERGIA E RECURSOS MINERAIS
ENERGIA ELÉTRICA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Instalação de Equipamentos de Medição em Unidade Consumidora |
MEDIDOR |
400.000 |
Conservação de Energia Elétrica Através de Treinamento em Escolas de 1º Grau |
ALUNO |
12.000 |
Treinamento em Indústrias para Otimização Energética |
CONSUMIDOR |
110 |
Substituição de Lâmpadas Incandescentes na Rede de Iluminação Pública |
LÂMPADA |
43.000 |
Instalação de Equipamentos para Redução de Perdas |
MVAR |
90 |
Aquisição de Equipamentos e Acessórios de Distribuição |
NÚMERO |
903 |
Incorporação de Cooperativas de Eletrificação Rural |
COOPERATIVA |
5 |
Instalação Elétrica em Unidade Consumidora de Baixa Renda |
CONSUMIDOR |
10.000 |
Em Núcleos Habitacionais |
CONSUMIDOR |
20.000 |
Assistência a Cooperativas de Eletrificação Rural |
COOPERATIVA |
21 |
Preservação de Postes de Madeira |
POSTE |
72.000 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
CENTRAIS ELÉTRICAS DE SANTA CATARINA S/A – CELESC CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Energia Elétrica |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. Rec. Out. Fontes-Op. Cred. Int. Rec. Outras Fontes-Op. Cred. Ext. Rec. Out. Fontes-Rec. de Conv. Rec. de Out. Fontes-Rec. Div. Nas. |
19.246.276 79.404.781 82.334.941 72.641.796 15.117.168 18.750.747 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Centrais Elétricas do Estado de Santa Catarina S/A CELESC |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. Rec. Out. Fontes-Op. Cred. Int. Rec. Outras Fontes-Op. Cred. Ext. Rec. Out. Fontes-Rec. de Conv. Rec. de Out. Fontes-Rec. Div. Nas. |
19.246.276 79.404.781 82.334.941 72.641.796 15.117.168 18.750.747 |
10.3 - SANTA CATARINA TURISMO – SANTUR
DIAGNÓSTICO
O potencial turístico de Santa Catarina é inquestionável, sendo comprovado pela crescente demanda dos últimos anos.
A paisagem das zonas litorâneas e o interior do Estado são de extraordinária beleza à diversificação da cultura catarinense, criam um potencial de turismo de expressão.
Esses variados apelos turísticos tendem a transformar o Estado num dos maiores centros turísticos do País. No entanto, o crescente fluxo exige um Plano de ocupação turística, de tal forma que possam ser ofertadas ao turista nacional e estrangeiro atrações diversificadas, de forma a mantê-las por mais tempo em nosso Estado.
A riqueza dos recursos naturais disponíveis justifica a implantação de equipamentos e infra-estrutura nos seus principais pólos de atração, de forma a garantir o pleno desenvolvimento do setor. Urge, portanto, acelerar o processo evolutivo visando o crescimento do turismo regional na sua totalidade, sobretudo nas áreas consideradas potencialmente importantes pela sua atratividade e beleza.
O posicionamento geográfico do Estado é altamente favorecido, localizando-se no centro dos maiores mercados consumidores do continente, (Países do Cone Sul e Região Sudeste brasileira).
Do ponto de vista econômico, o turismo para Santa Catarina apresenta excelentes perspectivas, particularmente quanto a geração de empregos, captação de divisas, e melhoria da qualidade de vida.
DIRETRIZES
As diretrizes políticas de atuação no âmbito estadual estão agrupadas pelo desenvolvimento do turismo em três áreas.
Turismo Cultural
- Cadastrar áreas insuficientemente estudadas e criar parques a reservas naturais, procedendo a tombamentos;
- Desenvolver ações que otimizem a conservação dos bens cadastrados e protegidos através de programas de uso e valorização, interligados com atividades econômicas (pousadas, restaurantes, pontos de venda, etc.).
Turismo do mar
- Estimular a implantação de uma rede de narinas ao longo do litoral catarinense, as quais apresentem a característica comprovada de irradiar uma série de atividades comerciais, esportivas, culturais e industriais, dando um passo expressivo em direção ao pleno desenvolvimento do turismo como atividade econômica.
Turismo quatro estações
- Consolidar o turismo como atividade permanente, reduzindo o impacto negativo da sua sazonalidade, através da elaboração de um calendário de eventos que cubra todos os meses do ano, explorando a realização de congressos, feiras e exposições e, ainda, assegurar no TURISMO RURAL um elemento propulsor do desenvolvimento de regiões rurais.
- Interiorizar as atividades turísticas de forma a encarar o turismo no Estado como atividade integrada e abrangente.
OBJETIVOS
- Executar a política de desenvolvimento do turismo no Estado, ajustando-a às diretrizes da política nacional de desenvolvimento do turismo.
- Fomentar o aproveitamento das potencialidades turísticas do Estado.
- Prestar assistência técnica aos empresários do setor e às municipalidades, e sugerir a concessão de estímulos fiscais.
- Participar, com outras entidades públicas ou privadas, da qualificação e especialização de recursos humanos para o setor.
- Divulgar e promover as atrações turísticas do Estado, fomentando uma consciência coletiva do turismo como instrumento básico de desenvolvimento e proporcionar à iniciativa privada mecanismos de rápido progresso.
- Coordenar a execução ou executar projetos de urbanização de áreas que a ela venham a se incorporar, com vistas ao seu melhor aproveitamento sócio-econômico.
- Proporcionar e oferecer lazer, tanto à população catarinense quanto aos turistas de outros estados, dotando o complexo hidromineral de infra-estrutura adequada.
- Criar, em cooperação com a iniciativa privada, oportunidades turísticas para o trabalhador, no território catarinense.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SANTA CATARINA TURISMO S/A – SANTUR
INDÚSTRIA COMÉRCIO E SERVIÇOS
TURISMO
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Centros de Promoções Reforma de Centro de Promoções Construção de Outras Obras Ligadas ao Turismo Construção de Portal Turístico Construção de Posto de Informações Turísticas |
NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO POSTO |
1 8 12 6 12 |
799.831 331.916 128.000 35.100 3.632.541 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SANTA CATARINA TURISMO S/A – SANTUR
INDÚSTRIA COMÉRCIO E SERVIÇOS
TURISMO
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Capacitação de Recursos Humanos da Administração |
EVENTO |
8 |
Promoção de Espetáculos Artísticos e Culturais |
ESPETÁCULO |
4 |
Elaboração e Distribuição de Material Promocional |
|
|
Guias Folder/Poster Turístico Shell Poster/Folder Fotográfico/Vídeo Mapas Outros |
PEÇA PEÇA PEÇA PEÇA PEÇA PEÇA |
240.000 280.000 300.000 812 30.000 150.000 |
Assessoria Técnica na Área de Turismo | EMPRESÁRIO PREFEITURA |
540 110 |
Realização de Pesquisa de Demanda Turística |
PESQUISA |
4 |
Capacitação de Recursos Humanos |
|
|
Na Área de Turismo |
EVENTO |
5 |
Campanhas de Conscientização Turística |
EVENTO |
150 |
Elaboração, Participação e Captação de Eventos |
EVENTO |
200 |
Incentivo a Programas de Turismo Social |
PROGRAMA |
18 |
Enquadramento, Registro e Classificação de Empreendimentos Turísticos |
EMPREENDIMENTO |
303 |
Campanhas para Sinalização Turísticas de Rodovias |
CAMPANHA |
4 |
Inspeção e Controle de Qualidade de Empresas Turísticas |
EMPRESA |
2.214 |
Serviço de Informações Turísticas |
ATENDIMENTO |
22.800 |
Promoção de Eventos Ligados ao Turismo |
FEIRA/EXPOSIÇÃO |
20 |
Elaboração do Plano de Animação Turística |
PROJETO |
2 |
Elaboração do Plano de Desenvolvimento Turismo Microrregional Integrado |
PROJETO |
6 |
Campanha Veiculação – Mídia Impressa e Eletrônica |
CAMPANHA |
4 |
Campanha para Desenvolvimento de Roteiros Turísticos Culturais |
CAMPANHA |
8 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
SANTA CATARINA TURISMO S/A – SANTUR CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Turismo |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. Rec. Out. Fontes-Op. Cred. Int. |
1.200.000 4.270.172 2.000.000 |
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Santa Catarina Turismo S/A – SANTUR |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. Rec. Out. Fontes-Op. Cred. Int. |
1.200.000 4.270.172 2.000.000 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO – CATARINENSE
CAMPANHA HIDROMINERAL DO OESTE CATARINENSE – HIDROESTE
INDÚSTRIA COMÉRCIO E SERVIÇOS
TURISMO
META FÍSICA |
1992/95 | ||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Melhoria de Infra-Estrutura do Complexo Hidromineral |
NÚMERO |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
COMPANHIA HIDROMINERAL DO OESTE CATARINENSE – HIDROESTE
CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Turismo |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. Rec. Out. Fontes-Op. Cred. Int. |
175.000 60.000 40.000 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Companhia Hidromineral do Oeste Catarinense – Hidroeste |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. Rec. Out. Fontes-Op. Cred. Int. |
175.000 60.000 40.000 |
PROGRAMAÇÃO PLURIANUAL
PROGRAMA FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
COMPANHIA HIDROMINERAL CALDAS DA IMPERATRIZ – HIDROCALDAS
INDÚSTRIA COMÉRCIO E SERVIÇOS
TURISMO CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 | ||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Melhoria de Infra-Estrutura do Complexo Hidromineral |
NÚMERO |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
COMPANHIA HIDROMINERAL CALDAS DA IMPERATRIZ – HIDROCALDAS
CR$ 1.00,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Turismo |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
325.000 80.000 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Companhia Hidromineral Caldas da Imperatriz - Hidrocaldas |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
325.000 80.000 |
11. SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E FAZENDA
DIAGNÓSTICO
Com base na filosofia do Plano de Modernização do Governo, houve compactação das Secretarias da Fazenda e do Planejamento e Coordenação Geral, fundidas na nova Secretaria de Estado do Planejamento e Fazenda.
Esta reestruturação veio corrigir distorção na forma de atuação das duas secretarias mencionadas, eliminando-se duplicidade de funções, buscando otimização dos recursos disponíveis nas duas estruturas originárias e melhor gestão financeira e de planejamento do Estado de Santa Catarina.
A nova situação vem atender parte da meta geral do Estado de não dispender mais do que 60 (sessenta) por cento da receita líquida disponível com pessoal e dispor de maior quantidade de recursos para Investimentos no quadriênio 1992/1995.
Eram duas estruturas completas com grande quantidade de cargos em comissão. Foram reduzidas a apenas três níveis com um único comando central.
Física e funcionalmente existiam nas secretarias da Fazenda e do Planejamento, 05 (cinco) andares ocupados no Ceisa Center, 15 (quinze) Coordenadorias Regionais da Fazenda, 09 (nove) subsedes de Coordenadorias Regionais, 07 (sete) Postos Fiscais, 217 (duzentos e dezessete) Exatorias e 34 (trinta e quatro) Postos de Arrecadação.
A ocupação do Ceisa foi reduzida a 03 (três) pavimentos e toda a estrutura da Fazenda no interior ficou reduzida a 42 (quarenta e duas) Unidades Setoriais de Fiscalização. Com a reestruturação desses órgãos foi possível atribuir novas funções aos funcionários do grupo Fiscalização e Arrecadação. Passamos a ter 92 (noventa e dois) por cento do pessoal na atividade de fiscalização.
Com respeito à administração tributária tínhamos total isenção de ICMS às microempresas provocando a inexistência de operações comerciais entre estas e as empresas normais, fruto dessa situação de imunidade.
O desconto do ICMS sobre os acréscimos financeiros nas vendas a prazo era efetuado com base na taxa média dos juros cobrados pelas instituições financeiras.
A inadimplência com relação aos tributos era estimada em função das benesses concedidas pela Lei das Multas. O crédito tributário notificado permanecia congelado pelo prazo de 30 (trinta) dias, além de conter omissões quanto à correção monetária e cálculo de juros.
A análise dos pedidos de parcelamento de créditos tributários era feita sem critério.
A quantidade de alterações e a própria frequência com que as mesmas ocorriam, dificultava o entendimento e interpretação da sua aplicabilidade.
A legislação do ICMS para a microempresa, embora se mantenha simplificada, passou-a à condição de tributada. O sistema de tributação é por estimativa fixa ou variável. Assim, as grandes empresas, poderão efetuar suas compras junto às pequenas e médias sem o embaraço da aquisição isenta com venda tributada.
Quanto aos acréscimos financeiras houve alteração da sistemática de cálculo. Ao invés dos juros de mercado aplica-se a variação da Taxa Referencial, mais um ponto percentual, simplificando e adequando o sistema à realidade.
A Lei das Multas sofreu alteração, desestimulando a inadimplência e mesmo o atraso nos recolhimentos.
O crédito tributário é atualizado na data do efetivo recolhimento das notificações, com disciplinamento da forma de cálculo da correção monetária e dos juros de mora.
As concessões de parcelamento para pagamento de ICMS são limitadas aos casos de necessidade efetivamente comprovados.
Com todas estas ações implementadas, a repercussão econômico-financeira foi significativa. Estima-se um incremento real médio anual da ordem de 03 (três) por cento na arrecadação durante o quadriênio 1992/1995.
DIRETRIZES E OBJETIVOS
Fazenda
- Administrar, acompanhar e controlar a dívida pública estadual, visando compatibilizá-la com os níveis de arrecadação tributária, bem como renegociar juros mais baixos e perfil de pagamento mais adequado.
- Aumentar e aperfeiçoar os serviços de fiscalização em estabelecimentos agrícolas, comerciais, industriais e outros e no fluxo de mercadorias em trânsito.
- Modernizar e ampliar o número de equipamentos e sistemas de processamento de dados bem como implementar a política de informática, visando agilizar as atividades de fiscalização e arrecadação tributária.
- Elaborar estudos de legislação tributária, visando a modernização e simplificação da Lei do ICMS e leis complementares, redefinindo as políticas tributárias relacionadas a incentivos e subsídios em favor dos agentes econômicos catarinenses.
- Administrar a reestruturação organizacional da Secretaria através das seguintes medidas:
. modernização administrativa adequando a estrutura implantada ao novo nível hierárquico de comando estabelecido, através da automação de rotinas administrativas, fiscalizadoras e arrecadadores;
. controlar os dispêndios relacionados com as vantagens de ordem funcional;
. extinguir as 15 (quinze) Coordenadorias Regionais da Fazenda Estadual;
. extinguir as 09 (nove) subsedes fiscais;
. extinguir as 217 (duzentas e dezessete) Exatorias e os 34 (trinta e quatro) Postos de Arrecadação;
. criar, em substituição a toda a estrutura existente, 42 (quarenta e duas) Unidades Setoriais de Fiscalização.
- Efetuar campanhas de caráter educativo e que sejam propícias à criação da consciência social do tributo, visando incrementar a arrecadação estadual.
- Prover as entidades financeiras oficiais com recursos de capital adequados a seu pleno funcionamento.
- Administrar a política salarial do Governo do Estado de maneira a não realizar gastos com pessoal superiores a 60% da receita líquida disponível.
- Promover e acompanhar a evolução do nível de arrecadação dos tributos estaduais, cuja estimativa de incremento real médio anual foi calculada em 3% no período de 1992-95.
- Capacitar os fiscais tributários para a fiscalização de empresas com registros fiscais informatizados.
Planejamento
- Implantar um sistema de informações geográficas automatizados (geoprocessamento) para dar apoio ao gerenciamento costeiro permitindo, assim, o uso e a ocupação harmônicos do litoral catarinense.
- Atualizar e publicar informações sobre a realidade sócio-econômica, geográfica e cartográfica do Estado, com o objetivo de suprir a comunidade catarinense e o sistema estadual de planejamento com a análise e a formulação de diversos indicadores setoriais da economia e a elaboração de mapas e atlas.
- Coordenar a elaboração do Plano Plurianual, dos orçamentos de Seguridade Social, Fiscal e de Investimento das Empresas Estatais, objetivando atender dispositivos constitucionais.
- Elaborar estudos e pareceres sobre as divisas intermunicipais e interdistritais do Estado, bem como sua revisão e consolidação.
- Articular uma nova dinâmica de desenvolvimento estadual, com vistas a estimular o incremento de novos investimentos produtivos, em nível das políticas de integração do MERCOSUL, da consolidação de interesses com agentes econômicos de outros estados e em nível de abertura para capitais oriundos dos mercados norte americano europeu e asiático.
- Fortalecer os programas PRODEC, PRODAP e PROMIC, a fio de estimular o desenvolvimento sócio-econômico de Santa Catarina em consonância com a iniciativa privada, visando a implantação de empreendimentos industriais, agro-industriais e programas cooperativos e de armazenagem de produtos agrícolas, mediante concessão de apoio financeiro e creditício que garanta a geração de novas oportunidades de trabalho.
- Coordenar o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Regional e Municipal de Santa Catarina - PRODEM, viabilizando a alocação dos recursos necessários para obras básicas de infra-estrutura urbana nos 217 municípios do Estado.
- Instituir regiões metropolitanas, com prioridade para a Região Metropolitana da Grande Florianópolis.
- Envolver as instituições de ensino superior nas ações estaduais voltadas para o desenvolvimento regional, microrregional e metropolitano.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1002/95
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E FAZENDA
ADMINISTRAÇÃO E PALNEJAMENTO
ADMINISTRAÇÃO
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Coordenação do Processo de Elaboração do Plano Plurianual do Governo |
SISTEMA |
1 |
Acompanhamento das Realizações Governamentais através de Sistemas Informatizados |
SISTEMA |
3 |
Coordenação do Processo Orçamentário Estadual |
|
|
Elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias Elaboração do Orçamento Fiscal Elaboração do Orçamento da Seguridade Social Elaboração do Orçamento de Investimento |
DOCUMENTO DOCUMENTO DOCUMENTO DOCUMENTO |
4 4 4 4 |
Acompanhamento da Execução Orçamentária Estadual | RELATÓRIO | 48 |
Julgamento de Processos em | ||
Primeira Instância Segunda Instância |
PROCESSO PROCESSO |
8.800 8.000 |
Integração Físico/Contribuinte Através de |
|
|
Visitas Periódicas a Empresas Atendimento em Plantões Fiscais |
NÚMERO CONTRIBUINTE |
38.000 113.500 |
Controle e Acompanhamento da Arrecadação |
|
|
Fiscalização de Estabelecimentos | ESTABELECIMENTO | 102.000 |
Fiscalização de Mercadorias em Trânsito |
CAMINHÃO |
15.700.000 |
Fiscalização de Cartórios | CARTÓRIO | 310 |
Realização de Auditoria Fiscal e Contábil |
CARTÓRIO |
310 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E FAZENDA
ADMINISTRAÇÃO E PALNEJAMENTO
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Posto Fiscal |
NÚMERO |
2 |
80.000 |
Ampliação de Posto Fiscal |
NÚMERO |
5 |
41.000 |
Reforma de Posto Fiscal |
NÚMERO |
4 |
10.000 |
Construção de Pátio de Estacionamento |
NÚMERO |
21 |
490.000 |
Construção de Prédio Público com |
NÚMERO |
38 |
928.200 |
Ampliação de Prédio Público com |
NÚMERO |
8 |
70.400 |
Reforma de Prédio Público com |
NÚMERO |
8 |
18.000 |
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Acompanhamento da Safra Agrícola (Operação |
DEPÓSITO |
5.200 |
Acompanhamento da Arrecadação do ICMS no |
EMPRESA |
6.700 |
Acompanhamento da Arrecadação do ICMS por |
EMPRESA |
4.600 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO
ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO
PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Apoio Técnico e Financeiro as Associações de |
ASSOCIAÇÃO |
72 |
Promoção do Desenvolvimento Sócio-Econômico |
|
|
Elaboração de Diagnóstico |
NÚMERO |
72 |
Elaboração de Perfis de Oportunidades de |
NÚMERO |
72 |
Gerenciamento Costeiro |
|
|
Mapeamento Temático |
MAPA |
290 |
Montagem do Sistema Geográfico de |
BANCO DE DADOS |
24 |
Macrozoneamento Costeiro |
MAPA |
24 |
Legislação Sobre o Plano Estadual de |
ESTUDO |
1 |
Uso do Solo e dos Recursos Naturais |
PARECER |
100 |
Monitoramento |
MAPA |
48 |
Atualização e Publicação de Estudos Geográficos e |
|
|
Mapa Hipsométrico de Santa Catarina Escala 1:500.000 Mapa Político de Santa Catarina Escala 1:500.000 e 1:1000.000 Bases Cartográficas Digitalizadas Mapa Hidrográfico de Santa Catarina Escala 1:500.000 |
MAPA MAPA DOCUMENTO MAPA |
1 2 190 1 |
Elaboração de Estudos Geográficos e Cartográficos |
|
|
Limites Intermunicipais e Interdistritais Zonas Hidrográficas Restituição Aerofotogramétrica Levantamento Aerofotográmétrico Plano Geográfico e Cartográfico Estadual |
LAUDO NÚMERO NÚMERO VÔO DOCUMENTO |
200 13 8 12 1 |
Revisão e Consolidação das Divisas Intermunicipais e Interdistritais |
|
|
Arquivo Gráfico Municipal |
RELATÓRIO |
417 |
Cálculo de Área Consolidação de Divisas Digitalização de Mapa Municipal |
RELATÓRIO DISTRITO MAPA |
417 1 217 |
Análise Espacial de Santa Catarina |
|
|
Cadastro de Informações Geo-Referenciadas |
ARQUIVO |
4 |
Divulgação e Editoração Eletrônica de Dados e |
|
|
Editoração e Veiculação de Informações |
DOCUMENTO |
80 |
Coleta e Atualização do Banco de Dados Estatísticos de Santa Catarina |
RELATÓRIO |
48 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E FAZENDA CR$ 1.000,00
PROGRMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Administração | Recursos do Tesouro-Ordinários | 52.547.808 |
Administração Financeira |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
592.000 |
Planejamento Governamental | Recursos do Tesouro-Ordinários Rec. do Tes. – Rec. de Convênios |
4.346.800 1.000.000 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Secretaria de Estado do Planejamento e Fazenda |
Recursos do Tesouro-Ordinários Rec. do Tes. – Rec. do Convênios |
57.486.608 1.000.000 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL – BADESC
DESENVOLVIMENTO REGIONAL
PROGRAMAS INTEGRADOS
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Transferências de Recursos |
NÚMERO |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
FUNDO DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL – BADESC CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Programas Integrados |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Transf. Rec. Tes.-Op. C. Ext. Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
80.000 21.000.324 1.201.324 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Fundo de Desenvolvimento Municipal – BADESC |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Transf. Rec. Tes.-Op. C. Ext. Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
80.000 21.000.324 1.201.324 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO EMPRESARAL DE SANTA CATARINA
INDÚSTRIA COMÉRCIO E SERVIÇOS
INDÚSTRIA
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Transferências de Recursos |
NÚMERO |
|
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
FUNDO DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO EMPRESARIAL DE
SANTA CATARINA CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Indústria |
Tranf. Rec. do Tes. - Ordinários |
6.000.000 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Fundo de Desenvolvimento Empresarial de Santa Catarina |
Tranf. Rec. do Tes. - Ordinários |
6.000.000 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
ENCARGOS GERAIS DO ESTADO
COMUNICAÇÕES
TELECOMUNICAÇÕES
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Posto de Serviço |
NÚMERO |
920 |
2.537.015 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
ENCARGOS GERAIS DO ESTADO
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Administração Administração Financeira Telecomunicações |
Recursos do Tesouro-Ordinários Recursos do Tesouro-Ordinários Recursos do Tesouro-Ordinários |
4.802.320 9.600.000 2.537.015 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Encargos Gerais do Estado |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
16.939.335 |
11.1 - BANCO DO ESTADO DE SANTA CATARINA - BESC
DIAGNÓSTICO
O Sistema Financeiro BESC tem como missão ajudar o crescimento de organizações e pessoas, através do apoio financeiro e da prestação de serviços, com eficácia e lucratividade, harmonizando os interesses de clientes, acionistas, empregados e contribuintes para a melhoria da qualidade de vida da sociedade catarinense.
Sua atuação abrange todos os municípios catarinenses com cerca de 450 pontos de atendimento.
Na presente data apresenta o seguinte quadro:
. produtores rurais atendidos .............4.371
. contas correntes............................524.750
. cadernetas de poupança................502.872
. clientes Fundo BESC de aplicação financeira.....18.358
. operações de crédito (BESC)................Cr$ 58,8 bilhões
. rede de dependências:
Agências (total)..........243
Agências pioneiras..........................134
Agências automatizadas....................28
Postos de atendimento bancário......212
. empregados...................6.735
. patrimônio líquido (BESC) ..................Cr$ 18,7 bilhões
DIRETRIZES
- O cliente em primeiro lugar
O cliente deve ser considerado como razão principal da instituição o que se levará em conta na forma pela qual é atendido e nas tomadas de decisão de todos os níveis hierárquicos.
- Procedimento ético, transparente e profissional
Implica em que todos os atos e fatos comerciais e administrativos da instituição devam ter como base os princípios da ética, da transparência e do profissionalismo.
- Recursos de Santa Catarina aplicados no Estado
A instituição tem compromisso permanente e explícito em garantir que a totalidade dos recursos financeiros captados no Estado nele serão aplicados.
- Integração com a comunidade
A instituição, como organismo oficial estadual, assume compromissos inalienáveis com a comunidade catarinense e deve estar atenta a seus anseios e necessidades, e às suas características culturais, econômicas e sociais.
- Preservação dos direitos dos acionistas
Implica em prestar-lhe atendimento preferencial, garantir-lhes seus diretos legais e estatutários, oferecer segurança e rentabilidade atrativa ao seu investimento e prestar-lhes informações sistemáticas e precisas sobre a desempenho da instituição.
- Harmonia com as políticas do Governo Estadual, respeitados os princípios da instituição
A instituição deve participar do processo de desenvolvimento econômico e social do Estado, harmonizando-se com o plano de ação do Governo Estadual, respeitados os presentes princípios:
. Qualificação e valorização do corpo funcional
. Qualidade com simplicidade
. Rentabilidade
OBJETIVOS
- Crescer as operações ativas a uma taxa anual superior às do crescimento da poupança financeira do Estado e elevar o índice de participação das receitas de prestação de serviços nas receitas operacionais para taxas superiores à da média dos bancos privados.
- Assegurar a rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido acima da média do setor respectivo e sempre superior a 8% aa.
- Capitalizar as empresas do SFBESC, de forma a atender as metas anuais de crescimento das operações passivas, dos investimentos em coligadas e do imobilizado.
- Elevar a produtividade do SFBESC (pedida pelos indicadores: receitas operacional/nº de empregados, operações ativas/nº de empregados e depósitos totais/nº de empregados) para valores superiores à média dos bancos privados.
METAS
- Implantar a automação em toda a rede de Agências.
- Priorizar a alocação de recursos financeiros e humanos na área de informática.
- Manter programa permanente de estímulo à captação de recursos, com base em premiação seletiva.
- Implantar o marketing na instituição.
- Expandir os pontos de venda (Agências, Postos de Serviços) somente em regiões estrategicamente eleitas.
- Atuar seletivamente junto a empresas que operam com vendas à vista, empresas exportadoras, turistas, profissionais liberais e executivos de empresas.
- Buscar ampliação do número de clientes na cobrança de títulos de terceiros, através da flexibilização de tarifas e redução seletiva do “float”.
- Operar o crédito rural levando em conta a sazonalidade do processo produtivo, dando prioridade aos municípios essencialmente agrícolas.
- Formar parceria com bancas que tenham dificuldades para aplicação de sua exigibilidade em Crédito Rural.
- Ampliar o número de Agências que atuam no setor de câmbio levando em conta as praças que apresentam potencial favorável, capacitando os recursos humanos necessários a essa expansão.
- Rever a metodologia de treinamento, promovendo mudanças que garantam sua eficácia como alavanca para o alcance dos objetivos estratégicos da instituição.
- Promover a criação de uma Companhia de Seguros, participando de rua composição acionaria, ao lado do SIM-FUSESC e outros parceiros catarinenses.
- Aprimorar a seletividade das operações de crédito e evitar a concentração de risco.
- Manter uma enérgica política de recuperação de “Créditos em Liquidação" e de "Prejuízos", utilizando, inclusive, advogados credenciados que atuem, com autonomia, em conjunto com as Gerências Regionais.
- Fixar margem de ganho sobre os custos.
- Manter programa permanente de contenção de custos e despesas, racionalizando a utilização das instalações, materiais e recursos humanos.
- Desenvolver esforço permanente no atendimento às demandas do mercado através da criação ágil de novos produtos ou serviços.
- Dar atendimento especial a clientes institucionais (funcionárias públicos, servidores da empresa, aposentados etc.) que recebem compulsoriamente seus salários através do Banco.
- Transformar o BESC em uma sociedade de capital autorizado.
- Obter autorização legislativa que torne obrigatória a reinversão dos dividendos do acionista controlador e das empresas estatais em aumento de capital.
- Gestionar anualmente a inclusão no Orçamento do Estado de Santa Catarina de dotação de recursos oriundos do Tesouro do Estado para aumento de capital das empresas do SFBESC.
- Fazer o lançamento público de novas ações:
. Transformando os clientes do BESC em seus acionistas;
. Buscando a participação acionaria das prefeituras municipais;
. Estimulando a compra de ações pelos empregados do SFBESC.
- Favorecer a liquidez das ações do BESC.
- Obter do Governo do Estado, imóvel de sua propriedade, como aumento de capital, para construção do Centro Administrativo
- Centralizar as instalações da DIRGE.
- Utilizar incentivos pecuniários para a desenvolvimento de maior motivação dos empregados.
- Maximizar a utilização da capacidade instalada e dos demais recursos materiais e tecnológicos.
- Desenvolver programas de marketing interno, conscientizando os empregados de que sua participação nos lucros da instituição depende de sua produtividade e de que o Banco lhes pertence.
- Otimizar a distribuição quantitativa do pessoal na rede de Agências e DIRGE.
- Direcionar pessoal para a captação na rede de Agências (equipes de captação).
11.2 - BANCO DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATRINA S.A. - BADESC
DIAGNÓSTICO
A edição da Constituição Brasileira, promulgada em 5 de outubro de 1988, recolocou a sociedade no caminho da democracia e traçou regras permanentes para o desenvolvimento econômico e social do país.
A partir dessas definições, o Estado deve estabelecer seus planos de desenvolvimento, com diretrizes claras de apoio ao desenvolvimento municipal e os instrumentos para o fomento ao desenvolvimento econômico em apoio à iniciativa privada.
O BADESC coloca-se no contexto da estrutura organizacional do Estado, como o instrumento de fomento ao desenvolvimento de médio e longo prazos, responsável pelo aporte de recursos em quantidade e prazos compatíveis com os projetos de expansão da capacidade produtiva de Santa Catarina.
Como agente financeiro de instituições de fomento nacionais e internacionais, o Banco se apresenta como um catalizador de poupanças externas ao Estado para aplicação no seu desenvolvimento.
Essa condição, contudo, obedece a regras de endividamento estabelecidas pelo Banco Central do Brasil e que têm como parâmetro o seu capital. Como não houve, ao longo de sua história, um processo de capitalização aliado a uma programação de investimento, essa questão tem funcionado como um fator limitante aos próprios investimentos produtivos em nosso Estado.
É importante ter presente, ainda, o efeito multiplicador dos recursos do patrimônio do Banco, tanto pela capacidade de captar recursos externos supracitados, quanto pela geração de tributos adicionais decorrentes das estruturas produtivas financiadas, com possibilidade de alavancar para cada unidade de capital até 3,6 em tributos.
DIRETRIZES
- A condição de instrumento de fomento empõe ao BADESC uma atuação sob duas formas: o atendimento à demanda espontânea e a atuação por programa. A primeira alternativa de atuação implica na existência de uma estrutura de atendimento, inclusive a nível regional, para atender, orientar e apoiar as iniciativas de empreendedores que demandam à instituição em busca de apoio financeiro à implantação ou ampliação de estruturas produtivas; a segunda alternativa consiste na essência da condição de fomentador do desenvolvimento, que encerra toda uma preocupação de diagnosticar a situação setorial e regional do Estado para propor programas concretos de recuperação e desenvolvimento das situações diagnosticadas.
- As diretrizes de atuação encerram, também, preocupações em pautar questões para discussão em fóruns afins e servir de elemento de ligação entre interesses econômicos, de sorte a apressar os processos interativos de transferências de tecnologias, oportunidades comerciais e de “Joint Venture”.
OBJETIIVOS
- Para que o BADESC possa exercer adequadamente suas funções de órgão de fomento do desenvolvimento econômico e social do Estado, mister se faz seu aparelhamento com recursos de informática e software, inclusive integrando em rede suas Coordenadorias Regionais máquinas, móveis e utensílios; veículos; e reformas e adaptações de prédios.
- Do ponto de vista de sua atuação, pretende-se recuperar o saldo de aplicações alcançado em 1989 (maior de toda história do Banco) até dezembro de 1992 e acrescer a este volume, 12%. 18%, e 22% respectivamente nos anos de 1993, 1994 e 1995.
- Em relação à economia espera-se um impacto que represente a geração de cerca de 4000 empregos diretos ao ano; uma contribuição média anual de 3,8% na formação bruta de capital da economia catarinense; e uma geração de tributos adicionais de cerca de Cr$ 23,2 bilhões ao ano, em média.
- Pretende-se viabilizar a implantação de projetos municipais de desenvolvimento urbano das cidades de Santa Catarina, visando a equilíbrio da rede urbana, através de infra-estrutura básica e de equipamentos urbanos, obras comunitárias e institucionais em conjunto com as associações de municípios.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
BANCO DE DESENVOLVIMENTO DO ESTADO DE SANTA CATARINA S/A – BADESC
CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Programas Internados |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
3.150.820 |
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Banco de Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina S/A- BADESC |
Recursos do Tesouro-Ordinários |
3.150.820 |
12. SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES E OBRAS
DIAGNÓSTICO
As rodovias públicas no Estado de Santa Catarina compreendem uma rede de cerca de 61.376 km, sob diferentes níveis de jurisdição. A cargo da União, que a exerce através do DNER, estão 2.185 km; a cargo do Estado, sob responsabilidade do DER/SC, estão 5.896 km de estradas (incluídos nesse total, 991 km de rodovias estaduais transitórias); o restante da rede está sob jurisdição dos Municípios.
A rede rodoviária pavimentada atende, atualmente, às sedes de 184 municípios catarinenses; outros 10 municípios têm sedes atendidas por rodovias em pavimentação e 23 municípios não têm sedes ligadas por via pavimentada.
Decorrente de intensos investimentos efetuados no melhoramento da rede de rodovias estaduais, a partir de meados da década de 70 a rede estadual pavimentada experimentou crescimento acelerado. Exatamente nesse período ocorreu a desvinculação tributária no financiamento do setor, subtraindo sua autonomia e flexibilidade de alocação de recursos para expansão e manutenção da rede rodoviária.
Os recursos alocados para o setor, através de financiamentos, foram investidos, de forma preponderante, na expansão da rede pavimentada.
Para a manutenção da rede rodoviária, contou-se com recursos próprios do Estado e com poucos recursos financiados - destinados, nesse caso, a aquisições de materiais e de equipamentos para conservação.
A insuficiência de recursos para a adequada manutenção das estradas em tráfego - principalmente das estradas não pavimentadas, foi parcialmente compensada pela diminuição de sua extensão, através das novas pavimentações.
A medida em que os pavimentos envelhecem, estes demandam tratamento preventivo, além da conservação de rotina, cujo porte aumenta à medida em que se postergam as operações de manutenção periódica, até se chegar ao limite de vida útil, quando se tornam inevitáveis obras de restauração de pavimentos, cujo custo pode chegar a se equivaler à de uma pavimentação nova, dependendo do grau de degradação da estrutura do pavimento.
Ao longo do último quinquênio, à medida em que extensões crescentes de trechos pavimentados chegavam ao limiar de suas vidas úteis, a degradação dos pavimentos pode ser sentida, de forma visível, pelos usuários. Os parâmetros técnicos de mensuração do estado dos pavimentos, imperceptíveis enquanto os pavimentos podem ser tratados com medidas preventivas, deram lugar a buracos, grosseiras deformações e desagregações de pavimentos, resultantes da falta de investimentos adequados em tempo hábil.
Essa situação não é exclusiva das rodovias estaduais; problemas da mesma natureza são experimentados no âmbito das rodovias federais, com a agravante de que nessas rodovias os pavimentos não mais antigos e a trânsito é significativamente maior em volume e mais pesado em sua composição, resultando solicitações mais intensas e demandando intervenções de maior porte e em intervalos mais reduzidas.
Em casos específicos, como os da BR-470, BR-101 e BR-282, há necessidade de aumento de capacidade mediante duplicação das duas primeiras e implantação (conclusão) da terceira, para atender nos volumes que as demandam.
Há estudos em desenvolvimento, no âmbito da Secretaria Nacional dos Transportes, visando à adequação da rede rodoviária federal, reduzindo sua extensão e passando aos Estados trechos remanescentes.
A jurisdição sobre a rede ferroviária implantada no Estado é federal e exercida através da RFFSA, que a submete, no território catarinense, a três Superintendências Regionais.
Ao longo da década passada foi desativado o transporte de passageiros que ainda operava em alguns trechos, e atualmente inexiste o transporte regular de passageiros pelas estradas de ferro que atendem ao Estado.
A atuação das ferrovias, em relação à economia do Estado, é mais intensa através da Superintendência Regional de Tubarão, embora restrita geográfica e economicamente ao ciclo do carvão, e através da Superintendência Regional de Curitiba, principalmente por propiciar acesso, por via férrea, ao Porto Catarinense de São Francisco do Sul e ao Porto de Paranaguá, no Paraná.
Ao longo da costa catarinense consolidaram-se os portos de São Francisco do Sul, Itajaí, Imbituba e Laguna, que constituíram, até passado recente, um sistema de portos especializados .
O porto de São Francisco do Sul, administrado por autarquia estadual, por concessão da União, com extraordinárias condições naturais de canal de acesso, bacia de evolução e possibilidade de ampliação para atender grandes navios cargueiros, dedicou-se por longo tempo a exportação/importação de granéis; mais recentemente, cresceu significamente a operação com carga geral, principalmente a oriunda de Jaraguá do Sul, São Bento do Sul e Joinville. O porto apresenta deficiências em relação a pátios, armazéns, equipamentos e veículos, além da precariedade do cais e baixo calado em vários berços.
- O porto de Itaiaí, com administração provisória a cargo da CODESP - Companhia Docas do Estado de São Paulo, após a extinção da estatal federal PORTOBRÁS, vem apresentando bom desempenho operacional, com grande volume de exportações, notadamente no sistema de “containers”, e com resultado financeiro satisfatório. No entanto, sua futura administração carece de equacionamento, tão logo expire a delegação à CODESP.
Afeto ao Ministério da Aeronáutica, o sistema aeroviário no Estado é constituído por um conjunto de aeroportos públicos, parte dos quais opera no atendimento a linhas regulares.
O Estado dispõe de um Plano Diretor Aeroviário de recente elaboração, que orienta os melhoramentos e investimentos necessários ao sistema.
No Estado praticamente inexiste transporte hidroviário, pois, exceção feita ao trecho do Rio Uruguai durante as cheias, os rios que drenam a superfície de Santa Catarina não são navegáveis.
Somente as travessias de cursos d'água, por embarcações (balsas ou ferry-boats), são afetas ao Estado por delegação de atribuições por parte do Ministério da Marinha, através da antiga SUNAMAM.
O transporte coletivo de passageiros, por via rodoviária, é realizado sob três níveis de jurisdição federal, estadual e municipal, aos quais são afetos, respectivamente, os transportes coletivos interestadual, intermunicipal e urbanos.
O transporte coletivo intermunicipal é explorado em Santa Catarina através da iniciativa privada, sob regime de concessão e permissão do Estado.
São transportados anualmente, cerca de 75.000.000 de passageiros, em 740 linhas, operadas por 51 das 180 empresas registradas.
DIRETRIZES
Otimizar a distribuição dos recursos a serem investidos
- Os recursos devem ser programados entre as diferentes modalidades de forma a propiciar sua melhor participação no contexto do sistema de transportes.
Coordenar os transportes
- Cada modalidade, por suas peculiaridades técnicas e administrativas, oferece vantagens e desvantagens para o transporte de bens e pessoas, dependendo de sua natureza e características específicas.
Buscar o equilíbrio entre os benefícios econômicos e sociais
- A técnica de realização de investimentos em transportes, com base em indicadores de avaliação econômica, permite maximizar os retornos econômicos para os recursos investidos. No entanto, essa forma de definição de alocação de recursos no setor, se exclusiva, pode conduzir à definição de investimentos apenas em áreas produtivas, não contemplando regiões que, por razões diversas, são pouco produtivas do ponto de vista de geração de demanda por transportes.
Ao definir, na programação de investimentos, a inclusão de projetos com baixo retorno econômico, busca-se estender, a essas regiões ou áreas ainda pouco produtivas, os benefícios auferidos em outras investimentos produtivos, propiciando-lhes condições de desenvolvimento e integração, promovendo a distribuição dos recursos setoriais com mais justiça social.
Propiciar o aumento da arrecadação para a setor
- O Estado depende hoje, praticamente, de recursos próprios e em casos específicos, de tarifas oriundas de exploração comercial das diferentes modalidades. O aumento da capacidade de aporte de recursos próprios, específicos do setor, compreende a busca de formas de cobrança de usuários diretos ou indiretos, que não estão sujeitos a tarifação pelo uso da infra-estrutura de transportes, prevendo-se:
- implantação de contribuição de melhoria;
- exploração comercial da faixa de domínio;
- cobrança de serviços prestados;
- intensificação da fiscalização;
- Governo de parceria
A orientação que premeia o relacionamento entre as entidades envolvidas com a administração do setor transportes é que cada um deve fazer a sua parte, contando com cooperação mútua onde couber.
OBJETIVOS
- Definir recursos da União para a execução de Investimentos em planejamento, projetos, conservação, restauração, pavimentação, duplicação, operação e segurança na rede rodoviária federal.
- Pleitear, junto ao Governo Federal, a alocação de recursos no orçamento da União de 1992 e nos demais, para que o Governo Federal cumpra sua parte, vindo o Estado a auxiliar, participando técnica e administrativamente na execução das obras, em parceria, sob regime de delegação, alocando recursos financeiros de pequena monta.
- Promover investimentos de mesma natureza na rede rodoviária estadual.
- Realizar estudos visando à Instrução de Plano Diretor de Transportes e de avaliações da rede rodoviária do Estado.
- Elaborar e/ou reformular projetos de engenharia necessários ao dimensionamento e execução de investimentos relacionados com o sistema rodoviário do Estado, e promover estudos e pesquisas visando à otimização de construção.
- Promover a conservação, restauração, operação e segurança rodoviária, privilegiando investimentos na manutenção do patrimônio constituído pela infra-estrutura rodoviária e promovendo melhoramentos na malha, em volume e porte compatíveis com a possibilidade de alocação equilibrada de recursos entre manutenção e expansão. No caso da expansão da malha, observar o equilíbrio entre investimentos com retorno econômico, maximizando benefícios sociais, privilegiando rodovias de trânsito intenso, de ligações regionais e que propiciam acessos a sedes municipais.
- Instituir um sistema de monitoramento da malha rodoviária, compreendendo o acompanhamento da operação, da fiscalização, da conservação e da exploração em prol da segurança dos usuários e da preservação da via.
- Construir, restaurar e manter obras de arte especiais.
- Executar obras em pontes, viadutos e outras estruturas integrantes do corpo estradal visando à continuidade do sistema viário, e permitindo, através de substituição de pontes de madeira, dar maior vida útil às obras e menor custo de manutenção.
- Proporcionar mais segurança ao tráfego e aumentar a vida útil do pavimento, diminuindo assim o custo operacional dos veículos.
- Melhorar e ampliar as operações de manutenção da rede rodoviária, através da compra de novos equipamentos, veículos e materiais de sinalização rodoviária.
- Manter e restaurar as pontes Hercílio Luz, Colombo Salles e Pedro Ivo Campos, ligações para a travessia Ilha-Continente que demandam cuidados atípicos.
- Reestruturar o DER e reciclar e preparar o corpo técnico do órgão para a execução das tarefas inerentes à normalização e fiscalização de execução de investimentos e de operação.
- Privatizar gradualmente os serviços, observada a conveniência administrativa, na medida em que a órgão possa deixar de executá-los por Administração Direta.
- Viabilizar a captação de recursos externos e internos, via programas de financiamento junto a bancos de desenvolvimento, bem como aporte de recursos locais do tesouro para contrapartida financeira, complementados por recursos a serem buscados através de auxílios da União, em programas específicos de interesse mútuo, e por recursos a serem captados através da exploração da faixa de domínio, da cobrança de serviços e da arrecadação de multas, bem como a participação da iniciativa privada, mediante negociações de concessões de exploração de vias.
- Colaborar com as Prefeituras para o desenvolvimento dos transportes urbanos e rurais.
- Promover auxílio, a nível técnico, para o planejamento dos transportes, com o concurso das universidades e outros órgãos técnicos, bem como participar na execução dos investimentos nos sistemas viários, urbanos e rurais, com recursos do Fundo Estadual de Transportes, e através da alocação de equipamentos da Patrulha Rodoviária Mecanizada.
- Buscar maior eficiência na realização dos transportes ferroviários, através do uso coordenado dos meios de transporte, alocando às ferrovias cargas passíveis de serem transferidas das rodovias, aliviando as solicitações sobre elas.
- Atuar, junto aos órgãos ferroviários e junto às entidades geradoras de cargas, no sentido e intermediar e incentivar a transferência modal.
- Desenvolver estudos e atuar junto a entidades do sistema, a nível federal, visando à ligação da Estrada de Ferro D. Tereza Cristina com a rede ferroviária do país.
- Expandir e melhorar a rede ferroviária para propiciar a captação de cargas para os portos de Santa Catarina.
- Promover o desenvolvimento dos portos, aumentar sua capacidade de movimentação de mercadorias, melhorar sua infra-estrutura, melhorar sua integração aos modais ferroviários e rodoviário, e diminuir as dificuldades, e entraves na operação portuária pela agilização da administração dos portos, criando corredores de exportação que diminuam os custos de transporte e facilitem o incremento das exportações.
- Promover a reformulação da administração dos Portos de Itajaí e São Francisco do Sul, para nelas envolver o Estado, os Municípios interessados e os respectivos conselhos de usuários, usuários e representações dos trabalhadores.
- Estudar a conveniência de se promover procedimento similar para o porto de Imbituba, face à expiração da concessão.
- Estudar e promover ações que viabilizem a reativação do porto de Laguna e sua efetiva integração ao sistema econômico do Estado.
- Promover investimentos na melhoria da infra-estrutura aeroviária do Estado, de forma a dotá-lo de uma rede de aeródromos e serviços capaz de atender as principais cidades e regiões do Estado, oferecendo às populações acesso aos serviços propiciados por esse equipamento urbano.
- Promover entendimentos com os órgãos e administrações de nível federal e municipal, visando à participação conjunta na realização de investimentos para implementação dos melhoramentos.
- Criar um Conselho de Transporte Aeroviário, no âmbito da Secretaria de Estado dos Transportes e Obras, que assessore e oriente as ações do Estado para o desenvolvimento do Sistema, buscando a regulamentação e municipalização dos serviços de administração dos aeroportos.
- Promover, onde necessária, implantação de serviços de travessias para interligação do sistema viário terrestre, e promover melhoramentos nos serviços já oferecidos.
- Promover a ampliação e melhoria do transporte público coletivo oferecido às populações para os seus deslocamentos.
- Promover, em parceria com os municípios, a implantação e melhoramento de terminais rodoviários e de abrigos de passageiros, além da intensificação e melhoria da fiscalização dos serviços oferecidos pelas concessionárias, e do incentivo à prestação de serviços complementares visando à conveniência, conforto e segurança dos usuários.
- Aumentar a arrecadação oriunda dos serviços de transporte coletivo, para ampliar as possibilidades de Investimento, via intensificação e modernização dos serviços de fiscalização e controle, contando com a participação das administrações municipais.
- Promover a qualificação de pessoal em todos os níveis de graduação e serviços, de modo que se obtenha melhores condições de trabalho e mais altos índices de produtividade.
- Pleitear recursos junto a União para executar a duplicação dos trechos mais críticos da BR-101 e concluir a pavimentação asfáltica da BR-282 e BR-470.
- Aplicar recursos do programa BID III, da ordem de US$ 205 milhões, sendo US$ 133 milhões do BID e US$ 72 milhões do Estado, na pavimentação de cerca de 360 km de rodovias e restauração de outros 380 km.
- Aplicar recursos da ordem de US$ 79 milhões, sendo US$ 32,3 milhões do Banco Mundial (BIRD) e USS 46,7 milhões do Estado, na restauração de cerca de 200 km de rodovias e manutenção preventiva de outros 700 km.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DO ESTADO DOS TRANSPORTES E OBRAS
TRANSOPORTE
PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Desenvolvimento de Estudos, Pesquisas e Projetos | ||
Setor Aeroviário Setor Portuário Setor Ferroviário Setor Hidroviário Setor Rodoviário Plano Diretor Relatório de Impacto no Meio ambiente |
NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO |
10 2 6 3 3 4 4 |
TRANSPORTE
PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Drenagem |
NÚMERO M3 |
33 1.510.000 |
545.000 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO – FINENCEIRA
SECRETARIA DO ESTADOS DOS TRANSPORTES E OBRAS
TRANSPORTE
TRANSPORTE AÉREO CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Implantação ou Pavimentação ou Melhoramento de Pista de Aeroporto |
|
|
|
Regional de Campos Novos |
NÚMERO |
1 |
8.657 |
Local de Curitibanos |
NÚMERO |
1 |
|
Local de Araranguá |
NÚMERO |
1 |
|
Local de Caçador |
NÚMERO |
1 |
|
Local de Blumenau |
NÚMERO |
1 |
|
Outros |
NÚMERO |
3 |
|
TRANSPORTE
TRANSPORTE AÉREO CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Implantação de Terminal Aeroviário |
NÚMERO |
2 |
15.000 |
Melhoramento de Terminal Aeroviário |
NÚMERO |
2 |
10.000 |
Implantação de Pátio de Aeroporto |
NÚMERO |
4 |
41.921 |
Melhoramento de Pátio de Aeroporto |
NÚMERO |
1 |
5.523 |
PALNO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES E OBRAS
TRANSPORTE
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Operação da Patrulha Rodoviária Mecanizada |
|
|
Revestimento Primário Patrolamento Abertura de Estradas Terraplanagem Transporte de Material |
KM KM KM M3 M3 |
5.200 5.200 800 1.600 1.600 |
TRANSPORTE
TRANSPORTE FERROVIÁRIO CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Estação ou Terminal |
NÚMERO |
4 |
24.500 |
Melhoramento em Estação ou Terminal |
NÚMERO |
7 |
17.000 |
Construção de Ramal Ferroviário |
NÚMERO |
6 |
697.500 |
Melhoramento de Ramal Ferroviários |
NÚMERO |
3 |
279.000 |
TRANSPORTE
TRANSPORTE HIDROVIÁRIO CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Melhoramento em Porto |
NÚMERO |
5 |
19.333.500 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES E OBRAS CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Administração Planejamento Governamental Proteção ao Meio Ambiente Transporte Aéreo Transporte Rodoviário Transporte Ferroviário |
Recursos do Tesouro-Ordinários Recursos do Tesouro-Ordinários Recursos do Tesouro-Ordinários Recursos do Tesouro-Ordinários Recursos do Tesouro-Ordinários Recursos do Tesouro-Ordinários |
801.404 657.637 2.495.000 1.835.096 2.646.000 1.112.000 |
Transporte Hidroviário |
Recursos do Tesouro-Ordinários Rec. do Tes. – Rec. de Convênios |
31.000 19.398.000 |
SECRETARIA DE ESTADO DOS TRANSPORTES E OBRAS CR$ 1.000,00
ÓRGÃO UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Secretaria de Estado dos Transpor- tes e Obras |
Recursos do Tesouro-Ordinários Rec. do Tes. – Rec. de Convênios |
9.578.137 19.398.000 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL – APSFS
TRANSPORTE
TRANSPORTE HIDROVIÁRIO CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Cais Marítimo |
NÚMERO |
1 |
12.632.250 |
Ampliação de Cais Marítimo |
NÚMERO |
1 |
3.299.250 |
Construção de Armazém Carga Geral |
NÚMRO |
2 |
933.750 |
Construção de Armazém Frigorífico |
NÚMERO |
1 |
466.875 |
Ampliação de Armazém Graneleiro |
NÚMERO |
3 |
653.625 |
Ampliação de Pátio Rodoviário de Cargas |
NÚMERO |
2 |
529.125 |
Construção de Pátio de Confiáveis |
NÚMERO |
3 |
622.500 |
Recuperação de Defensas Portuárias |
NÚMERO |
17 |
62.250 |
Dragagem |
M3 |
1.000.000 |
778.125 |
Construção de Prédio Público de Apoio |
NÚMERO |
2 |
31.163 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
ADMINISTRAÇÃO DO PORTO DE SÃO FRANCISCO DO SUL – APSFS CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Transporte Hidroviário |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. Rec. Out. Fontes-Op. Cred. Int. Trnsf. Rec. Out. Font.-Rec. Dir. Arr Tr. Rec. Out. Fontes-Rec. de Conv. Recursos Diversos |
229.000 4.313.741 125.000 1.806.931 12.943.500 6.131.625 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Administração do Porto de São Francisco do Sul APSFS |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. Rec. Out. Fontes-Op. Cred. Int. Trnsf. Rec. Out. Font.-Rec. Dir. Arr Tr. Rec. Out. Fontes-Rec. de Conv. Recursos Diversos |
229.000 4.313.741 125.000 1.806.931 12.943.500 6.131.625 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM – DER
TRANSPORTE
ADMINISTRAÇÃO CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Construção de Prédio Público com |
|
|
|
Construção do Edifício Sede do DER SC |
NÚMERO |
1 |
671.400 |
TRANSPORTE
ADMINISTRAÇÃO
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Capacitação de Recursos Humanos da Administração Pública |
EVENTO PARTICIPANTE HORA/AULA |
40 200 1.600 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM – DER
TRANSPORTE
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
META FÍSICA |
1992/95 |
|
Unidade de Medida |
Quantidade |
|
Sinalização de Rodovias |
|
|
Horizontal |
KM |
4.800 |
Vertical |
PEÇA |
12.500 |
Proteção Vegetal e Paisagismo em Rodovias |
|
|
Hidrossemeadura |
M2 |
1.600.000 |
Plantão de Mudas |
MUDA |
2.000.000 |
Conservação de Rodovias |
KM |
14.000 |
Rodovias e Pontes |
KM |
17.800 |
Desenvolvimento de Projetos de Viadutos |
NÚMERO |
4 |
Engenharia Rodoviária para Interseções |
NÚMERO |
40 |
Engenharia Rodoviária para Duplicação |
NÚMERO |
4 |
Contratação de Consultoria para | ||
Supervisão do Programa |
PROGRAMA |
5 |
Controle de Erosão em Estradas Municipais através de |
|
|
Melhoria na Plataforma das Estradas |
MICROBACIA |
390 |
Correção de Erosão para Proteção do Corpo Estradal | MICROBACIA | 390 |
Drenagens Superficiais | MICROBACIA | 390 |
Administração do Programa |
|
|
Desenvolvimento de Estudos, Pesquisas e Projetos |
|
|
Setor Rodoviário Sondagem Geológica Relatório de Impacto no Meio Ambiente Estabilização de Encostas Outros Estudo Viabilidade Econômica Controle da Evolução dos Pavimentos |
PROGRAMA NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO RODOVIA |
4 2.800 5 45 42 4 4 |
Revisão de Projetos |
|
|
Relocação e Cadastro |
NÚMERO |
28 |
Reformulação |
NÚMERO |
12 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM – DER
TRANSPORTE
TRANSPORTE RODOVIÁRIO CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unidade de Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Desenvolvimento de Projetos de Engenharia Rodoviária |
|
|
3.506.900 |
Acesso Itapoá-BR 101 |
NÚMERO |
1 |
|
BR 282 São José do Cerrito- Vargem-BR 470 |
NÚMERO |
1 |
|
SC 430 Cruzeiro-Pericó-Urubici (SC 438) |
NÚMERO |
1 |
|
SC 458-BR 470-Celso Ramos |
NÚMERO |
1 |
|
SC 439 Painel-Urupema |
NÚMERO |
1 |
|
SC 416 Timbó – Pomerode |
NÚMERO |
1 |
|
SC 421 Witmarsun-Vitor Meirelles |
NÚMERO |
1 |
|
SC 411 Luiz Alves-Gaspar |
NÚMERO |
1 |
|
SC 401 Ribeirão da Ilha-Caieira da Barra do Sul (Fpolis) |
NÚMERO |
1 |
|
SC 453 Salto Veloso-Hercílio Polis |
NÚMERO |
1 |
|
SC 478 Timbó Grande – BR 116 |
NÚMERO |
1 |
|
Sc 479 Jardinópolis-Formosa (SC 468) |
NÚMERO |
1 |
|
BR 282 Maravilha-SC 469 |
NÚMERO |
1 |
|
SC 446 Maracajá-Forquilhinha |
NÚMERO |
1 |
|
Acesso Tunápolis-Descanso |
NÚMERO |
1 |
|
SC 413 Guaramirim-Vila Nova |
NÚMERO |
1 |
|
SC 424 Ponte Alta - Octacílio Costa |
NÚMERO |
1 |
|
SC 430 São Joaquim-São Sebastião do Arvoredo-Divisa RS |
NÚMERO |
1 |
|
Blumenau-Guabiruba |
NÚMERO |
1 |
|
SC 100 Rodovia Inter Praias |
NÚMERO |
1 |
|
SCT 285 Timbé do Sul-Divisa RS |
NÚMERO |
1 |
|
Desenvolvimento de Projetos de Engenharia Rodoviária |
|
|
|
SC 479 União do Oeste-SC 468 |
NÚMERO |
1 |
|
SCT 282 São Miguel do Oeste-Rio Peperiguaçú |
NÚMERO |
1 |
|
SC 437 / 407 Marvi-Pescaria Brava-BR 101 |
NÚMERO |
1 |
|
SC 459 São Domingos-Divisa SC/PR |
NÚMERO |
1 |
|
Passo de Torres-BR 101 |
NÚMERO |
1 |
|
SC 285-Timbé do Sul-Divisa do RS |
NÚMERO |
1 |
|
SC 446-Forquilhinha-Maracajá- BR 101 |
NÚMRO |
1 |
|
SC 440-Pedras Grandes - Guarda (Tubarão) |
NÚMERO |
1 |
|
SC 485-Sombrio-Jacinto Machado |
NÚMERO |
1 |
|
SC 483-Jacinto Machado-Praia Grande |
NÚMERO |
1 |
|
Campo Bom-BR 101
Lauro Miller-Barro Branco- Treviso-Siderópolis
Urussanga-Santa Ana-Lauro Miller
Siderópolis-Nova Veneza
São Bento de Baixo-Nova Veneza
Taió-Mirim Doce-BR 101
Iraceminha-BR 282
SC 471-Romelândia-BR 282
São João-BR 282
Lindóia do Sul-BR 153
Arabutã-Nova Estrela-BR 283 |
NÚMERO KM
NÚMERO KM
NÚMERO KM
NÚMERO KM
NÚMERO KM
NÚMERO KM
NÚMERO KM
NÚMERO KM
NÚMERO KM
NÚMERO KM
NÚMERO KM |
1 10
1 31
1 33
1 13
1 9
1 18
1 5
1 18
1 20
1 27
1 26 |
|
Desenvolvimento de Projetos de Engenharia Rodoviária |
|
|
|
Jaborá-Santa Helena-BR 282 |
NÚMERO |
1 |
|
Ipuaçú-SC 467 |
NÚMERO |
1 |
|
Modelo-Sul Brasil |
NÚMERO |
1 |
|
Modelo-Serra Alta |
NÚMERO |
1 |
|
Itaberaba-BR 282 |
NÚMERO |
1 |
|
Galvão-São Lourenço do Oeste |
NÚMERO |
1 |
|
Guatambú-BR 283 (Chapecó) |
NÚMERO |
1 |
|
Quilombo-SC 468 (Acesso Norte) |
NÚMERO |
1 |
|
SC 468-Marema |
NÚMERO |
1 |
|
BR 480-Coronel Martins |
NÚMERO |
1 |
|
Águas Frias-União do Oeste- Lardinópolis-Irati-Formosa |
NÚMERO |
1 |
|
Nova Erechim-Águas Frias |
NÚMERO |
1 |
|
Riqueza-Iraceminha SC 493-Iporã do Oeste Romelândia-Anchieta Maravilha-São Miguel da Boa BR 282-Luzerna-SC 303 Lindóia do Sul-Ponte Serrada Formosa-Santa Rosa-Marata- São Domingos Jaborá-São Lourenço-Catanduva Curitibanos-Fraiburgo |
NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMRO NÚMERO |
1 1 1 1 1 1 1 1 1 |
|
Desenvolvimento de Projetos de Engenharia Rodoviária | |||
Curitibanos-São José do Cerrito SC 422-Rio Negrinho-Volta Grande Bonsucesso SC 411-Nova Trento-Caraíba- SC 408 Rio dos Cedros-SC 416 Ascurra-Rodeio SC 409 Governador Celso Ramos- Armação da Piedade-BR 101 Contorno Ituporanga (Margem Esquerda)-SC 302 Contorno Viário Norte-Blumenau Contorno Viário Norte Tijucas- SC 411-BR 101 Contorno Jaraguá do Sul Contorno Viário Norte de Criciúma Tubarão-Madre-Laguna Acesso Oeste Ibirama-BR 470 Acesso Oeste Águas Mornas-BR 282 Agrolândia-Otacílio Costa |
NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO |
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 |
|
Serrinha-Vitor Meirelles | NÚMERO KM |
1 15 |
|
Grão Pará-Urubici Massaranduba-Luiz Alves Araquari - Barrado Sul Morro da Fumaça-Sangão-BR101 Outros Trechos a Definir no Período |
NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO |
1 1 1 1 7 |
|
Desenvolvimento de Projetos de Restauração Rodoviária | 1.552.736 | ||
SC 438 Braço do Norte – São Ludgero SC 444 Criciúma Vila Nova BR 101 SC 452 Água Doce - Entroncamento Luzerna SC 303 SC 467 Abelardo Luz – Divisa SC/PR SC/BR 283 Palmitos – Entroncamento SC 386 Mondaí SC 301 Entr. BR 280 – São Fco. do Sul – Balneário Enseada SC 301 Entroncamento 280 Joinville SC 403 Entroncamento 401 Ingleses |
NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO |
1 1 1 1 1 1 1 1 |
|
SC 411 Canelinha – Tijucas SC 418 Entroncamento BR 470- Entr. SC 416 (Pomerode) SC 425 Entroncamento BR 282 (Índios) – Otacílio Costa SC 413 Gravatal – Armazém SC 438 Entroncamento SC 446 – Orleans – São Ludgero SC 438 - SC 431 (Gravatal) – Braço do Norte SC 438 Entr. BR 101 (Tubarão) – Entr. Sc 431 (Gravatal) SC 446 Criciúma –Entr. SC 438 Orleans SC 453 Entroncamento SC 303 (Videira) – Fraiburgo SC/BR 480 – Entroncamento BR 282 (Xanxerê) – Abelardo Luz SC 469 Saudades - BR 282 (Pinhalzinho) SC 303 Três Barras – BR 280 SC 303 Lacerdópolis – Joaçaba (BR 282) |
NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO |
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 |
|
Desenvolvimento de Projetos de Restauração Rodoviária | |||
Trechos a Definir no Período | NÚMERO KM |
32 661 |
|
Pontes | 238.400 | ||
SC 439 Grão Pará – Urubici – Rio Pequeno | NÚMERO M |
1 36 |
|
Sc 431 São Martinho –São Bonifácio – Rio Capivari SC 282 Taquaras –Angelina – Rio Bonito SC 470 Gaspar – Ilhota – Ribeirão – Gaspar Mirim SC 427 Petrolândia – BR 282 Rio Palheiro SC 429 Presidente Nereu – BR 486 (Vidal Ramos) Rio Blinck Outras Pontes a Definir no Período |
NÚMERO NÚMERO NÚMRO NÚMERO NÚMERO NÚMERO |
1 1 1 1 1 44 |
|
Final de Engenharia | 4.500 | ||
Edifício Sede do DER/SC | NÚMERO M2 |
1 10000 |
|
Restauração de Rodovia |
21.723.230 | ||
SCT 480 Brusque – Entroncamento BR-101
SC 301 São Bento do Sul – Campo Alegre SC 411 Brusque – Gaspar SC 413/474 Guaramirim – Entroncamento BR 470 SC 438 Braço do Norte – São Ludgero SC 444 Criciúma – Entroncamento BR-101 |
KM KM KM KM KM KM |
32 15 23 50 7 11 |
|
SC 452 Água Doce – Entroncamento SC 303 |
KM |
10 |
|
SC 470 Abelardo Luz – Divisa SC/PR SC 470 Blumenau – Entroncamento BR-101 SC 283 – BR 283 Palmitos – Entroncamento BR 386 SC 311 Entroncamento BR 280 – Balneário Enseada SC 301 Entroncamento BR 280 – Joinville |
KM KM KM KM KM |
17 36 21 16 8 |
|
Restauração de Rodovia | |||
Entroncamento BR 282 Joaçaba – Lacerdópolis SC 403 Entroncamento SC 401 – Ingleses SC 411 Canelinha – Tijucas SC 418 Entroncamento BR 470 – Entroncamento SC 416 Pomerode SC 425 Entroncamento BR 282 Otacílio Costa SC 431 Gravatal – Armazém SC 435 Entroncamento BR-101 Imbituba SC 436 Entroncamento BR-101 Laguna Entroncamento SC 466 Orleans – São Ludgero SC 438 – Entroncamento SC 431 Braço do Norte |
KM KM KM KM KM KM KM KM KM KM |
11 7 13 18 10 9 3 3 13 16 |
|
Entroncamento BR 101 – Entroncamento SC 431 Gravatal |
KM |
16 |
|
SC 466 Criciúma – Entroncamento SC 438 Orleans |
KM |
28 |
|
SC 453 Entroncamento SC 303 – Entr. SC 302 Lebon Régis |
KM |
29 |
|
SC 480-BR 480 – Entroncamento BR 282 Abelardo Luz |
KM |
38 |
|
SCT 163 São Miguel do Oeste – Entroncamento SC 473 |
KM |
17 |
|
SCT 283 Entroncamento SC 465 – Entr. SC 466 Seara |
KM |
10 |
|
SC 477 Timbó – Benedito Novo |
KM |
9 |
|
SC 477 Timbó – Entroncamento BR 470 Indaial |
KM |
2 |
|
SC 301 Entroncamento BR 280 – Divisa SC/PR |
KM |
9 |
|
SC 302 Entroncamento SC 451 – Entroncamento BR 116 |
KM |
67 |
|
SC 303 Entroncamento 453 Rio das Antas |
KM |
15 |
|
Sc 303 Canoinhas – Três Barras |
KM |
1 |
|
SC 401 Entroncamento SC 402 – Entr. SC 403 Ingleses |
KM |
5 |
|
SC 401 Costeira do Pirajubaé – Carianos |
KM |
7 |
|
SC 404 Entroncamento SC 401 Acesso ao LIC |
KM |
6 |
|
SC 411 São João Batista – Canelinha |
KM |
9 |
|
SC 425 Entroncamento SC 424 – Entroncamento BR 470 |
KM |
16 |
|
SC 443 SC 489 Morro da Fumaça – Entroncamento BR 101 |
KM |
5 |
|
SC 445 Criciúma – Siderópolis |
KM |
11 |
|
SC 447 Rio Maina – Nova Veneza |
KM |
12 |
|
SC 451 Entroncamento SC 303 – Entroncamento BR 153 |
KM |
40 |
|
SC 458 Entroncamento BR 116 Campo Belo do Sul |
KM |
23 |
|
SC 458 Entroncamento SC 303 – Entroncamento BR 470 |
KM |
2 |
|
SC 463 Entroncamento BR 153 – Entroncamento BR 282 |
KM |
28 |
|
SC 468 Quilombo – Entroncamento SC 473 |
KM |
38 |
|
SC 469 Saudades – Entroncamento BR 282 |
KM |
11 |
|
SC 450 – Praia Grande – BR 101 |
KM |
5 |
|
SC 485 – Sombrio – Praia – Grande |
KM |
3 |
|
SC 444 – Criciúma – Içara – BR 101 |
KM |
1 |
|
Acesso a Cidade de Corupá |
KM |
1 |
|
SC 416 Schroeder – Jaraguá do Sul |
KM |
6 |
|
SC 468 – Chapecó – BR 282 |
KM |
10 |
|
Outros Trechos a Definir no Período |
KM |
263 |
|
Recuperação de Acidentes Geológicos |
|
|
|
SCT 280 |
NÚMERO |
1 |
|
SC 303 |
NÚMERO |
1 |
|
SC 404 |
NÚMERO |
1 |
|
SCT 283 |
NÚMERO |
1 |
|
SC 454 SC 452 |
NÚMERO |
3 |
|
Construção de Trevo |
|
|
|
Da SC 401 |
NÚMERO |
5 |
|
Acesso a Acaresc |
NÚMERO |
1 |
|
Em Braço do Norte |
NÚMERO |
1 |
|
Em Jaborá |
NÚMERO |
1 |
|
Construção de Postos de Polícia Rodoviaria Estadual |
|
|
|
Em Içara |
NÚMERO |
1 |
|
Em Brusque |
NÚMERO |
1 |
|
Em Concórdia |
NÚMERO |
1 |
|
Em Caçador |
NÚMERO |
1 |
|
Em Ermo Turvo |
NÚMERO |
1 |
|
Em Quilombo |
NÚMERO |
1 |
|
Em São Carlos |
NÚMERO |
1 |
|
Rejuvenecimento da Pavimentação de Rodovias | |||
SCT 283 Entroncamento Sc 445 – Entroncamento SC 466 – Seara SC 302 Entroncamento BR 470 Ituporanga SC 303 Canoinhas – Três Barras SC 303 Entroncamento SC 455 – Entr. SC 454 Ibicaré SC 401 Entroncamento SC 403 Canasvieiras SC 404 Acesso LIC Final da Pista Dupla Sc 425 Entroncamento BR 282 Otacílio Costa DC 446 Urussanga – Entroncamento SC 438 Orleans SC 451 Taquara Verde – Entroncamento BR 153 Sc 453 Entroncamento SC 303 – Entroncamento SC 302 |
KM KM KM KM KM KM KM KM KM KM |
15 20 10 19 2 2 27 10 10 21 |
|
SC 463 Jaborá – Entroncamento BR 282 SC 464 Entroncamento SC 463 – Presidente Castelo Branco SCT 283 Entroncamento SC 461- Entroncamento SC 465 SCT 283 Caibi – Entroncamento BR 386 SC 303 Lacerdópolis – Ouro SC 303 Entroncamento SC 454 – Entroncamento SC 452 Luzerna SC 303 Entroncamento SC 451 Rio das Antas |
KM KM KM KM KM KM KM |
10 6 8 7 12 13 16 |
|
SC 404 Final da Pista Dupla Lagoa SC 421 Ibirama – Presidente Getúlio |
KM KM |
1 11 |
|
SC 422 Entroncamento BR 470 – Entroncamento SC 302 Taió SC 448 Forquilhinha – Meleiro SC 451 Entroncamento SC 302 Taquara Verde SC 452 Água Doce – Entroncamento SC 303 SC 458 Entroncamento BR 116 Campo Belo do Sul SC 472 Entroncamento BR 386 Entr. BR 283 Itapiranga SC 487 Entroncamento SC 444 Lagoa dos Esteves |
KM KM KM KM KM KM KM |
17 19 17 9 10 31 7 |
|
SCT 280 Entroncamento SC 302 Divisa SC/PR Porto União SCT 282 Rancho Queimado – Alfredo Wagner SCT 283 Centro Chapecó – Entr. SC 469 Porto Alegre |
KM KM KM |
2 20 24 |
|
SC 301 Entroncamento BR-101 Campo Alegre SC 302 Entroncamento BR 470 Rio do Oeste SC 303 Entroncamento SC 458 Piratuba SC 303 Três Barras – Entroncamento BR 280 SCT 386 Entroncamento BR 282 – Entroncamento SC 472 SC 401 Entroncamento SC 444 Acesso a Sambaqui SC 405 Entroncamento SC 401 – Entroncamento SC 406 SC 406 Entroncamento SC 405 Pântano do Sul SC 411 Nova Trento – São João Batista SC 421 Entroncamento BR 470 Ibirama |
KM KM KM KM KM KM KM KM KM KM |
10 12 25 7 28 10 3 10 8 4 |
|
SC 429 Entroncamento BR 470 Lontras SC 431 Armazém – São Martinho SC 437 Imaruí – Entroncamento BR-101 SC 439 Braço do Norte – Grão Pará SC 450 Entroncamento SC 483 São João do Sul SC 465-SC 488 Entroncamento BR 283 Lindóia do Sul SC 468 Quilombo – Entroncamento SC 473 |
KM KM KM KM KM KM KM |
2 14 23 13 16 25 12 |
|
SC 468 São Lourenço do Oeste – Entroncamento SC 473 SC 416 – Acesso Schroeder BR 480 – Chapecó – Divisa RS Trechos a Definir |
KM KM KM KM |
3 10 22 200 |
|
Conservação de Pontes | 539.000 | ||
Ponte Hercílio Luz Ponte Colombo Salles Ponte Pedro Ivo Campos |
M M M |
882 1227 1252 |
|
Aterros | 157.000 | ||
Aterro da Baia Sul Via de Contorno Norte | M2 | 1800000 | |
Iluminação de Interseção de Rodovias | 45.500 | ||
Trevos | |||
Em Santo Antônio de Lisboa SC 401 Em Cacupé SC 401 Em Monte Verde SC 401 BR 200 KM 7 Acesso Irineópolis BR 282 Bom Retiro Acesso Leste BR 282 Bom Retiro Acesso Oeste SC 438 em Lages BR 282 Urubici SC 386 em Iporã do Oeste SC 438 Braço do Norte SC 280 – 301 Acesso Fragoso Anchieta Guaraciaba SC 438/473 Acesso a São Lourenço do Oeste BR 101-BR 280 – Acesso Jaguaruna SC 468 – Acesso a Quilombo SC 468-SC 473 – São Lourenço do Oeste Garuva – BR 101 Outros a Definir no Período |
NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO |
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 5 |
|
Implantação de Rodovia | 13.513.830 | ||
Taió – Bonsucesso Alto da Serra da Moema | NÚMERO KM |
1 32 |
|
Itapoá – BR 101 | NÚMERO KM |
1 26 |
|
Petrolândia – BR 282 | NÚMERO KM |
1 29 |
|
Santa Cecília – Passo Manso
| NÚMERO |
1
| |
Blumenau – Guabiruba | NÚMERO KM |
1 20 |
|
Trombudo Central – Águas Sulfurosas Serril | NÚMERO KM |
1 23 |
|
Imbuia – Entroncamento SC 302 (Alfredo Wagner) | NÚMERO KM |
1 7 |
|
União do Oeste – SC 468 | NÚMERO KM |
1 30 |
|
Marema – Xaxim BR 282 | NÚMERO KM |
1 25 |
|
Contorno de Criciúma | NÚMERO KM |
1 10 |
|
Siderópolis – Lauro Müller | NÚMERO KM |
1 31 |
|
Pavimentação de Rodovia | 9.084.240 | ||
BR 282 Lages – Rio Canoas |
NÚMERO |
1 |
|
Bom Retiro – Lomba Alta (BR 282) | NÚMERO KM |
1 52 |
|
SC 413 Acesso Industrial de Joinville | NÚMERO KM |
1 4 |
|
SC 474 Massaranduba – Barra Velha BR 101 | NÚMERO KM |
1 34 |
|
Rodovia Oswaldo Régis – Balneário Camboriú | NÚMERO KM |
1 1 |
|
Divisa Blumenau – Indaial |
NÚMERO |
1 |
|
Implantação e Pavimentação de Rodovia | 226.808.040 |
||
BR 282 Águas Mornas – BR 101 |
NÚMERO | 1 |
|
BR 282 – BR 470 Campos Novos – Lages | NÚMERO KM |
1 103 |
|
BR 470 Gaspar – BR 101 | NÚMERO KM |
1 25 |
|
BR 470 Acesso Blumenau BR 470 | NÚMERO KM |
1 | |
BR 470 Acesso Ilhota BR 470 | NÚMERO KM |
1 | |
BR 282 Rio Canoas – Sto Amaro da Imperatriz | NÚMERO KM |
1 7 |
|
BR 101 Interseção Rodovia Jorge Lacerda – Itajaí | NÚMERO KM |
1 2 |
|
BR 101 Interseção BR 101 470 | NÚMERO KM |
1 1 |
|
BR 101 Acesso Ponte Serrada Rio Itajaí Açú | NÚMERO KM |
1 |
|
BR 101 Biguaçú – Palhoça | NÚMERO KM |
1 24 |
|
BR 101 Itajaí – Balneário Camboriú | NÚMERO KM |
1 21 |
|
BR 101 Interseção BR 101 – 280 Jaraguá do Sul BR 101 Região Urbana de Joinville BR 280 Corupá – São Bento do Sul BR 158 – BR 282 Maravilha – Divisa SC/PR Via Expressa Sul em Florianopolis SC 491 Dalbergia – José Boiteux Baia Norte Serrinha BR 285 Timbé do Sul – Divisa SC/PR BR 282 São Miguel do Oeste – Divisa SC/Argentina BR 477 Itaiópolis – Taió – São Gabriel |
NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO |
1 1 1 1 1 1 1 1 1 |
|
SC 422 Rio Negrinho- BR 477
BR 477 Papanduva – Entroncamento SC 458 Anita Garibaldi – Campo SC 458 – BR 470 Celso Ramos – SC 456 Anita Garibaldi – Abdon SC 457 Curitibanos – Lebon Régis
SC 427 – Br 282 Rio Rufino
SC 439 Urubici – Rio Rufino |
NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO NÚMERO |
1 1 1 1 1 1 1 1 |
|
SC 430 São Joaquim – S. Sebastião do Arvoredo Divisa SC/RS |
NÚMERO |
1 |
|
SC 424 Ponte Alta – Otacílio Costa | NÚMERO KM |
1 35 |
|
SC 428 Leoberto Leal – Imbúia | NÚMERO KM |
1 20 |
|
SC 421 Presidente Getúlio – Witmarsum – Acesso Dona Ema | NÚMERO KM |
1 32 |
|
BR 477 Doutor Pedrinho – Alto da Serra – Dona Moema | NÚMERO KM |
1 24 |
|
SC 421 Witmarsun – Vitor Meirelles | NÚMERO KM |
1 6 |
|
SC 426 Atalanta – Ituporanga |
NÚMERO |
1 |
|
Gaspar – Luiz Alves |
NÚMERO |
1 |
|
BR 486 Botuverá – Salseiro (Vidal Ramos) |
NÚMERO |
1 |
|
SC 413 Luiz Alves – Entroncamento |
NÚMERO |
1 |
|
SC 429 Presidente Nereu – BR 486 |
NÚMERO |
1 |
|
SC 401 Ribeirão da Ilha – Caieira da Barra do Sul |
NÚMERO |
1 |
|
SC 481 Major Gercino – Angelina |
NÚMERO |
1 |
|
SC 481 Leoberto Leal – Alfredo Wagner |
NÚMERO |
1 |
|
SC 407 Angelina – São Pedro de Alcântara |
NÚMERO |
1 |
|
SC 461 Acesso Sul de Concórdia |
NÚMERO |
1 |
|
SC 302 Matos Costa – Porto União |
NÚMERO |
1 |
|
SC 302 Matos Costa – Caçador |
NÚMERO |
1 |
|
SC 455 Ibicuí – BR 470 |
NÚMERO |
1 |
|
SC 458 Capinzal – Tupitinga BR |
NÚMERO |
1 |
|
SC 303 – Entroncamento 302 |
NÚMERO |
1 |
|
BR 386 Mondaí – Iporã do Oeste |
NÚMERO |
1 |
|
SC 493 Tunápolis – Descanso |
NÚMERO |
1 |
|
SC 469 Campo Erê – Saltinho |
NÚMERO |
1 |
|
SC 469 Saltinho – Serra Alta |
NÚMERO |
1 |
|
SC 469 São Carlos – Saudades |
NÚMERO |
1 |
|
Tunápolis – SC 472 |
NÚMERO |
1 |
|
Maravilha – Saltinho |
NÚMERO |
1 |
|
BR 283 Mondaí – Itapiranga |
NÚMERO |
1 |
|
Cel. Passos Maia – BR 282 (Ponte Serrada) |
NÚMERO |
1 |
|
Ouro Verde – SC 467 (Bom Jesus) |
NÚMERO |
1 |
|
Ligação Sede Arvoredo Rodovia Serra – Chapecó |
NÚMERO |
1 |
|
Águas Frias – BR 282 (Nova Erechim) |
NÚMERO |
1 |
|
Tunápolis – SC 472 São João |
NÚMERO |
1 |
|
Urussanga – Estação Cocal |
NÚMERO |
1 |
|
SC 448 Mãe Luzia – Forquilhinha |
NÚMERO |
1 |
|
SC 439 Grão Pará – Urubici |
NÚMERO |
1 |
|
Rodovia Interpraias (Divisa SC/RS Paulo Lopes) |
NÚMERO |
1 |
|
Morro da Fumaça – Estação Cocal |
NÚMERO |
1 |
|
SC 407 Imaruí – São Martinho Entrada para Rio Fortuna |
NÚMERO |
1 |
|
SC 437 – BR 101 Pescaria Brava – SC 407 (Imaruí) |
NÚMERO |
1 |
|
SC 445 Siderópolis – Urussanga |
NÚMERO |
1 |
|
SC 448 Entroncamento SC 447 – Mãe Luzia |
NÚMERO |
1 |
|
SC 443 Mãe Luzia – São Bento |
NÚMERO |
1 |
|
Terraplenagem Complementar e Pavimentação de Rodovia |
|
|
6.285.061 |
SC 439 Rio Rufino – Urupema |
NÚMERO |
1 |
|
SC 411 Claraíba – Nova Trento |
NÚMERO |
1 |
|
Acesso Timbó – BR 470 |
NÚMERO |
1 |
|
SC 423 Rio do Campo – Santa Terezinha |
NÚMERO |
1 |
|
SC 453 Videira – Arroio Trinta |
NÚMERO |
1 |
|
SC 453 Arroio Trinta – Salto Veloso |
NÚMERO |
1 |
|
SC 466 Linha das Palmeiras – Xavantina Seara |
NÚMERO |
1 |
|
SC 400 Pedras Grandes – Guarda |
NÚMERO |
1 |
|
Construção de Ponte |
|
|
3.668.540 |
Ponte Sobre o Rio Banhados e REFSA |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio do Campo |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio São Pedro |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Congonhas |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio São Pedro Novo |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Itajaí Açú em Ilhota |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Engano |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Araranguá |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Hercílio |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Sharlack |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Palmeiras |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Lageado |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Maior |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Mãe Luzia |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Mãe Luzia |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Lageado Grande |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Chapecozinho |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Saudades |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Chapecó |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Cachimbo |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Capanema |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Marambas |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Braço do Norte |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Braço do Norte |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Ratones |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio da Palha |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Papaquara |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Arroio Santa Bárbara |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Lageado |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Maracujá |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Chapecozinho |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Santo Antônio |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Sanga do Taquaruçú |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Sanga do Gupia |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Pequeno |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Capivari |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Garcia |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Caçador |
|
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Massarandubinha |
|
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Passo Fundo |
|
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Lageado do Pacheco |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Barra Verde |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Suruvi |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Agudo |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Capivari |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Pequeno |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Braço do Norte |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Macuco |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Bonito |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Alto Garcia |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Ribeirão – Gaspar Mirim |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Palheiro |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Três Irmãos |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Leão |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Ibicuí |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Blinck |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio Perimbó |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Ribeirão Águas Negras |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte Sobre o Rio da Serra |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte S/Rio Uruguai Lig. Itapiranga a Tem. Portela RS |
NÚMERO |
1 |
|
Ponte S/ Rio Mambituba Lig. Passos de Torres a Torres RS |
NÚMERO |
1 |
|
Conclusão da 3. Ponte Ilha Continente |
NÚMERO |
1 |
|
Implantação e Pavimentação de Rodovias |
|
|
|
SC 302 Rio Engano – Alfredo Wagner |
KM |
24 |
|
SC 407 Angelina – BR 282 |
KM |
13 |
|
SC 477 Benedito Novo – Dr. Pedrinho |
KM |
23 |
|
SC 413 Luís Alves – BR 470 BR 101 |
KM |
22 |
|
SC 302 Ituporanga – Rio Engano |
KM |
32 |
|
SC 416 Pomerode – Jaraguá do Sul |
KM |
22 |
|
SC 473 Lourenço do Oeste – Campo Erê |
KM |
37 |
|
SC 413 Guaramirim – Vila Nova (Joinville) |
KM |
25 |
|
SC 439 Urupema – Painel |
KM |
26 |
|
SC 408 Major Gercino – São João Batista |
KM |
25 |
|
SC 416 Timbó – Pomerode |
KM |
17 |
|
SC 302 Taió Rio do Oeste |
KM |
30 |
|
SC 302 Passo Manso – Santa Cecília |
KM |
40 |
|
SC 407 Anitápolis – BR 282 |
KM |
35 |
|
SC 454 Catanduvas – Água Doce |
KM |
13 |
|
SC 454 Água Doce – Treze Tílias |
KM |
20 |
|
SC 478 Timbó Grande – BR 116 |
KM |
41 |
|
SC 455 Tangará – Campos Novos |
KM |
42 |
|
Br 480 Galvão São – Lourenço do Oeste |
KM |
26 |
|
SC 469 Serre Alta – Modele Lote 28 |
KM |
6 |
|
SC 471 Romelândia – Anchieta |
KM |
19 |
|
SC 465 Ipumirim – BR 282 |
KM |
28 |
|
SC 407 Rio Fortuna – Santa Rosa de Lima |
KM |
19 |
|
SC 446 Forquilhinha Maracajá BR 101 |
KM |
14 |
|
SC 449 Meleiro – Araranguá |
KM |
19 |
|
Terraplenagem Complementar e Pavimentação de Rodovia |
|
|
19.797.300 |
SC 430 Cruzeiro – Pericó – Urubici BR 486 Botuverá – Brusque SC 429 Lontras – Presidente Nereu SC 431 São Bonifácio – Águas Mornas – BE 282 SC 466 Seara – Nova Itá SC 452 Herciliópolis – BR 153 SC 453 Salto Veloso – Herciliopolis SC 452 Água Doce – Herciliopolis SC 458 Ouro – Encruzilhada Ouro – Joaçaba SC 466 Xanxerê Linhas – das Palmeiras SC 471 – BR 282 – Flor do Sertão Romelândia – Acesso Iraceminha SC 471 Palma Sola – Entroncamento SC 473 SC 473 Entroncamento SC 471 – Campo Erê SC 482 Rio Fortuna - Braço do Norte SC 448 Turvo – Meleiro SC 450 Praia Grande – Serra do Faxinal – Divisa SC/RS |
KM KM KM KM KM KM KM KM KM KM KM KM KM KM KM KM |
45 19 29 35 19 16 19 23 28 25 24 13 17 21 12 13 |
|
Restauração de Rodovia |
|
|
140.000 |
SC 470 – Ilhota – BR 101 |
NÚMERO |
1 |
|
Implantação de Rodovia |
|
|
396.000 |
SC 458 Campo Belo do Sul – Anita Garibaldi |
NÚMERO |
1 |
|
SC 427 – Petrolândia – BR 282 |
NÚMERO |
1 |
|
Implantação e Pavimentação de Rodovia |
|
|
1.500.000 |
SC 419 Itaiópolis – Bonsucesso |
NÚMERO |
1 |
|
|
|
| 1.552.736
238.400
4.500 21.723.230
99.500 107.000 293.000
2.645.490
539.000 157.000 45.500
13.513.830
9.084.240 |
As Rodovias e Pontes para as quais estão previstos apenas o projeto de engenharia ou a implantação poderão ser pavimentadas ou construídas no período, desde que obtidos os recursos necessários.
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM – DER
TRANSPORTE
TRANSPORTE RODOVIÁRIOS CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unid. Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Terraplenagem Complementar e Pavimentação de Rodovia |
|
|
|
SC 439 Cruzeiro - Pericó – Urubici |
KM |
45 |
|
BR 486 Botuverá – Brusque |
KM |
19 |
|
SC 429 Lontras – Presidente Nereu |
KM
|
29
|
|
SC 431 São Bonifácio – Águas Mornas – BE 282 |
KM |
35 |
|
SC 466 Seara – Nova Itá |
KM |
19 |
|
SC 452 Herciliópolis – BR 153 |
KM |
16 |
|
SC 453 Salto Veloso – Herciliópolis |
KM |
19 |
|
SC 452 Água Doce – Herciliópolis |
KM |
23 |
|
SC 458 Ouro – Encruzilhada Ouro – Joaçaba |
KM |
28 |
|
SC 466 Xanxerê Linhas – das Palmeiras |
KM |
25 |
|
SC 471 – BR 282 – Flor do Sertão |
KM |
24 |
|
SC 471 Palma Sola – Entroncamento SC 473 |
KM |
13 |
|
SC 473 Entroncamento SC 471 – Campo Erê |
KM |
17 |
|
SC 482 Rio Fortuna – Braço do Norte |
KM |
21 |
|
SC 448 Turvo – Meleiro |
KM |
12 |
|
SC 450 Praia Grande – Seara do Faxinal – Divisa SC RS |
KM |
13 |
|
Restauração de Rodovia |
|
|
140.000 |
SC 470 – Ilhota – BR 101 |
NÚMERO |
1 |
|
Implantação de Rodovia |
|
|
396.000 |
Sc 458 Campo Belo do Sul – Anita |
NÚMERO |
1 |
|
SC 427 – Petrolândia – BR 282 |
NÚMERO |
1 |
|
Implantação e Pavimentação de Rodovia |
|
|
1.500.000 |
SC 419 Itaiópolis - Bonsucesso |
NÚMERO |
1 |
|
Restauração de Ponte |
M |
942 |
523.000 |
Construção de Outras Obras Ligadas ao Transporte |
NÚMERO |
5 |
636.780 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM – DER
TRANSPORTE
TRANSPORTE URBANO CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 |
||
Unid. Medida |
Quantidade |
Custo |
|
Restauração de Ponte |
|
|
4.925.000 |
Restauração da Ponte Hercílio Luz |
NÚMERO |
1 |
|
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM – DER
CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Administração |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
8.049.785 |
Administração Financeira |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
808 |
Transporte Rodoviário |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários |
179.190.909 |
Transporte Urbano |
Tranf. Rec. do Tes. - Ordinários |
4.925.000 |
ÓRGÃO/UNIDADE | FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Departamento de Estradas de Rodagem – DER |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Transf. Rec. Tes. –Op. C. Ext. Tranf. Rec. Tes. –Rec. de Conv. Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
192.166.502 49.554.593 140.914.400 8.134.053 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES E TERMINAIS – DETER
TRANSPORTE
ADMINISTRAÇÃO
META FÍSICA |
1992/95 |
|
UNIDADE DE MEDIDA |
QUANTIDADE |
|
Capacitação de Recursos Humanos da Administração Pública |
Evento |
140 |
TRANSPORTE
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
|
1992/95 |
|
UNID. MEDIDA |
QUANTIDADE |
CUSTO |
|
Construção de Terminal Rodoviário de Passageiros |
M2 |
51.985 |
778.679 |
Ampliação de Terminal Rodoviário de Passageiros |
M2 |
4.900 |
73.398 |
Reforma de Terminal Rodoviário de Passageiros |
NÚMERO |
5 |
334.601 |
Implantação de Abrigos de Passageiros |
NÚMERO |
1.800 |
288.000 |
Ampliação e Reforma de Terminal Rodoviário de Passageiros |
NÚMERO |
7 |
126.000 |
TRANSPORTE
TRANSPORTE HIDROVIÁRIO CR$ 1.000,00
META FÍSICA |
1992/95 | ||
UNID. MEDIDA |
QUANTIDADE |
CUSTO |
|
Construção de Terminal Hidroviário |
NÚMERO M2 |
15 8.080 |
121.026 |
TRANSPORTE
PLANEJAMENTO GOVERNAMENTAL
META FÍSICA |
1992/95 |
|
UNIDADE DE MEDIDA |
QUANTIDADE |
|
Desenvolvimento de Estudos, Pesquisas e Projetos |
|
|
Setor Hidroviário |
NÚMERO |
5 |
Setor Rodoviário |
NÚMERO |
11 |
PROGRAMAÇÃO FINANCEIRA 1992/95
DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES E TERMINAIS – DETER CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Administração | Rec. Out. Fontes-Rec. Dir.Arrec. | 2.754.912 |
Planejamento Governamental | Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec | 210.700 |
Transporte Rodoviário | Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
20.000 2.494.914 |
Transporte Hidroviário |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
4.000 117.026 |
ÓRGÃO/UNIDADE | FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Departamento de Transportes e Terminais – DETER |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
24.000 5.577.552 |
PLANO PLURIANUAL
PROGRAMAÇÃO FÍSICO-FINANCEIRA 1992/95
FUNDO ESTADUAL DE TRANSPORTES
TRANSPORTE
TRANSPORTE RODOVIÁRIO
META FÍSICA |
1992/95 |
|
UNIDADE DE MEDIDA |
QUANTIDADE |
|
Transferências de Recursos |
NÚMERO |
|
FUNDO ESTADUAL DE TRANSPORTES CR$ 1.000,00
PROGRAMA |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Transporte Rodoviário |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
2.320.000 4.512.000 |
ÓRGÃO/UNIDADE |
FONTE |
RECURSOS 1992/95 |
Fundo Estadual de Transportes |
Tranf. Rec. do Tes. – Ordinários Rec. Out. Fontes-Rec. Dir. Arrec. |
2.310.000 4.512.000 |
VILSON PEDRO KLEINUBING
Governador do Estado
LEI PROMULGADA Nº 8.548, de 20 de março de 1992
Procedência: Governamental
Natureza: PL 251/91
Veto Parcial rejeitado – MG 493/91
DO. 14.408 de 24/03/92
Promulgada pelo Governador
Fonte: ALESC/Div. Documentação
Aprova o Plano Plurianual para o quadriênio 1992/1995 e dá outras providências.
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SANTA CATARINA,
Faço saber a todos os habitantes deste Estado que a Assembléia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte Lei:
Art. 1º Fica aprovado o Plano Plurianual para o quadriênio 1992 – 1995, que esta Lei se publica.
Art. 2º Para efeito de interpretação, aplicação, acompanhamento, avaliação e atualização do Plano Plurianual, consideram-se:
I – diretrizes e conjunto de critérios de ação e decisão que disciplinam e orientam a atuação dos órgãos e entidades da administração pública;
II – objetivos os resultados a serem alcançados pela administração pública;
III – metas a especificação física ou monetária dos objetivos estabelecidos.
Parágrafo Único – Os objetivos e as metas físicas constantes do Plano Plurianual que não estejam monetariamente quantificados serão atendidos com os recursos globais previstos, ou que venham a ser destinados por lei aos órgãos e entidades que devam cumprí-los
Art. 3º Os valores constantes do Plano Plurianual, orçados a preços de junho de 1991, serão atualizados monetariamente em cada exercício financeiro, de acordo com o estabelecido na respectiva Lei de Diretrizes Orçamentárias ou Lei Orçamentária Anual.
Art. 4º A contrapartida do Estado no Programa de Recuperação da Qualidade de Vida da Região Sul de Santa Catarina (PROVIDA – SC) e no Programa Global e Integrado de Defesa Contra Enchentes correrá à conta dos recursos fixados para órgãos e entidades da administração pública especificados no Plano Plurianual.
Art. 5º As ações dos órgãos e entidades da administração pública que tenham relação direta e indireta com a Região Oeste, passam a constituir o programa Grande Oeste para Mercosul.
Art. 6º As despesas de capital, as despesas correntes decorrentes das de capital e as relativas aos programas de duração continuada da Assembléia Legislativa, do Tribunal de Contas, do poder Executivo, do Poder judiciário e do Ministério Público não mencionadas no Plano Plurianual serão fixadas nas leis orçamentárias anuais, observado o disposto nas respectivas leis de diretrizes orçamentárias.
Art. 7º A lei que promover alteração na estrutura organizacional da administração pública do poder Executivo indicará o órgão ou entidade que deverá cumprir os objetivos e metas previstos no Plano Plurianual para seus antecessores, ou, no caso de cessação total ou parcial de atividade, o destino dos recursos correspondentes.
Parágrafo único – Essa disposição aplica-se, no que couber, aos fundos.
Art. 8º O Plano Plurianual só pode ser alterado mediante lei específica, devendo o Projeto ser encaminhado à Assembléia Legislativa por ocasião da abertura da sessão legislativa.
Parágrafo único. As alterações do Plano terão por finalidade o seu ajustamento às circunstâncias emergentes no contexto social, econômico e financeiro, bem como a continuidade da reestruturação da despesa pública estadual de forma a assegurar o aumento dos níveis de investimento público, em especial os voltados para a área social e a infra-estrutura econômica.
Art. 9º Até oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro de 1992, o Poder Executivo encaminhará à Assembléia Legislativa projeto dispondo sobre a regionalização do Plano Plurianual, o qual, transformado em lei, substituirá o aprovado pela presente lei.
Parágrafo único. A mensagem que encaminhar esse projeto de lei explicará:
I – os critérios adotados para delimitação das regiões e a repartição de recursos entre elas;
II – as regiões e os Municípios que requeiram investimentos prioritários e os recursos correspondentes;
III – os programas e prioridades de caráter estadual global e os recursos destinados a seu atendimento.
Art.10. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 11. Revogam-se as disposições em contrário.
Florianópolis, 20 de março de 1992.
VILSON PEDRO KLEINUBING
Governador do Estado